Johan Julius Christian Sibelius, conhecido como Jean Sibelius (Hämeenlinna, 8 de dezembro de 1865 — Järvenpää, 20 de setembro de 1957), foi umcompositor finlandês de música erudita, e um dos mais populares compositores do fim do século XIX e início do XX. Sua música também teve importante papel na formação da identidade nacional finlandesa.
Sibelius nasceu numa família sueco-finlandesa cuja língua materna era o sueco e residia na cidade de Hämeenlinna, no Grão-Ducado da Finlândia, então pertencente ao Império Russo. Seu nome de batismo é Johan Julius Christian Sibelius, conhecido pelo hipocorístico Janne por sua família, mas ainda seus anos de estudo ele teve a ideia de usar a forma francesa de seu nome, Jean. A ideia veio após ter visto uma pilha de cartões postais de seu tio Johan, o irmão mais velho de seu pai, o Dr. Christian Gustaf Sibelius, que era médico na guarnição militar de Hämeenlinna. O nome Johan lhe fora dado em homenagem a esse tio, que era capitão de navio e tinha morrido em Havana, em 1863. O prenome Jean era usado por Johan quando estava no exterior.
Significativamente, indo ao encontro do largo contexto do então proeminente movimento Fennoman e suas expressões do nacionalismo romântico, sua família decidiu mandá-lo para um importante colégio de língua finlandesa, e ele frequentou o The Hämeenlinna Normal-lycée de 1876 a 1885. O nacionalismo romântico ainda iria se tornar uma parte crucial na produção artística de Sibelius e na sua visão política.
Parte importante da música de Sibelius é sua coleção de sete sinfonias. Assim como Beethoven, Sibelius usou cada uma delas para trabalhar uma ideia musical e/ou desenvolver seu próprio estilo. Suas sinfonias continuam populares em gravações e salas de concerto.
CONCERTO FINLÂNDIA
Dentre as composições mais famosas de Sibelius, destacam-se: Concerto para Violino e Orquestra em ré menor (obra de grande expressão, melodiosidade profunda e virtuosismo, que goza de grande popularidade entre os violinistas e o público, tornando-se em um dos concertos para violino mais executados nas salas de concerto), Finlandia, Valsa Triste (o primeiro movimento da suíte Kuolema), Karelia Suite e O Cisne de Tuonela (um dos quatro movimentos daLemminkäinen Suite). Outros trabalhos incluem peças inspiradas no poema épico Kalevala, cerca de 100 canções para piano e voz, música incidental para 13 peças, uma ópera (Jungfrun i tornet, A Senhora na Torre), música de câmara, peças para piano, 21 publicações separadas para coral e músicas para rituaismaçônicos. Até meados de 1926 foi prolífico; entretanto, apesar de ter vivido mais de 90 anos, ele quase não completou composições nos últimos 30 anos de sua vida, após sua Sétima Sinfonia em 1924 e o poema musicado Tapiola em 1926.
Bem no centro do Parque Sibelius, que liga Mannerheimintie ao mar, há um monumento que faz ressoar o canto dos pássaros na Primavera e o som dos trovões no Inverno. Trata-se de uma montagem de quase 600 tubos de aço que se assemelham a um órgão, uma homenagem de Eila Hiltunen a Jean Sibelius, compositor finlandês que, por mais irónico que pareça, nunca compôs música para esse instrumento.
O monumento foi fruto de um concurso lançado pela Sociedade Sibelius, fundada logo após a morte do compositor, em 1957. Eila Hiltunen sagrou-se vencedora com esta peça, mas não sem ser alvo de muitíssimas críticas e tema de debate público durante anos.
O monumento foi fruto de um concurso lançado pela Sociedade Sibelius, fundada logo após a morte do compositor, em 1957. Eila Hiltunen sagrou-se vencedora com esta peça, mas não sem ser alvo de muitíssimas críticas e tema de debate público durante anos.
É que o primeiro monumento público abstracto da Finlândia, uma fonte de cobre precisamente da autoria de Eila, tinha sido inaugurado apenas em 1961, ano de abertura da competição, e essa vertente artística ainda não era vista com bons olhos pela sociedade. O comité do concurso usou então este argumento para convencer Eila a acrescentar um elemento figurativo à obra: o busto do compositor. Todavia, a suposta solução transformar-se-ia num novo problema. Considerou-se que a escultura não era representativa de Sibelius nos seus últimos anos de vida, quando atingiu o auge da carreira, mas enquanto novo, e que estava completamente desenquadrada dos planos paisagísticos do parque.
Com a evolução dos tempos, os senãos foram ultrapassados e o Monumento a Sibelius é, hoje em dia, um dos mais emblemáticos de Helsínquia e até mesmo da Finlândia. Há chefes de Estado e celebridades que viajam até lá especialmente para o ver e muitos deles exigem conhecer Eila, a escultora, em pessoa.
Com a evolução dos tempos, os senãos foram ultrapassados e o Monumento a Sibelius é, hoje em dia, um dos mais emblemáticos de Helsínquia e até mesmo da Finlândia. Há chefes de Estado e celebridades que viajam até lá especialmente para o ver e muitos deles exigem conhecer Eila, a escultora, em pessoa.
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