sexta-feira, 31 de maio de 2013

40 MILHÕES DE VOTOS

ALGUÉM PODE DUVIDAR 
DA PALAVRA 
DE HÉLIO BICUDO?


UM MÉDICO CUBANO

DO BLOG DO NOBLAT


HISTÓRIA DE UM MÉDICO CUBANO POR SANDRO VAIA

O Dr. Gilberto Velazco nasceu em 1980 em Havana e recebeu seu diploma de médico em 15 de julho de 2005.
No depoimento que me deu por e-mail e por telefone, disse que a sua graduação foi antecipada em um ano depois de uma “formação crítica e gravemente ruim”, excessivamente teórica, feita através de livros desatualizados, velhos, rasgados, faltando páginas, além de “uma forte doutrinação política”.
No hospital onde fez residência havia apenas dois aparelhos de raio X para atender todas as ocorrências noturnas de Havana e não dispunha sequer de reagentes para exames de glicemia.
Pouco adiantava prescrever remédios para os pacientes porque a maioria deles não estava disponível nas farmácias.
A situação médica no país é tão precária que Cuba está vivendo atualmente uma epidemia inédita de cólera e dengue.
Em 2 de fevereiro de 2006 foi enviado à Bolívia numa Brigada Médica de 140 integrantes -14 grupos de 10 médicos cada - que iria socorrer vítimas de inundações que nunca chegou a ver.


No voo entre Cuba e a Bolívia conversou sobre assuntos médicos com o vizinho de poltrona e descobriu que ele não era médico, mas provavelmente oficial de inteligência cubana. Calcula que em cada 140 médicos 10 eram paramilitares.
Na Bolívia, onde lhe disseram que iria permanecer por 3 meses, ficou sabendo que deveria ficar no mínimo por 2 anos, recebendo 100 dólares de salário por mês e que a família receberia 50 dólares em Cuba - quantia que, segundo ele, nunca foi paga.
Viveu e trabalhou em Santa Cruz de la Sierra e em Porto Suarez, na fronteira com o Brasil.
Todos os componentes da Brigada recebiam um draconiano regulamento disciplinar de 12 páginas, dividido em 11 capítulos, que fixava desde horários e requisitos para permissões de saída até regras para relações amorosas com nativos e punia contatos com eventuais desertores.
Os médicos verdadeiros eram vigiados pelos falsos médicos que, segundo Gilberto, andavam com muito dinheiro e armas. Ainda assim, o Dr. Gilberto, em 29 de março de 2006, conseguiu pedir formalmente asilo político à Polícia Federal em Corumbá e foi enviado a São Paulo, onde ficou 11 meses.
Pediu à Polícia Federal a regularização de sua situação para poder fazer os Testes de Revalidação Médica exigidos pelo Conselho Federal de Medicina, mas o pedido de asilo foi negado.
Como o prazo de refúgio concedido pelo Conare - Comitê Nacional para os Refugiados - terminava em fevereiro de 2007, pediu asilo aos EUA no consulado de São Paulo, e em 2 de janeiro de 2007 viajou para Miami, Flórida, onde vive agora.
A família do Dr. Gilberto foi penalizada por sua deserção com 3 anos de proibição de viagem ao exterior, mas atualmente vive com ele na Flórida.
Ele trabalhou para uma empresa internacional de seguros de saúde, onde chegou a receber 50 mil dólares anuais, e atualmente está estudando para concluir os exames de revalidação de seu diploma médico nos EUA.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez. E.mail: svaia@uol.com.br

UM CHORO CONTROLÁVEL

VEREADOR DO PT RECEBE BOLSA FAMÍLIA!

Blog de Reinaldo Azevedo

A farra – Vereadores recebem Bolsa Família no Maranhão

Por Raimundo Garrone, Odilon Rios E Cristiane Sampaio, no Globo:

A investigação sobre a origem da onda de boatos levou a denúncias contra vereadores de pequenos municípios maranhenses que também estão recebendo o Bolsa Família. Em Coroatá, a 247 quilômetros de São Luís, o vereador Juscelino do Carmo Araújo (PT) foi denunciado por receber o benefício mesmo tendo declarado à Justiça Eleitoral possuir patrimônio de R$ 320 mil. O caso foi denunciado na Câmara Municipal pelo vereador Júnior Buhatem (PMDB).
Já em Fortaleza dos Nogueiras, a 661 quilômetros de São Luís, a denúncia também foi em sessão da Câmara, contra o vereador Edimar Dias (PSD). O prefeito do município, Elimar Nogueira (PR), que fez questão de acompanhar a sessão, disse que tem provas. “ O cidadão está, desde o seu primeiro mandato, recebendo auxílio da Bolsa Família junto com sua esposa? Isso não precisa ser apurado, tenho documentos, fomos à Caixa, e o dinheiro está sendo depositado na conta do vereador”, acusou Elimar. A Polícia Federal, que está investigando os boatos no Maranhão, não quis se pronunciar sobre o assunto.
(…)

SE VOCÊ GOSTA DE CERVEJA...

...COMPRE UM IPAD!



http://www.youtube.com/watch_popup?v=6a8Eimr-fm0

NOVA LEI PROÍBE SOM ALTO

em carros parados nas ruas 

... EM SÃO PAULO!


Jovens dançam sob a música de veículo parado.
Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress
Proposta dos vereadores Coronel Camilo (PSD), Dalton Silvano (PV) e do atual senador Antonio Carlos Rodrigues (PR), foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) nesta quinta-feira (30 de maio).

O projeto proíbe o uso de aparelhos portáteis, instalados em veículos estacionados, que emitam sons altos (acima de 50 decibeis). Incluem-se rádio, vídeo, televisão, Ipods, sons em geral, DVDs, instrumentos musicais e CDs. A proposta é, ressalte-se, de âmbito municipal, abrangendo a cidade de São Paulo.

Somente após a regulamentação - a qual ocorrerá em 60 dias - passará a haver fiscalização. A regulamentação decidirá o horário de valia. Por enquanto, o projeto define o período de 22 h às 8 h, diariamente.

Aqueles que desrespeitarem a lei poderão ser multados em R$1000,00, sendo o valor dobrado na reincidência e quadruplicado na terceira vez. Sujeitos flagrados desrespeitando a lei que se recusarem a diminuir o som alto poderão ter o aparelho de som ou o veículo apreendido. 

O que pensa acerca desta lei? Uma evolução, protegendo a ordem pública, a cidadania e evitando a poluição auditiva ou uma limitação errônea da liberdade individual? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.

ISTO É MECENATO!

QUANDO ESTIVER EM MÉXICO, 
NÃO PERCA ESTE MUSEU!



El Museo Soumaya. Expone parte de la colección privada de arte del empresario mexicano Carlos Slim. Su nombre honra la memoria de Soumaya Domit Gemayel, esposa del empresario, fallecida en 1999. El museo cuenta con más de 66 mil obras de arte de todas las épocas, incluyendo esculturas de la época prehispánica de Mesoamérica, pintura mexicana del siglo XX, y un extenso repertorio de obras de maestros como Salvador Dalí, Auguste Rodin, Bartolomé Esteban Murillo y Tintoretto, entre muchos otros, por lo que es considerado uno de los más completos de su tipo.

BOLSA FAMÍLIA: OUTRO OLHAR

 O boato do fim da Bolsa Família, por estas armadilhas do destino, ocorreu exatamente no momento em que a convenção tucana lançava Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato à presidência em 2014. Também aconteceu, casualmente, na véspera de uma segunda-feira em que a presidente Dilma estaria encontrando o seu outro adversário em 2014, Eduardo Campos (PSB-PE), no seu estado, em compromisso oficial. Além disso, para completar toda esta fatalidade, os boatos se espalharam justamente no Nordeste, maior reduto eleitoral do governador de Pernambuco, mas também a região que garantiu as vitórias de Lula e Dilma, nas últimas três eleições. Ainda bem que a Caixa Econômica Federal estava de plantão no domingo (!!) para a complexa operação de liberar todos os saques e ainda manter os caixas abastecidos,  impedindo uma tragédia. Ainda bem que a presidente, lá de cima do palanque, desmentiu tudo com veemência, chamando de criminosos os responsáveis (ainda não encontrados, assim como os aloprados) pela falsa notícia. Ainda bem que a Dilma teve a bênção divina de estar lá, no Nordeste, seu maior reduto eleitoral e maior usuário do benefício, para desmentir tudo e reafirmar que a Bolsa Família jamais acabará, que tudo não passou de um "boato falso". Porque só faltava algum oposicionista maldoso, conforme suspeitas da Maria do Rosário, diante de tantas casualidades,  cometer a injustiça de pensar que o PT pudesse estar por trás de tudo. Logo o PT, um partido tão sério e que nunca espalhou um boato nesse país. 
Comentários:
Plantão no domingo pra abastecimento dos caixas eletrônicos?

Antecipação da data de saque (?????).Isso procede? Quer dizer que benefícios podem ser sacados antes da data base? Ineditismo total!
Desde quando a Caixa Econômica Federal tem bola de cristal para poder estar de plantão no domingo para a complexa operação de liberar todos os saques e ainda manter os caixas abastecidos ?
Por que será que ao invés de implementar a operação na Caixa no domingo, o governo não colocou o Banco para negar o boataria desde o início ?
Pergunta-se:
1) É normal antecipação de recebimentos no Bolsa Família que é mensal?

2) Basta ir na Caixa e sacar o benefício que ainda vai ser paga em mês futuro?

3) Como a Caixa conseguiu prover os caixas eletrônicos de 12 estados com 150 milhões em um final de semana?

4) Ela estava preparada para pagar parcelas extras do Bolsa Família diante de um imprevisto (boato) como o que aconteceu?

5) Se tinha tanta agilidade assim, para rechear os caixas de 12 estados, será que "previu" ou sabia que isso iria acontecer?
 
6) Quem teria possibilidade de se comunicar com os bolsistas senão o próprio governo que tem os cadastros e os prefeitos de municípios?
 
Acredito que qualquer bancário sabe que o numerário na tesouraria ao final do dia é recolhido aos cofres do Banco do Brasil.
Como a CEF tinha esse dinheiro nas agências?
Como os funcionários da CEF estariam no trabalho sem prévio aviso?

Esquisito, muito esquisito, suspeita não,
certeza de armadilha petralha.

CHARLES CHAPLIN, O MAGO.

MORALIDADE BÍBLICA




quinta-feira, 30 de maio de 2013

A IMAGINAÇÃO NUNCA É DEMAIS!

CONFORME EU RECEBI....

ELES ESCONDEM MUITA COISA DA GENTE!

Os EUA e outros Governos Mundiais se esquecem que os tempos atuais são de revelação e não há mais Verdade Escondida.
 
Só quem não quiser ver ou conhecer a verdadeira história da Humanidade, do Planeta e do Universo permanecerá incauto...




TAM CONSTRANGE VIOLONISTA

ESTA COMPANHIA GOSTA DE DEMONSTRAR PREPOTÊNCIA

Sebastião Tapajós
TAM patrocinou na manhã de ontem (27), no aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro), um deprimente espetáculo de truculência e deselegância – desnecessariamente, diga-se de passagem – contra o violonista Sebastião Tapajós e os músicos que o acompanham no projeto “Da Lapa ao Mascote”.
A companhia aérea impediu que o santareno embarcasse no voo 3420, com chegada em Santarém às 15h10, com seu inseparável violão.
Foi a primeira vez em mais de 30 anos de carreira, com milhagem internacional graúda, inclusive, que o artista se deparou com tal exigência.
Para não perder a viagem, Sebastião Tapajós teve que despachar o seu caríssimo instrumento.
Tiveram que fazer idêntica ação os demais integrantes da trupe amazônica.

NOVAS IMAGENS DA SAGRADA FAMÍLIA (GAUDI)


HOTEL GLÓRIA, UM PATRIMÓNIO PERDIDO

SÓNIA RABELLO
Não houve tempo para que os cariocas lamentassem a perda do Hotel Glória. Hoje, pouco resta do local que já foi um imponente hotel que hospedou celebridades e Chefes de estado, além de espetáculos em seu inesquecível teatro. Resta o casco.  O conteúdo que lhe completava, foi-se.
Entre outras más notícias para a memória da Cidade, em nota publicada em sua coluna, o jornalista Fernando Molica relata que ao longo das obras, seis painéis pintados em 1960, pelo ceramista português João Martins para o Hotel Glória foram destruídos pelo grupo EBX, durante a reforma do prédio.
Os seis painéis pintados destruídos
Segundo a empresa, as gravuras estariam “chumbadas e embutidas em colunas de concreto”, o que impediu a sua retirada.
Em março de 2012, durante o meu mandato na Câmara Municipal do Rio, tomamos algumas providências, por meio do nosso gabinete parlamentar, referente ao Hotel Glória, nos limites impostos pela Constituição. (Leia mais)
Em carta escrita à assessoria de imprensa do Hotel Glória, a filha do artista plástico, Rachel Martins, lamentou a ação e a falta de respeito ao trabalho do seu pai.
“Meu pai, o artista plástico João Martins, sempre disse: `Minha filha, dinheiro não significa cultura´.
Mestre João Martins (1928-2008)
Guardo, até hoje, o cartão-postal que meu pai escreveu para minha mãe, quando estava colocando os painéis no Hotel Glória. Ainda novo, recém-chegado de Portugal, dizia: `Estou sendo tratado como rei, não se preocupe´.
No começo de 2008, estive pela última vez no Hotel Glória, visitando o Salão Rugendas, e todos os painéis estavam lá, preservados. Impecáveis. Como mostram as fotos. Os painéis pintados à mão – e queimados no forno – pelo meu pai na cerâmica da qual era dono em São Paulo, entre as décadas de 1960 e 1980 – conhecida como Atelier Artístico Martins, no Morumbi – ficaram no Hotel Glória por mais de 50 anos.
Minha alma dói diante de tanta falta de sensibilidade (até porque, desde o começo das negociações para a venda do imóvel, entrei em contato várias vezes com as assessorias, não só do Hotel Glória, mas também do barco Pink Fleet, que pertence ao milionário. Inclusive escrevi um e-mail para o próprio Eike Batista.
Caso tivessem me dado retorno, certamente o destino dos painéis seria outro. Custo a acreditar que as obras não pudessem ser removidas (tenho certeza de que se meu pai estivesse vivo, certamente saberia como retirá-las das colunas, até porque era um mestre nessa e em outras artes).
Ontem (31/01/2011), saiu mais uma nota na coluna Victor Hugo informando sobre a destruição dos painéis. Fico aqui a imaginar uma marreta quebrando tudo, sem piedade.
Trajetória
Seria difícil, em poucas linhas, contar a história de meu pai, um português que veio de Coimbra, para o Brasil, em 1954, e que já nasceu com o dom das artes. O que posso dizer é que durante as décadas de 1960 e 1980 ele fez vários trabalhos, principalmente em São Paulo, para a sociedade paulistana, incluindo Juscelino kubitschek, Ulisses Guimarães, Olavo Setúbal, o playboy Baby Pignatari – que na época era casado com a princesa Ira de Furstenberg -, e muitos outros. Também trabalhou um tempo com Burle Marx, além de ter trabalhos em outros lugares do Brasil. Também foi diretor artístico da cerâmica Ornato, em Vitória, e da cerâmica Eliane, em Criciúma, onde deixou centenas de trabalhos.
Meu pai não era, com certeza, um empresário, tanto que tudo que ganhou perdeu. Tinha alma de artista. Ele gostava mesmo era de se trancar e fazer arte (cerâmica, pintura em telas, esculturas, entre outras). No final da vida, era só o que fazia. Mas, já desiludido com a desvalorização da arte, deixou uma carta, onde comunicava aos filhos que todas as obras feitas por ele nos últimos anos não deveriam ser vendidas ou doadas, mas permanecer com os cinco herdeiros.
Por isso, hoje, meu pequeno apartamento parece uma galeria de arte (nem tenho onde colocar tantas obras). Mas, pelo menos, elas estão aqui, preservadas. Na verdade, tem uma frase que certa vez meu pai me disse que resume bem sua alma de artista:
`Minha querida quando vendo uma obra, é como se estivesse vendendo um filho´. Alguém assim, vamos concordar, jamais saberia mensurar em cifrões o seu trabalho. Era apenas pura inspiração. Arte pela arte.
Os painéis do Hotel Glória eram apenas uma parte do acervo de mestre João Martins – que, por ironia do destino, tem muitas obras assinadas como João Ninguém (em mais um momento de pura inspiração). E eu estou em busca de todas elas. Peço, gentilmente, que as pessoas que tiverem obras dele, por favor, entrem em contato comigo. Quero apenas as fotos para documentá-las. E caso não as queiram mais, gostaria de ficar com elas. O que não quero é que tenham o mesmo destino dado aos painéis do Hotel Glória. E talvez, num futuro, colocar à disposição numa fundação.
Quero agradecer imensamente a jornalista Claudia Feliz, que descobriu toda essa história através de uma mensagem minha no Facebook. Ela identificou a importância de publicar uma nota, sem a qual eu jamais saberia o trágico destino dado aos painéis do Hotel Gloria.”
Atenciosamente
Rachel Martins

ORIGEM DOS NÚMEROS ARÁBICOS...

     ... QUE NA REALIDADE VÊM DA ÍNDIA!




Os algarismos arábicos ou árabes, foram trazidos da Índia para o Ocidente há muitos séculos atrás e são aqueles que ainda usamos nos nossos dias.
Os números que escrevemos são formados pelos algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9.
Alguma vez pensaste porque 1 é “um”, 2 é “dois”, 3 é “três”, …???
Existem diversas explicações para a origem destes números, algumas delas bastante interessante que apontam em argumentos bem construídos mas que, no entanto, não são reais.
Um exemplo disso é o que se apresenta a seguir, que assenta a origem dos números arábicos no número de ângulos existentes no desenho de cada algarismo.
Apesar de não ser a verdadeira história da origem destes números não deixa de ser bastante interessante e curiosa.

Resultado de imagem para números arábicos

HUMOR?

EXTRATERRESTRES?

CONTINUO MUITO CÉTICO, MAS, SE NÃO FOR MONTAGEM ELEMENTAR, É INTRIGANTE, SEM DÚVIDA...




A DISCRIÇÃO É SEMPRE A MAIOR ELEGÂNCIA!

. E A MAIOR ELEGÂNCIA É NÃO SER OSTENSIVO

https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=d80861bad9&view=att&th=13ef4767d73e56e9&attid=0.1&disp=safe&zw

quarta-feira, 29 de maio de 2013

SOBRE OLAVO BILAC


                OLAVO BILAC E O EXÉRCITO

    “‘Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/Perdeste o senso!’E eu vos direi, no entanto,/Que, para ouvi-las, muita vez desperto.../E abro as janelas, pálido de espanto...”
“Última flor do Lácio, inculta e bela,/És, a um tempo, esplendor e sepultura”.
“Salve, lindo pendão da esperança,/ Salve símbolo augusto da Paz!”.
Esses versos, de diferentes poemas de Olavo Bilac, que aprendemos (e cantamos) na escola secundária, são hoje considerados, pela maioria dos leitores, como provenientes de um pitoresco poeta parnasiano, cuja poesia, superficial, beletrista, talvez piegas, teve seu conteúdo sacrificado à busca da forma perfeita, do rebuscamento, do preciosismo, da raridade vocabular.
O jornalista, cronista, poeta, inspetor de ensino, delegado diplomático, um dos fundadores de Academia Brasileira de Letras, Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918), eleito “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, entretanto, foi um importante ator do debate público no início do século 20.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) – da qual o Brasil participou enviando uma missão médica e oito navios que não chegaram a entrar em combate devido ao fim do conflito – despertou, nas elites nacionais, preocupações mais intensas com a vulnerabilidade militar do país e com o papel que o exército deveria desempenhar diante do inimigo externo e da sociedade. Um dos pontos centrais desse debate foi a adoção do serviço militar obrigatório, instituído por lei em 1908, mas até aquele momento não implementado, em grande parte por falta de verbas.
Um grupo de oficiais do exército, chamados de “jovens turcos” por analogia com os oficiais turcos que haviam implantado um estado laico na Turquia mulçumana, muitos dos quais tinham servido na Alemanha, e que fundaram, em 1913, aimportante revista A Defesa Nacional, ainda hoje editada, pretendiam modernizar o exército, tornando-o mais técnico e profissional.
    Embora para os “jovens turcos” a defesa externa do país constituísse a missão precípua do exército, eles não descartavam a intervenção interna como motor do desenvolvimento da sociedade, atuando a força como fator de transformação político-social, ao educar e organizar os cidadãos de uma sociedade que consideravam atrasada. Defendiam o serviço militar obrigatório como instrumento de extensão do papel do exército, de incorporação dos cidadãos à instituição militar, facilitando, assim, a disciplina, a educação, a transformação do povo.
    Em posição próxima à dos “jovens turcos”, Olavo Bilac interveio no debate que se travava nacionalmente acerca da obrigatoriedade do serviço militar, afirmando que um dos papéis mais importantes das forças armadas era a educação cívica dos cidadãos, e que isso seria obtido ao se atrair todas as classes sociais para os quartéis.
    Bilac via o serviço militar obrigatório como a salvação do Brasil, algo que igualaria a nação, elevando os de classe mais baixa ao nível das classes mais altas; neste sentido, defendia a militarização de todos os civis. Acreditava que as forças armadas forneceriam a ordem e a disciplina necessária à ascensão do país ao padrão das “grandes nações civilizadas”. O oficial seria o “sacerdote do culto à pátria”, o regenerador, o disciplinador, e não teria ambições políticas. Seu papel seria apenas de preparar o país para ser governado pela classe média esclarecida.   
    O poeta percorreu o país levando sua mensagem a auditórios que lotavam para ouvir suas conferências. Afirmava não ser militarista, não pretender entregar o país a um governo militar, mas, sim, utilizar o exército como fator de integração, desenvolvimento e elevação do Brasil. Os oficiais deveriam instruir o povo, mantendo-se, porém, politicamente neutros, distantes das disputas pelo poder, a fim de preservarem a confiança, o crédito, o respeito de todos.
    Olavo Bilac morreu em 1918; parte de suas idéias foram encampadas pelos militares, que o viam como grande aliado e amigo. O serviço militar obrigatório fora implementado em 1916.  
    O dia do aniversário de Bilac, 16 de dezembro, foi estabelecido, por decreto, em 1939, como Dia do Reservista; em 1966, o primeiro presidente do regime militar, Castello Branco, conferiu ao poeta o título de Patrono do Serviço Militar.
    Seus poemas, a despeito do cerrado combate que lhes promoveu o Modernismo, ainda podem ser lidos com prazer, em particular pela rara combinação de uma inspiração genuinamente espontânea expressa através de um rigor técnico sem concessões, o que lhes conferem um frescor, um vigor, uma autenticidade, inesperados num poeta parnasiano.
    Suas idéias acerca do papel social do exército ainda cabem: num país que continua carente de “civilização”, o exército, ao abrir estradas, ao oferecer assistência médico-odontológica, ao alfabetizar, ao socorrer a população em calamidades, ao combater o crime organizado, não se encontra distante do pensamento bilaquiano. Afinal, subsidiariamente, a missão do exército brasileiro é participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil.
    Marcos A. P. Ribeiro


VERDADE SEJA DITA!

Há poucos dias a imprensa engajada veiculou farto noticiário sobre uma suposta transformação de Lula como um novo colunista do The New York Times, jornal mundialmente conhecido. De acordo com o rasgar de sedas dos vermelhinhos, o apedeuta é, a partir deste acontecimento, o suprassumo da altíssima intelectualidade brasileira, apesar de nunca ter lido sequer um livro.
Pois bem. Uma internauta brasileira resolveu indagar do The New York Times sobre essa história de ele se transformar em articulista do jornal e este encaminhou uma resposta à interessada, esclarecendo qual a relação de Lula com esse veículo da imprensa norte-americana. Em primeiro lugar, colocamos abaixo a mensagem original do jornal, já publicada numa coluna do blog de Reinaldo de Azevedo (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ). E, em seguida, a tradução do que ali está em inglês:  Dumont
 
 
Thank you for writing. Former President Lula is not writing a column for The Times. He is writing a column for The Times’s Syndicate, which represents clients worldwide and sells their work to other media. The Times has had many writers like President Lula who have sold their work through The Times, including Richard Branson, Noam Chomsky, Mikhail Gorbachev and Jack Welch. Basically, The Times takes their writing, shapes it into articles, and offer them to clients for a fee. President Lula will not appear regularly on the pages of The Times or within nytimes.com. Again, thank you for writing. Weappreciate your feedback.
Best,
Meg Gourley
Assistant to the Public Editor
The New York Times
 
 
Aqui, a tradução:
 
Obrigado por escrever. O ex-presidente Lula não está escrevendo uma coluna para o The Times. Ele está escrevendo uma coluna para The Time´s Syndicate, que representa clientes em todo o mundo e vende seus trabalhos para outras mídias. The Times teve muitos escritores como o presidente Lula que venderam o seu trabalho através dos tempos, incluindo Richard Branson, Noam Chomsky, Mikhail Gorbachev e Jack Welch. Basicamente, o The Times recolhe seus textos, molda-os em artigos, e oferece-os aos clientes por uma taxa.. O presidente Lula não vai aparecer regularmente nas páginas do The Times ou no nytimes.com. Mais uma vez, obrigado por escrever. Agradecemos o seu retorno.
Saudações,
Meg Gourley
Assistente da Editoria Pública
The New York Times

Então, fica claro que são colunas, opiniões para serem vendidasmundialmente, mediante uma taxa a ser paga por quem se interessar por elas. Ali estão, além dos nomes citados na mensagem de Meg Courley, até o nome de Fernando Henrique Cardoso. Veja nesta página, que inclui cópia da foto de FHC. Digamos que esse serviço funciona como se fosse uma central de notícias, no caso colunas devidamente assinadas.
A petralhada, a assessoria pessoal de Lula mentiu, enganou mais uma vez. E descaradamente para ganhar espaço na mídia engajada. Circulem isto como puderem. Já estamos cansados de assistir aos descalabros dos vermelhos que só pretendem se apossar de nosso país, usando de métodos completamente aéticos, fora a trampolinagem com os recursos do governo. Basta de Lula e seu petismo!
Confirme aqui o que dissemos:https://www.nytsyn.com/about/syndicate/opinion/opinion
 
 

UM POUCO DE BACH...

... NÃO FAZ MAL A NINGUÉM


O CRAVO BEM TEMPERADO

JOHANN-SEBASTIAN BACH (1685-1750)
Nascido em uma família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.

GLENN GOULD
 (25 de setembro de 19324 de Outubro de 1982) foi um genial e renomado pianista canadense, conhecido especialmente por suas gravações de Johann Sebastian Bach. Suas gravações das Variações Goldberg são consideradas um marco na música ocidental do século XX. Gould abandonou as apresentações ao vivo em 1964, dedicando-se, desde então, apenas às gravações em estúdio, pelo resto de sua carreira, com um estilo de tocar muito peculiar, muitas vezes excêntrico.

A PÁTRIA EM FORMA DE CHOCALHO

A FINADA CAXIROLA...
"É um perigo debochar dos orixás da Bahia, confirma a maldição da Fonte Nova. Dilma Rousseff desafiou os deuses do candomblé durante a cerimônia no Palácio do Planalto que, em 23 de abril, promoveu a caxirola a símbolo da Copa do Mundo e Carlinhos Brown a gênio da raça(...)
Nos palavrórios que festejam a inauguração de estádios que não ficaram prontos, Dilma Rousseff espanca a verdade com a mesma lenga-lenga: o Brasil Maravilha está mostrando aos...Ver mais ─ um dos tantos monumentos à gastança concebido pelos arquitetos da Copa da Roubalheira ─ desmontou a farsa. 
Quem acreditou em Dilma dormiu sonhando com a oitava maravilha do mundo. Acordou com o barulho do teto que não resistiu ao primeiro temporal. 
Melhor que a presidente se recolha ao silêncio por alguns dias. Enquanto faz de conta que só conhece as velhas fontes de Roma que viu na visita ao Papa, Dilma talvez aprenda onde fica o gol. 
A diferença entre o pau de escanteio e o bandeirinha pode ficar para depois. “O Carlinhos não disse, mas ele me falou que a caxirola também tem um sentido transcendental de cura, de enfim, de paz com o mundo, de estar, de fato em sintonia com a natureza e com todos os orixás”, desandou a presidente. 
Decidida a enxergar a pátria em forma de chocalho no que nunca passou de um caxixi pintado de verde e amarelo, Dilma envolveu as poderosas entidades numa tapeação de quinta categoria. 
Está pagando caro pela heresia."

AUGUSTO NUNES

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