Muitos de vocês já devem ter ouvido falar na lenda do Boto Cor-de-rosa, não é mesmo?
Este é um dos contos mais conhecidos do folclore brasileiro e conta sobre um boto cor-de-rosa dotado de poderes mágicos que durante as noites de festa junina se transforma em um belo e jovem humano, que usa roupas elegantes e um chapéu para esconder o furo que ele contém no alto de sua cabeça (a única parte de seu corpo que ele é incapaz de disfarçar e que nos botos serve para respirar, já que assim como nós possuem pulmão apesar de serem animais aquáticos).
Ele se dirige até as festas e seduz as jovens mulheres, dançando com elas a noite toda e levando-as até o rio, onde as engravida e depois abandona.
Por isso sempre que aparece um rapaz de chapéu durante as festas juninas, é costume pedir para ele retirar o chapéu para poder verificar se ele é o boto ou não.
Mas qual a origem desta lenda?
Não se sabe ao certo quando surgiu a lenda do boto cor-de-rosa, mas há historiadores que estimam que ela tenha surgido no século XVIII, na Amazônia.
Esta lenda teria se originado através da crença dos índios tupis em um deus chamado Uauiara, que se transforma em boto e adora namorar belas mulheres.
De acordo com a crença popular as mães solteiras da região usavam essa lenda para justificar a ocorrência de gravidez fora do casamento, sendo que até hoje, especialmente na região da Amazônia, diz-se que a criança, cujo pai não se conhece, é filha do boto.
Na Amazônia ainda dizem que o boto carrega uma espada presa em seu cinto. E assim que chega a madrugada, o momento dele se transformar em boto novamente é revelado que todos os seus acessórios são na verdade outros animais do rio. Sua espada é um poraquê (peixe elétrico), seu chapéu é uma arraia, e até mesmo seu cinto e sapatos são outras duas espécies diferentes de peixes.
Curiosidades
Por isso sempre que aparece um rapaz de chapéu durante as festas juninas, é costume pedir para ele retirar o chapéu para poder verificar se ele é o boto ou não.
Mas qual a origem desta lenda?
Não se sabe ao certo quando surgiu a lenda do boto cor-de-rosa, mas há historiadores que estimam que ela tenha surgido no século XVIII, na Amazônia.
Esta lenda teria se originado através da crença dos índios tupis em um deus chamado Uauiara, que se transforma em boto e adora namorar belas mulheres.
De acordo com a crença popular as mães solteiras da região usavam essa lenda para justificar a ocorrência de gravidez fora do casamento, sendo que até hoje, especialmente na região da Amazônia, diz-se que a criança, cujo pai não se conhece, é filha do boto.
Na Amazônia ainda dizem que o boto carrega uma espada presa em seu cinto. E assim que chega a madrugada, o momento dele se transformar em boto novamente é revelado que todos os seus acessórios são na verdade outros animais do rio. Sua espada é um poraquê (peixe elétrico), seu chapéu é uma arraia, e até mesmo seu cinto e sapatos são outras duas espécies diferentes de peixes.
Curiosidades
O boto cor-de-rosa pra quem não sabe é uma espécie de golfinho de água doce, que habita os rios Amazonas e Solimões, além da sub-bacia Boliviana e o rio Araguaia.
Eles têm a coloração mais acinzentada e até mesmo negra quando filhotes, mas que vai clareando na idade adulta, dando-lhe aquele aspecto cor-de-rosa que é melhor observado nos machos que são maiores que as fêmeas.
Algo interessante é que o Uauiara, também é conhecido como protetor das mulheres que se encontram em perigo no rio. Tanto que muitas pessoas dizem que quando um barco naufraga, aparece o boto que empurra as mulheres para as margens do rio, evitando que elas se afoguem.
Ainda não se sabe o porquê dele fazer isso. Mas sabendo que os botos são animais solitários, sendo que seu contato mais duradouro e impactante é com sua mãe, pensamos que isso tenha relação com ele ajudar especificamente as mulheres.
PS: Quem tiver interesse em conferir essa lenda em forma de animação, recomendamos o vídeo da série O Boto, da série "Juro que Vi", essa série reconta algumas lendas famosas do folclore brasileiro.
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