segunda-feira, 31 de outubro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lubliana,a bela capital da Eslovènia

Slovenia
A Eslovénia está localizado no encontro de quatro grandes regiões europeias: a região dos Alpes, a dinárica, a panónica e a mediterrânica.
Ao longo da história da Eslovénia, o país fez parte do Império romano, do Império bizantino, da República de Veneza, do Ducado da Carantania (o actual norte esloveno), do Sacro império romano-germânico, da Monarquia de Habsburgo, do Império Austríaco (conhecido mais tarde como Áustria-Hungria), do Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios, do Reino da Jugoslávia e da República Socialista Federativa da Jugoslávia de 1945 até finalmente conquistar sua independência em 1991.
A sua capital é Liubliana que também é a maior cidade do país. Actualmente, concentra quase um sexto da população da Eslovénia. Faz parte da União Europeia desde 2004, e é também o único ex-país comunista a fazer parte ao mesmo tempo da União Europeia, do Acordo de Schengen, da Zona Euro, da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, do Conselho da Europa e da OTAN.


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Claustros da França

Existem muitas formas de viajar, além de correr de loja em loja para comprar tudo o que a sociedade de consumo coloca nas vitrines do país visitado e que é geralmente tão inútil quanto barato.
Por exemplo:          
Escolher um tema: Os castelos medievais, as igrejas románicas, os canais, os jardins ou os rios.
Aqui a proposta de descobrir os mais belos claustros da França.

                                                                        

O mundo fascinante dos marionetes

Quando a manipulação de uma boneca se transforma em arte...

Betty Boop "Just A Gigolo" 1932

Com a sua enorme sensualidade, em seus shows nos pubs nova-iorquinos, não havia mulher que não invejasse seu sex appeal, ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Betty Boop era assim, jeitinho ingênuo e atitudes de uma loba. Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a década de 1930, ela continua popular e politicamente correta atualmente pelo ar de sensualidade.

Entretanto, em 1935, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população dos Estados Unidos da época não estava preparada. Afinal, eram tempos de Disney e seus característicos personagens infantis.

Foi também censurado o episódio de 1934 Ha! Ha! Ha! onde ela, ao tentar cuidar da cárie do palhaço de tinta, ativa um compartimento de gás duvidoso onde os dois personagens ficam rindo. Há suspeitas de que seja algum tipo de droga, pois eles parecem alterados e os olhos de Betty ficam roxos.

Devido a censura de 1935, os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nos cinemas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição. Mas só reapareceu em 1984 nas tiras junto com Gato Félix.

Uma arma contra a gripe?...

...Pelo menos é aquilo que este documento afirma.
De qualquer forma, mal é que não pode fazer.
Então, porque não experientar?:

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Poucas pessoas predestinam proezas profundas...

pois procuram praticidade.
Parabéns Pedro Paulo Pereira Pinto.
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Só  no alfabeto português se consegue escrever assim é um Show !
PERFEITO!!
(Mandado pelo poeta Florisvaldo Mattos)

A LETRA "P"
"Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...
O homem que escreveu isso deve ser um gênio da língua portuguesa!!!!!!!!!

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.
E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.'?

Jam session no campo

Muitas vezes os músicos se queixam do público que fala muito e aprecia pouco. Aqui não é o caso!


Domingo no TCA: Antonio Gadés

Domingo 30 de outubro, o TCA apresentará o mais prestigioso grupo de dança flamenca: a Companhia Antônio Gadés, com o espetáculo Bodas de Sangre, baseado na obra de Garcia Lorca. Este balé ja foi filmado pelo Carlos Saura. na sua famosa trilogia sobre flamenco, com Carmen e El sombrero de tres picos.
É interessante analisar a trajetória do flamenco, dança caraterísitica dos ciganos da Andaluzia. Dança popular, por muito tempo considerada inferior, o flamenco foi evoluindo, ocupandoa cada vez mais espaços nobres até ser considerado como símbolo da dança espanhola e asceder a nivel de dança clássica.
Vamos  imaginar um paralelo com o samba? Qual o coreografo genial que saberá um dia usar os ricos recursos desta dança e levá-la até a sublimação da dança clássica?

domingo, 23 de outubro de 2011

Caminho dificil!

                                    

Peguei esta charge do blog do Samuel Celestino sem pedir licença. Não resisiti!

Imperdível: “Getúlio”

Está chegando à reta final a apresentação de “Getúlio” no teatro Unijorge, shopping Itaigara. Aconselho fortemente quem aprecia teatro de qualidade a assistir a um dos melhores espetáculos do ano. Estréia do Sargento Getúlio
Sob a direção sem falha de Gil Vicente Tavares, o ator Carlos Betão que, confesso, desconhecia até ontem, incorpora com enorme talento um militar truculento. O texto de João Ubaldo Ribeiro mergulha fundo na memória dos jagunços e conselheiros. O cenário despojado e eficaz, a luz sempre discreta, a expressão corporal do ator, seus silêncios, gritos, sua crueldade sem culpa valem a viagem. Só me incomodou o excesso de conforto da poltrona, mais parecendo cama de convalescente.

sábado, 22 de outubro de 2011

RETALHOS 55


Quando chega  o tempo de eleições, começam os cochichos, os encontros secretos e projetos por baixo da mesa.
Exemplo? Da aprazível e –aparentemente – esquecida cidade de Maragogipe, lá no fundo do Recôncavo baiano, sai em off a informação  de misteriosas reuniões “culturais” com a proposta de dar destaque internacional a seu carnaval. Um tal de André Reis teria até sido mandado a França, durante dois meses, para estabelecer contatos.

Com verbas municipais ou cornucópia da Petrobras? Alguém quer apostar que esta embaixada vai custar caro ao contribuinte?
Uma das incógnitas é que o poder executivo não tenha convidado a museóloga Rosa Vieira de Mello, exatamente aquela que originou o reconhecimento estadual, nacional e agora internacional do evento.
Em contrapartida, quando ela for para um mundo menos injusto, algum prefeito se lembrará de colocar seu nome numa rua da cidade natal.

Pela 15ª vez a construtora ODEBRECHT tem o maior faturamento e é a maior do Brasil (Bahia Negócios). E quem tentar enfrentar o trator será esganado.

Lei que acaba com a cobrança de assinatura básica de telefonia fixa na Bahia desanda. Rejeitada pelo governador, aprovada pela Assembléia, mas não será aplicada.O sonho do deputado comunista Álvaro Gomes, que lutou 7 anos para tornar realidade seu projeto a partir de 1º de janeiro de 2012, virou pesadelo com uma simples, porém dura, canetada do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que considerou inconstitucionais leis semelhantes do Distrito Federal, Amapá e Santa Catarina. (Bahia Negócios). Podem chamar isso de sacanagem!

Muito sadio, o levante internacional contra os excessos do capitalismo selvagem. Mas atenção, não duvidem: é na época de crise que os bancos realizam os maiores lucros.

O Walmart, imune da fiscalização municipal, deita e rola em cima dos seus clientes em Salvador. Os Hiper e Supermercados estão sujos, maltratados, instalações frigoríficas mal arrumadas, estacionamentos abandonados e por aí vai. O Hiper Bompreço da Garibaldi, por exemplo, está desde maio de 2010 com a esteira rolante quebrada e, para esconder a triste situação, colocaram colchões à venda, escondendo o equipamento.

Bem-vindos aos novos leitores deste blog, de Haiti e da Moldávia!

A Coluna do Geraldo Vilalva é, com certeza, a mais inteligente e bem informada da Bahia. Tenho sempre vontade de copiá-la por inteiro. Mas melhor o leitor acessar diretamente:  www.bahianegocios.com.br.

16 mortes por meningite em Salvador é fichinha para a prefeitura que nega o surto. A partir de quantos casos começa a contar? 1.864? 2.085?

Outros números que falam por si. Mais de mil presos palestinos estão sendo trocados por um israelense. Ou seja, enquanto as prisões de Israel estavam repletas de “terroristas” palestinos, a faixa de Gaza só guardava um único “herói”. E quando a gente investiga os números de mortes de cada lado, a desproporção é quase tão escabrosa. Só é de se lamentar que os palestinos não tenham aproveitado a oportunidade para nutrir bem o rapaz e dar-lhe uma visão diferente do doloroso litígio.

Morreu o psicopata que, durante mais de 40 anos, foi ditador da Líbia. Foram precisos a “primavera árabe” e um levante do povo líbio para que, de repente, os países do ocidente tomassem consciência dos abusos do Khadafi. Recebido com respeito pelos ingleses, abraçado por Sarkozy e amigão de Berlusconi com quem, dizem, participava de orgias. Claro que o petróleo líbio nada tem a ver com esta reviravolta.

No final de setembro fui até o Comércio comprar uma bermuda numa destas pequenas lojas tradicionais perto do Plano Inclinado Gonçalves. Bege e simples. R$49,90. Os dez centavos, como sempre, esqueceram de me dar. Não passou uma semana, os botões dos bolsos caíram, o fecho éclair quebrou. Fui ver a etiqueta com a origem de fabricação. “Made in China”. É assim que este país vai colonizando o planeta.

Entre as mulheres mais notáveis da atualidade, que também mereceriam ganhar um prêmio Nobel, a socióloga marroquina Fátima Mernissi, nascida em um harém e hoje professora na Sorbonne, e a psiquiatra síria Wafa Sultan, que não teve papas na língua ao fazer declarações bombásticas defendendo o povo judeu lembrando sua enorme contribuição para a evolução de nossa sociedade desde Einstein até Charles Chaplin.

Mais uma porrada de políticos vão viver como príncipes as nossas custas! O Brasil vai eleger entre 3.000 e 8.000 vereadores a mais no ano que vem. Pra que chorar se os cofres estão cheios e basta enfiar a mão para ficar rico? Que o digam aqueles que já estão no poder há tantos anos e não largam a poltrona nem a bofetadas? E viva o Rodson Lima!

O senador Blairo Maggi, maior exportador de soja do Brasil, está com os bens bloqueados pela Justiça Federal por “malfeitos” como fala a Dilma Rousseff com muita elegância. Esta Dura Lex só por uns míseros 32% de superfaturamento na compra de remédios para o Mato Grosso. Pelo visto a grana do cara era pouca para seu pirão cotidiano. Ô ricaço sem vergonha!

A Odebrecht lucrou, mas... “A Associação dos Lojistas do Mundo Plaza enviou um comunicado à imprensa para protestar contra a empresa responsável pela obra, a Odebrecht, pela dificuldade no acesso ao empreendimento. “Há um ano a Odebrecht entregou este empreendimento que tem quase mil salas, 240 apartamentos e 66 lojas. Nessa ocasião, o trânsito daqui foi, sem nenhum estudo – acreditamos –,  modificado. Resultado: Um empreendimento lindo, moderno, maravilhoso, porém ninguém sabe como chegar”, diz a nota. Mundo Plaza

 O acesso ao Mundo Plaza se dá por um retorno no Caminho das Árvores que fica na contramão da Avenida Tancredo Neves. A associação se diz prejudicada e afirma que há um ano tenta negociar com a construtora uma forma de melhorar o acesso. (Bahia Notícias)

Um leitor inconformado escreve “Você se lembra do Padre Antônio, Carmelita, que foi chamado para Roma? Com ele nós nos reuníamos para discutir sobre a ação que deveríamos tomar, para salvar o patrimônio histórico do Pelourinho. Ele tirava da Internet as leis que  não conhecíamos e de uma lei me recordo: "O IPHAN tirando uma família de sua casa para o restauro desta, dentro de seis meses a casa deveria estar pronta, para que a família pudesse voltar para sua casa. Imagine agora o o convento de São Francisco em Cayru. O restauro está percorrendo 4 anos e acredito que em dois anos, talvez esteja chegando ao fim, se o dinheiro estiver chegando agora...”

O Ministério Público Estadual (MPE) estipulou o prazo de até 20 de novembro para o prefeito João Henrique (PP) instalar o Conselho da Cidade, previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). A decisão foi tomada após as vereadoras Aladilce Souza (PCdoB) e Vânia Galvão (PT) terem entregado um documento à promotora Rita Tourinho, na tarde desta quinta-feira (20). Segundo a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), “o processo já se encontra pronto” e a prefeitura terá “30 dias para a nomeação” dos membros. Se o prazo não for cumprido, o MPE entrará com uma ação contra JH por improbidade administrativa por violação de principio. A promotora declarou que o Ministério cobrará ainda a prestação de contas da Secretaria da Fazenda (Sefaz) pela administração do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Fundurbs), que deveria ser gerido pelo Conselho da Cidade.

Eduardo Galeano - El Derecho al Delirio (Legend)

Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PORTUGAL ENCANTADO

O autor deste bonito diaporama confessa seu encanto com o país de seus avos, e tem toda razão. Eu vivi mais de quinze anos em Lisboa e Cascais e tenho emocionantes lembranças deste "jardim a beira-mar plantado".

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Panteão Nacional de Portugal

Para ilustrar o princípio de meu artigo "Santas Engracias I"

Santas Engrácias I

Igreja de Santa Engrácia: Panteão Nacional - Clique para ampliar
A igreja de Santa Engrácia em Lisboa, perto do mosteiro de São Vicente de Fora, panteão dos Braganças, no alto de Alfama, levou 284 anos para ser terminada. Hoje abriga o túmulo da fadista Amália Rodrigues. Se, na Bahia, não temos fadista para venerar, em contrapartida podemos nos vangloriar por um monte de Santas Engrácias, em particular na área da Memória e da Cultura. Mergulhemos, pois, no Baú da Infeliz-Cidade! Logo aqui, na entrada turística do Centro Histórico, eis a tão cantada e decantada Faculdade-de-Medicinia-a-Primeira-do-Brasil. Abriga um museu de Arqueologia que bem poderia ser mais prestigiado, e o poeirento Museu Afro-Brasileiro. Só abre de tarde apesar de pertencer à Universidade Federal da Bahia, que, obviamente, não parece ter compromisso com a divulgação da cultura. Há quantos anos o belo edifício está em reforma? Quinze? Vinte?  Descendo uma ladeira e subindo outra, lá está a Igreja do Passo. Parece ilustrar um filme de terror. Conforme o Inventário do Ipac (1975): Dois painéis de José Antônio da Cunha Costa, imagens de São José, N.S. da Conceição, N.S.  Mãe dos Homens. E também não faltavam castiçais, coroas de prata, toalhas bordadas, bancos e confessionais.

Vinte anos depois, nada desse acervo sobrava. Nada! A Igreja não bate a culpa, o Iphan, o Ipac e a prefeitura também não. Da mesma forma que ninguém é culpado pelas mortes da Fonte Nova. Os inúmeros turistas que tiram fotos na escadaria do Pagador de Promessas perguntam o porquê de tanto desleixo.  Qual resposta você daria? Pois é... Melhor continuar a caminhada, mais para penoso calvário. Chegamos à Cruz do Pascoal. Linda, né? Muito mais bela seria se o Ipac não estivesse seqüestrando a imagem há uns vinte anos, desde a gestão da finada e incompetente Adriana Castro. A comunidade reclama pelo menos uma cópia e uma boa restauração dos azulejos e do gradil. A licitação foi publicada, o contrato firmado, conforme manda a lei, mas até hoje nada foi feito. E não pense que o rosário das Santas Desgrácias parou por aqui. Ainda tem muito para vir. E da pesada. (segue)

A VENDA DE INDULGÊNCIAS E A CORRUPÇÃO ...

...NA IGREJA CATÓLICA MEDIEVAL

Acreditava-se que Cristo em pessoa, a Virgem Maria e muitos santos tivessem ganhado, durante sua vida, um “superávit” de mérito que poderia ser distribuído entre os infiéis ou fiéis menos praticantes. Para se diminuir a culpa e a pena desses pecadores, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, durante fins da Idade Média Européia, passa a fazer “negócios” com essa “graça”, em troca claro, de parte do patrimônio dos desafortunados.

Durante o Pontificado do Papa Leão X (1513 – 1521), essa prática atingiu o seu auge.

Seque aqui, uma lista, isso mesmo, uma lista com alguns dos perdões previstos e seus respectivos valores ou pagamentos.

1. O eclesiástico que incorrer em pecado carnal, seja com freiras, primas, sobrinhas, afilhadas ou, enfim, com outra mulher qualquer, será absolvido mediante o pagamento de 67 libras e 12 soldos.

2. Se o Eclesiástico, além do pecado de fornicação, pedir para ser absolvido do pecado contra a natureza ou bestialidade, deverá pagar 219 libras e 15 soldos. Mas tiver cometido pecado contra a natureza com crianças ou animais, e não com uma mulher, pagará apenas 131 libras e 15 soldos.

3. O Sacerdote que deflorar uma virgem pagará 2 libras e 8 soldos.

4. A Religiosa que quiser ser abadessa após ter se entregado a um ou mais homens simultaneamente ou sucessivamente, dentro ou fora do convento, pagará 131 libras e 15 soldos.

5. Os sacerdotes que quiserem viver em concubinato com seus parentes pagarão 76 libras e 1 soldo.

6. Para cada pecado de luxúria cometido por um leigo, a absolvição custará 27 libras e 1 soldo.

7. A mulher adúltera que pedir a absolvição para se ver livre de qualquer processo e ser dispensada para continuar com a relação ilícita pagará ao Papa 87 libras e e 3 soldos. Em um caso análogo, o marido pagará o mesmo montante; se tiverem cometido incesto com o próprio filho, acrescentar-se-ão 6 libras pela consciência.

8. A absolvição e a certeza de não ser perseguido por crime de roubo, furto ou incêndio custarão ao culpado 131 libras e 7 soldos.

9. A absolvição de homicídio simples cometido contra a pessoa de um leigo custará 15 libras, 4 soldos e 3 denários.

10. Se o assassino tiver matado dois ou mais homens em um único dia, pagará como se tivesse assassinado um só.

A lista da “safadeza” é longa, segue com pelos menos 35 condições de pagamento.

Para ler mais, consultar: O LIVRO NEGRO DO CRISTIANISMO – Dois Mil Anos de Crimes em Nome de Deus.

Autores: Jacopo Fo., Sergio Tomat e Laura Maluce

Orlando Silva - Atire a primeira pedra (1943)

Dedico este trecho antológico ao outro Orlando Silva...

NADA COM TER CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA!

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680)

Sem ele, Roma não seria Roma...



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Portugal pioneiro em tratamento da PRÓSTATA

HIPERPLASIA BENIGNA SOB A MIRA DE UMA INVESTIGAÇÃO INOVADORA

Pedro Laranjeira  

JÁ NÃO É PRECISO RECORRER À CIRURGIA


Quando se escreve sobre saúde, é costume referir a taxa de incidência das doenças na sociedade, quer em número de pacientes num determinado universo, quer na percentagem da população atingida. Este é um caso especial, porque a hiperplasia da próstata é um problema que não se situa dentro de margens percentuais: atinge TODOS os homens, mais cedo ou mais tarde, é apenas uma questão de idade.
Sendo uma doença que só aparece em idades avançadas, torna-se particularmente relevante numa ocasião em que a esperança de vida aumenta continuamente.

Mas vamos a números, no concreto:

A partir dos 60 anos de idade, a incidência é de 65% na população masculina; entre os 70 e os 80, sobe para 80%, entre os 80 e os 90 para 90% e a partir dos 90 o número é mesmo 100% - todos!

Trata-se, portanto, de um mal a que não se pode fugir.

Há que lidar com ele da melhor maneira, porque faz perder completamente a qualidade de vida, a dignidade e a hipótese de uma existência feliz.

Até hoje, todas as soluções implicavam sofrimento, mudança radical de hábitos, medicamentos extremamente caros para o resto da vida e a perda total da capacidade sexual.

Tudo mudou graças à iniciativa de um cientista português que, com investigação, descobriu uma forma de melhorar a doença, sem cirurgia, sem internamento hospitalar e sem alteração da actividade sexual ou até a sua melhoria.

Trata-se do Dr. João Martins Pisco, já pioneiro no tratamento de mulheres com fibromiomas uterinos, a quem cura sem cirurgia, permitindo a manutenção dos órgãos reprodutores e a capacidade de ter filhos.

Agora encontrou uma solução da mesma grandeza para os homens e é, neste momento, o único médico no Mundo a fazer este tipo de investigação. Na realidade é uma investigação que está a efectuar com excelentes resultados, pois nesta fase não se deve denominar de tratamento.

Tudo começou no início de 2009 e estão tratados até agora 65 pacientes, dos quais apenas um não obteve os resultados desejados. Isto equivale a uma taxa de sucesso de 98,5%, o que para uma nova terapia acabada de inventar é um número extraordinário.
(estes dados foram actualizados em 5 de Dezembro de 2010)

Dos 24 pacientes tratados com êxito, nove estavam algaliados e não podiam, portanto, ter relações sexuais. Todos renasceram para uma vida nova, com qualidade e um futuro em que podem agora confiar.

O primeiro doente que se quis submeter à investigação de Martins Pisco, para além do valor emblemático de ter sido o primeiro, adquiriu dimensão histórica no currículo e na memória do pioneiro português. Tratou-se de um seu amigo pessoal, de 78 anos de idade, que lhe confidenciou que estava numa fase de completo desespero por estar algaliado havia 3 meses e estar a chegar a um ponto em que já não aguentava mais aquilo em que a doença lhe transformara a vida. Foi tratado, abandonou por completo a medicação e telefonou, um ano depois, a comunicar, feliz, que ia ser pai: a esposa, de 39 anos, estava grávida.

Mas vamos a factos, quanto à doença e a esta nova investigação revolucionária que significa uma nova esperança para os homens - para todos os homens.

O QUE É A HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA

Com o avançar da idade, a próstata "incha", aumenta de volume. Trata-se de uma proliferação adenomatosa, não maligna, que pode obstruir as vias urinárias inferiores. É o tumor benigno mais comum no homem.

Esta patologia pode começar a aparecer depois dos 40, mas normalmente isso só sucede por volta dos 60 ou mais; a partir daí, a incidência aumenta muito com o passar dos anos e acaba por ser inevitável a partir de uma idade avançada.


SINTOMAS

Os sintomas mais comuns são a dificuldade em urinar, fazê-lo normalmente em pequenas quantidades e com uma vontade frequente, que muitas vezes leva os homens a levantar-se várias vezes durante a noite para ir à casa de banho. O jacto pode ser fraco e intermitente ou mesmo causar dor. Fica-se com a sensação de que a bexiga continua cheia. Por vezes há também perda de sangue.

Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Quando a situação se agrava, pode chegar-se à retenção urinária, que leva o paciente ao hospital para que lhe seja introduzida uma sonda pela uretra, para esvaziar a bexiga.

DIAGNÓSTICO

Faz-se através de exames médicos, que podem ir do toque rectal à ecografia pélvica por via rectal, análises laboratoriais incluindo Urina II, Glicemia, Colesterol, Triglicerideos, Hemograma, V.S., Creatinina e Ureia, exame PSA (dosagem do antígenio prostático específico), para determinação de existência ou não de neoplasia.

                                     MEDICAÇÃO

É a primeira fase de abordagem ao problema, quando não é ainda muito grave. Usam-se medicamentos, que por norma reduzem a potência sexual em mais de metade dos casos. São eles os antagonistas alfa1 (doxazosina, alfasusina e tamsulosina) e os inibidores da 5 alfa reductase (finasteride e dutasteride). Com o evoluir da patologia, avança-se para uma das várias soluções cirúrgicas que existem.

CIRURGIA

A mais comum é a "prostatectomia a céu aberto", ou seja, a extracção cirúrgica da próstata. Existe também a "ressecção transuretral da próstata" (TURP), em que todo o procedimento é realizado pela uretra.

Outros métodos incluem cirurgia a laser, termoterapia, eletrovaporização, etc., mas com resultados que não se comparam aos das cirurgias clássicas.

As intervenções cirúrgicas estão frequentemente associadas a hemorragia, com necessidade de transfusão sanguínea.

A TURP está sempre associada a ejaculação retrógrada (o esperma vai para a bexiga) e a cirurgia clássica provoca igualmente e ejaculação retrógrada e impotência sexual numa grande percentagem dos pacientes.

Os números "oficiais" apontam para índices de impotência entre os 50 e os 60%, mas o Dr. Martins Pisco, após uma Conferência em que participou recentemente em Tampa, nos Estados Unidos, foi abordado por vários colegas americanos que lhe garantiram que os "números oficiais" eram falsos e que a impotência resultante da cirurgia era de cerca de 100%.

NÃO FAZER NADA

Quando não tratada, a HBP pode levar a graves complicações: cálculos na bexiga, infecções urinárias, insuficiência renal e retenção urinária, que obriga ao uso de algália.

Resolver o problema é sempre inevitável.

A NOVA DESCOBERTA
O CAMINHO DA ESPERANÇA

Trata-se de uma técnica de radiologia de intervenção, chamada "embolização" e que se aplica em determinadas artérias, conforma a doença. É o método que Martins Pisco utiliza já para curar fibromiomas uterinos em mulheres, embolizando-lhes as artérias que alimentam os miomas, e que agora encontrou forma de estender aos homens, para intervir na próstata.

"Embolizar" significa provocar a oclusão de um vaso sanguíneo, normalmente uma artéria, para diminuir o fluxo de sangue a um determinado local.

No caso da próstata, o seu aumento de volume depende de irrigação sanguínea. O que Martins Pisco faz é "entupir" as artérias que fornecem esse sangue, levando a que ela "mirre", atrofia que surge uma vez interrompida a circulação sanguínea que a irriga.

O processo é rápido (e acredita-se nesta fase da investigação que é também duradouro) e a próstata é preservada, obtendo-se uma diminuição de volume que chegou já, nos casos tratados e no curto prazo desta terapia, a uma redução de 65% do tamanho original.

Conseguido isto, os sintomas melhoram ou desaparecem mesmo, a medicação é abandonada e a potência sexual mantida.

Esta técnica inovadora chama-se "embolização das artérias prostáticas" (EAP) e é uma nova resposta à Hiperplasia Benigna da Próstata. É minimamente invasiva, não comporta os riscos inerentes a qualquer outra forma de cirurgia e não requer anestesia geral.

EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS PROSTÁTICAS .

Tudo começa com uma consulta prévia, exames e algum tempo de preparação, que inclui o abandono dos medicamentos tradicionais, durante alguns dias e até à intervenção.
Chegado "o dia", o paciente apresenta-se no hospital com 4 horas de jejum, é preparado para o tratamento e conduzido à sala de intervenção, onde, sob anestesia local, pode acompanhar todo o processo através dos monitores que orientam os terapeutas.

É introduzido um cateter com 1,5 mm de diâmetro (comparável à agulha de anestesia de um dentista) numa artéria na zona direita da virilha, por onde é injectado um produto, que consiste em microesferas de plástico à base de polivinil álcool, que vai proceder à oclusão dos vasos sanguíneos que alimentam o lado esquerdo da próstata, passando-se então para a artéria que alimenta o lado direito. Em ambos os casos é preservada a permeabilidade das artérias pudendas internas, o que permite aos pacientes manter a potência sexual.     

O evoluir do processo é acompanhado em monitores de uma aparelhagem sofisticada que orienta a equipa, podendo verificar-se, em tempo real, o entupimento dos vasos sanguíneos cuja oclusão se pretende.
 
Artéria ilíaca interna antes da embolização das artérias prostáticas, que já não são visíveis depois.

Todo o processo demora uma a duas horas, durante as quais o paciente mantém a consciência e pode visualizar o tratamento.
  
Volume da próstata antes e depois da embolização

Retirado cateter, está concluída a intervenção, sem dor nem perda de sangue.

DEPOIS DA EMBOLIZAÇÃO

Duas horas após a embolização, o paciente já pode ir à casa de banho pelo seu próprio pé e já urina sem dificuldade.

Três horas depois pode tomar uma refeição ligeira. Volvidas quatro a oito horas tem alta e regressa a casa, mesmo que more a centenas de quilómetros de Lisboa.

O período aconselhado de convalescença é de dois a três dias, mas a maior parte dos pacientes retoma as suas actividades no dia seguinte. Não deve, em qualquer dos casos, ficar acamado, devendo ter um dia normal da actividade física a que esteja habituado.

Na manhã após o tratamento, recebe um telefonema do médico, que volta a contactá-lo uma semana depois e o acompanhará durante três anos.

Todos os pacientes recebem o número de telemóvel do médico, que estará disponível 24 horas por dia.

RESULTADOS

Sem vasos sanguíneos, a diminuição do tamanho da próstata e dos nódulos adenomatosos faz-se gradualmente, verificando-se uma redução progressiva nos primeiros 3 meses após a embolização.

Os pacientes tratados afirmam uma melhoria da qualidade de vida e de estado de espírito, mais optimismo, melhor disposição para as actividades pessoais e profissionais, mais energia e mais espírito criativo. Testemunham ter passado a dormir com maior tranquilidade e alguns referem uma melhoria clara de potência sexual.

A QUEM SE DESTINA

Esta investigação está a ser prioritariamente direccionada por Martins Pisco para doentes com obstrução uretral aguda, hematúria refractária e doentes algaliados durante muito tempo (como era o caso de nove dos 25 já intervencionados), particularmente aqueles com indicação cirúrgica absoluta (retenção urinária, insuficiência renal secundária a obstrução prostática, hematúria, divertículo, litíase vesical) ou a doentes a quem uma patologia associada grave torne a cirurgia prostática num risco considerável.

Apesar da embolização ser minimamente invasiva, só deve, contudo, ser efectuado em pacientes com sintomas graves. Por tal motivo, todos os doentes serão avaliados por um urologista da equipa de Martins Pisco, o Professor Luis Campos Pinheiro.

Após o acordo do urologista, o paciente deverá efectuar um exame Angio-TAC Pélvica para avaliação dos vasos da pélvis e da próstata. A fim de evitar qualquer risco, a embolização só será realizada se aqueles vasos não estiverem muito envolvidos pela ateroesclerose.

A avaliação dos resultados da embolização é efectuada periodicamente pelo mesmo urologista. Por se tratar de uma investigação nova e não ainda de um tratamento standard, os resultados tem de ser avaliados periodicamente.

Constitui também uma solução para quem, por motivos religiosos (como é o caso das testemunhas de Jeová), não queira ser submetido a cirurgia ou a transfusões sanguíneas, que aqui não são necessárias mas são normalmente inevitáveis nas cirurgias clássicas.

Finalmente, é uma abordagem inovadora – e agora possível – ao problema dos doentes com diagnóstico de Hiperplasia Benigna da Próstata.

A QUEM NÃO SE DESTINA

Doentes já com diagnóstico de neoplasia próstática (cancro da próstata).

Doentes com aterosesclerose avançada ou grande tortuosidade dos vasos pélvicos, uma vez que não permite a cateterização eficaz das artérias.
  
MARCOS HISTÓRICOS

30-03-2009 – Realização da embolização no primeiro doente com HBP, homem de 78 anos de idade, algaliado havia 6 meses e que continua sem algalia.

14-01-2010 – Completa-se embolização em 18 doentes.

26-02-2010 – No Congresso do Patient Care apresenta-se pela 1ª vez a embolização como terapia para HBP.

16-03-2010 – No congresso do SIR, em Tampa, Estados Unidos, apresentam-se os primeiros resultados preliminares.

13-05-2010 - No Curso pós-graduado da SPRMN dá-se informação sobre a embolização na HBP.

10-06-2010 - Desloca-se a Lisboa um Radiologista de Intervenção Americano para observar a EAP praticada por Martins Pisco.

20-09-2010 - Procedimento oficialmente aprovado nos Estados Unidos.

29-09-2010 - Completa-se embolização nos primeiros 45 pacientes.

05-12-2010 - Atingido o número de 65 pacientes, com uma taxa de êxito de 98,5%.

(dados actualizados em 17 de Dezembro de 2010)

Imagens do Egito antigo vistas do céu..

Dificil encontrar fotografias que dêem o real tamanho da beleza deste país, mas estas são de melhor qualidade que o costume


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Solução Tri-Via para Salvador

Aos Cidadãos e Líderes Políticos de Salvador e RMS

Situada ao lado da majestosa Baia de Todos os Santos, o que a levou a ser a primeira capital do Brasil, Salvador não é uma cidade qualquer. Ao contrário, é uma cidade de rico patrimônio cultural e ambiental, o que a transformou, durante muitos anos, num lugar mágico e muito bom de se viver. Não por acaso, figuras como Caymmi, Verger, Amado e Caribé, dentre tantas outras cidades a escolheram para, cantar, fotografar, escrever, pintar e também, é claro, nela viver. Essa magia, no entanto, veio se esmaecendo nos últimos tempos.
De fato, com o crescimento não planejado que, grosso modo, impera desde o final dos anos 70, Salvador se transformou numa cidade absolutamente caótica – suja, travada, perigosa. A situação é tão grave que muitos chegam a pensar que “é preciso admitir que Salvador é uma cidade que não deu certo”. Mas isso, felizmente não é verdade. Salvador continua uma cidade mágica, e pode sim dar certo – muito certo.
É isso que queremos e demonstramos com proposta do Tri-Via Expressa, apresentada em anexo, para a discussão com toda a cidade. A proposta de um novo sistema de mobilidade para Salvador, que visa muito mais do que apenas destravá-la. Visa resgatá-la e retransformá-la num “sonho feliz de cidade”*.
Salvador, outubro de 2011

Equipe da Prado Valladares Arquitetos
e Empresas e Consultores Associados


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Lei Geral da Copa e a ingerência da FIFA


Entrevista com Nelma Gusmão de Oliveira

Para a acadêmica e pesquisadora baiana Nelma Gusmão de Oliveira – que faz tese de doutorado no IPPUR/UFRJ sobre o impacto dos megaeventos no país – a Lei Geral da Copa evidencia a ingerência de uma instituição privada sobre a ordem jurídica de um país. O Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ analisa questões urbano-regionais de forma interdisciplinar a partir da ótica da Sociologia, Economia, Geografia, Urbanismo, Ciência Política e Direito.
Segundo Nelma, a Lei da Copa não pode ser compreendida de forma isolada. A legislação integra um conjunto de rupturas e realinhamentos produzidos no quadro político-institucional do Brasil sob a justificativa da organização e realização de duas edições dos mais poderosos megaeventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
Mudanças no quadro jurídico brasileiro em função de megaeventos não são exclusividade da experiência brasileira. Além da Lei Geral da Copa, Nelma lista outras leis igualmente polêmicas por desafiarem a ordem institucional estabelecida, como é o caso do Regime Diferenciado de Contratação, do Ato Olímpico, medidas tributárias para a Copa 2014 e de tantas outras produzidas também na escala local da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisadora, estão perfeitamente inseridas num contexto, onde, em menor ou maior intensidade, regras excepcionais são produzidas como resposta às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) ou da Fédération Interantionalle de Football Association (FIFA) em cidades e países que sediam eventos promovidos por essas instituições.
Com base na teoria defendida pelo jurista e filósofo italiano Georgio Agamben de que o Estado de Exceção tem se tornado um paradigma de governo na contemporaneidade, Nelma afirma que a realização de megaeventos esportivos produz um ambiente extremamente favorável ao autoritarismo consensual que produz verdadeiras “cidades de exceção” (termo cunhado pelo professor Carlos Vainer por analogia ao estado de exceção dos governos ditatoriais).
De acordo com Nelma, este ambiente propício não se dá apenas devido à urgência produzida pelo seu rígido cronograma, como tem sido recorrentemente alegado. Nelma acredita que tal condição só se viabiliza graças à crescente autonomia econômica, política e jurídica, conquistada pelo campo de produção do espetáculo esportivo, em uma delicada costura que atravessa mais de um século e assume como principais protagonistas a FIFA, o COI e os interesses por eles representados.
Se cresceu sob a égide da elegia ao esporte sem qualquer interesse econômico ou comercial, a autonomia das entidades transforma-se quase em soberania, destaca Nelma. Durante a década de 80 e por iniciativa do COI, foi criada a Corte Suprema Arbitral (CAS). A CAS, que atua exclusivamente com base nas regras estabelecidas pelas duas instituições, é a única corte reconhecida, em todos os documentos oficiais, como capaz de resolver qualquer diferença ou disputa relacionada aos eventos por elas coordenados. Abaixo, a entrevista concedida ao mandato.
Quais as questões mais graves referentes a esta lei?
Em linhas gerais a Lei da Copa trata de estabelecer exceções à ordem jurídica vigente para 4 situações especiais relacionadas à Copa do Mundo de 2014: a proteção e exploração dos direitos comerciais relacionados ao evento, a flexibilidade na concessão dos vistos de entrada e permissão de trabalho no país, a responsabilidade civil da União sobre danos causados à FIFA ou a terceiros durante a preparação e realização do evento e a venda de ingressos.
Algumas reinvindicações da FIFA não abordadas na lei, como a restrição do direito à meia-entrada para estudantes ou a autorização do consumo de bebidas alcóolicas nos estádios, tratadas no discurso do Governo Federal como afirmação da soberania nacional, não estão de fato encerradas. A lei simplesmente não aborda os assuntos, mas também não garante um tratamento homogêneo em todo o território nacional. De fato, estas questões são tratadas de forma diferenciadas nas legislações estaduais e municipais.
O que o Governo Federal faz, por trás desse pretenso discurso de autonomia, é simplesmente lavar as mãos e transferir a responsabilidade para os estados e municípios, que agora já começam a sofrer com as pressões da entidade.
Os direitos de propriedade da marca Fifa são um ponto polêmico…
Gostaria de me dedicar especialmente às duas primeiras questões abordadas na lei. Em relação à primeira delas, quatro aspectos são tratados: os direitos de propriedade da marca de titularidade da FIFA, os direitos da captação de imagens sons e radiodifusão, o estabelecimento de áreas de restrição comercial e vias de acesso e os crimes relacionados.
Para proteger o direito da propriedade da marca a lei estabelece regime especial para os procedimentos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no que se refere aos pedidos de registro de marca que consistam em “Símbolos Oficiais de titularidade da FIFA”.
Em nome de prevenir os crimes de uso indevido dos símbolos e de “marketing de emboscada” por associação ou intrusão, várias medidas são propostas com penalidades que incluem multas, indenizações extorsivas e detenção por um período que pode variar entre 3 meses e 1 ano. Dentre estas medidas, encontra-se a criação de territórios comerciais de uso exclusivos dos “parceiros” dentro da cidade. Os limites desses territórios, “Locais Oficiais de Competição, suas imediações e principais vias de acesso”, que serão estabelecidos por “autoridade competente, considerados os requerimentos da FIFA ou de terceiros por ela indicados” deixam margem a uma leitura bastante subjetiva, que pode envolver, em última instância, toda a cidade.
A lei também restringe o direito de cobertura do evento pela imprensa, uma vez que as redes de televisão que não são proprietárias do direito de exclusividade de transmissão têm autorização para exibir, apenas em noticiários, alguns flagrantes do evento que não poderão ultrapassar em seu total a soma de 30 segundos ou, em caso de partidas, o tempo equivalente a 3% do tempo da parida. Vale registrar que a FIFA ainda protesta sobre este quesito por considerar uma concessão muito grande.
O segundo aspecto abordado, é a condição especial para a concessão de vistos de entrada ou autorização de trabalho para estrangeiros cuja permanência no país se relaciona de alguma forma à Copa do Mundo de 2014. De acordo com a lei, o simples fato de portar um ingresso para um evento, já concede ao seu portador o direito de ter um visto emitido em caráter prioritário e sem qualquer custo. Também serão objeto de pronto atendimento e isenção de custos as solicitações de autorização de trabalho para estrangeiros realizarem qualquer serviço que se vincule ao evento, à FIFA, afiliados, prestadores de serviço e parceiros.
Você poderia citar alguns precedentes para esta lei?
No Brasil, o Congresso Nacional já aprovara conteúdo similar quando votou em 2009, antes mesmo da escolha do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos de 2016, a Lei nº 12035 denominada “Ato Olímpico”.
Criado para garantir a candidatura do Rio de Janeiro a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o Ato Olímpico também estabelece medidas para a proteção da propriedade da marca de titularidade do COI, para a prevenção contra o denominado “marketing de emboscada”, e para a flexibilização de barreiras migratórias. O controle dos espaços públicos fora das instalações esportivas durante os Jogos de 2016 ficaram por conta do decreto municipal nº. 30379 de 01 de janeiro de 2009 que, ao tratar de questões semelhantes acrescenta algumas não abordadas na lei federal.
Se a Lei da Copa fere a soberania do país em sua capacidade de autodeterminação da política de relações internacionais, quando flexibiliza as condições para obtenção de visto de entrada e permissão de trabalho no país, o Ato Olímpico vai muito além. Ele simplesmente determina a dispensa do visto de entrada no país para os estrangeiros vinculados à realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Para garantir o ingresso e permanência dessas pessoas durante o período que envolve o evento, e no período anterior e posterior, apenas se fará necessária a apresentação do passaporte válido, em conjunto com o cartão de identidade e credenciamento olímpico autorizado pelo IOC, independente do país de origem do seu portador.
Tal medida, entretanto passou por votação e foi aprovada no Congresso Brasileiro sem provocar nenhum tipo de debate ou reação na sociedade. Afinal, ela foi discutida quando ainda nem sabíamos se de fato iríamos ou não sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Leis com conteúdos semelhantes também foram estabelecidas em outros países como Alemanha e África do Sul, no caso da Copa do Mundo, e Sydney, Atenas, Pequim e Londres, no caso dos Jogos Olímpicos.
De fato, desde 1957 o COI já exigia, em um documento de informações para as cidades interessadas em organizar o evento, a garantia de livre entrada no país para as delegações de todos os Comitês Olímpicos Nacionais por ele reconhecidos. Nas Regras Olímpicas de 1975, o Cartão de identificação já era apresentado como substituto ao visto de entrada aos países que sediam o evento. Do mesmo modo, a preocupação com a Marca Olímpica e necessidade de sua proteção já era tratada, embora num grau de sofisticação bem menor, no bojo do conjunto de regras olímpicas publicado no ano de 1956.
Vale notar, entretanto, que respondendo a exigências semelhantes, algumas peculiaridades, na redação de cada lei, deixam claro até onde vão os limites entre a soberania do país em questão e o poder das instituições internacionais respectivas (FIFA ou COI). No caso do equivalente ao Ato Olímpico de Londres, apenas citando um exemplo, existe um artigo redigido apenas para tratar dos limites do direito de propriedade à marca olímpica, enumerando uma série de atividades onde o uso da marca não é considerado como violação ao direito de propriedade do COI, dentre elas, a produção acadêmica e artística.
De que forma esta lei aponta para o caráter capitalista dos megaeventos?
Pode parecer estranho que duas instituições com história, organização e até modo de ação, tão distintos, possam ter um sistema de funcionamento tão similar. Na comparação de documentos oficiais ou mesmo de leis produzidas em função deles (ainda que a disponibilidade desses documentos e registros em geral sejam muito mais raros na FIFA), percebe-se inúmeros pontos em comum.
Não é apenas o amor pelo esporte que une a FIFA e o COI. Se a autonomia do campo de produção do espetáculo esportivo foi gradualmente construída ao longo de um século e esse sistema de controle já se expressava de forma embrionária cerca de 50 anos atrás, foi a partir do final da década de 70 e início dos anos 80 que ele começou a se tornar muito mais sofisticado. Tal fato se deve aos programas de marketing implantados nas duas instituições por esta ocasião.
À frente desses programas, dois homens fortes e autoritários. Na FIFA, encontrava-se João Havelange, o queridinho dos generais da ditadura militar no Brasil, que foi eleito presidente da Associação em 1975 onde permaneceu até 1998. No COI, estava Juan Antonio Samaranch, presidente da instituição entre 1980 e 2001 e que teve como parte integrante do seu currículo uma longa participação no governo fascista do General Franco na Espanha.
Por trás desses dois homens, um único homem, Host Dassler. Na busca de assinar contratos para que federações esportivas utilizassem roupas e assessórios da marca Adidas, empresa da família que administrava, Dassler acabou por estabelecer estreitos laços de troca com todos os principais dirigentes de organizações esportivas do planeta, tornando-se o homem mais poderoso do universo dos esportes desde o início dos anos 70 até a sua morte em 1987. Durante este período, não houve eleição para qualquer cargo esportivo importante no mundo – sem excluir as eleições de Havelange na FIFA e Samaranch no COI – em que Dassler não tenha exercido uma influência fundamental. Esta afirmativa é consensual entre todos os autores que tratam da questão, inclusive em textos de pessoas de dentro do próprio COI, como Michael Payne e Dick Pound.
Foi Dassler o grande idealizador dos programas de marketing das duas instituições. Na base desse programa não se encontra a venda de espaços publicitários. O que é vendido é, por um lado, o direito exclusivo de associar uma determinada marca em cada categoria de produto aos valores da marca dos jogos e, por outro, o direito de exclusividade na transmissão de TV em cada território do mundo.
Na verdade o que se vende, e muito caro, é exatamente a ideia de valores não comerciais associadas ao “fair play”. Daí a importância primordial que conferem à proteção da marca e ao controle dos espaços publicitários fora dos locais de competição, uma vez que, dentro desses locais, o que se quer vender é a imagem de não comercialização.
Desse modo, para se manterem de pé – com um faturamento por quadriênio de mais de US$ 5 bilhões, no caso do COI, e que chega perto dos US$ 4 bilhões, no caso da FIFA –, estas instituições se apoiam no funcionamento de uma engrenagem movida basicamente por três rodas dentadas: a venda da exclusividade de direitos de transmissão, a venda de “parcerias” exclusivas por categoria de produto e as cidades em disputa para sediar os eventos.
Para manter a marca valorizada (seja a Olímpica ou a da FIFA), e consequentemente o faturamento da instituição proprietária, esta engrenagem precisa se manter girando num ritmo equilibrado. Quanto mais valorizada a marca, maior a disputa entre cidades por se associar a ela e se manter no centro da mídia mundial.
Consequentemente, maior será também o poder de barganha e a capacidade de exigência da instituição respectiva em relação a estas cidades e mais espetacular se tornará a produção evento (ainda que a custos, econômicos, sociais e políticos muito altos). Quanto mais espetacular a produção do evento, mais eficiente no atendimento às expectativas dos “parceiros”, maior a disputa pela exclusividade da transmissão, maior o número de expectadores atingidos, o que retroalimenta a valorização da marca e assim sucessivamente. Caso uma dessas rodas emperre, as outras também tendem a emperrar e a engrenagem se vê ameaçada de entrar em colapso.
É para atender ao funcionamento dessa engrenagem que Leis como a da Copa são propostas. Não podemos esquecer, entretanto, que, dentro da escala do país e da cidade, outras engrenagens se movimentam na articulação de outros interesses. As exigências impostas pelas instituições internacionais, especialmente aquelas em relação aos prazos e grandiosidade das instalações e obras de infraestruturas, se encaixam aí perfeitamente na legitimação de outras leis de exceção que se destinam especialmente para viabilizar os grupos de interesses que atuam localmente e, desse modo, manter em movimento a roda das cidades em disputa.
Pequenos comerciantes e ambulantes serão prejudicados?
Em minha opinião, esta é uma das situações mais graves impostas pela lei. Quando estabelece territórios comerciais exclusivos dentro da cidade, além de proibir o comércio ambulante, a lei também proíbe a comercialização de produtos e publicidade de concorrentes dos “parceiros” comerciais da FIFA ou de patrocinadores do evento dentro desses territórios. Com base nesse critério, não poderá permanecer aberto o estabelecimento comercial que vender: cerveja que não Budweiser, refrigerante que não coca-cola, sanduíche que não seja McDonald’s, qualquer produto de higiene que não seja Johnson-Johnson, chocolate que não seja Nescau, calçados que não sejam Adidas, eletrodoméstico que não seja Sony, ou, quem sabe, até galeto que não seja Seara.
Situação similar ocorreu na África do Sul, denunciada em matéria da folha de São Paulo em 04 de abril de 2010, intitulada “Nem vuvuzela escapa da pressão de patrocinadores”. Nesse caso, o que está em jogo é o próprio direito de estar e se comportar na cidade, em seus espaços públicos e até mesmo privados, como é o caso dos estabelecimentos comerciais.
Que críticas faz às regras para a lista de símbolos e marcas de propriedade da FIFA?
Dentre os símbolos protegidos pela lei, além dos conhecidos emblemas e mascotes da FIFA e eventos correlatos, incluem-se palavras, expressões e outros “Símbolos Oficiais” indicados pela referida entidade “em lista a ser protocolada no INPI, que poderá ser atualizada a qualquer tempo”.
Por outro lado, dentre as condições especiais para esse reconhecimento estão os prazos diferenciados, isenção total de custos e a dispensa de qualquer necessidade de comprovação da condição de “alto renome” ou da caracterização como “notoriamente conhecidas”, como é de praxe para que a propriedade de uma marca seja reconhecida. Resumindo, a lei aprova uma lista para a qual não existe qualquer tipo de limite.
Outro aspecto importante é que, ao tratar da punição para os crimes de “utilização indevida de Símbolos” em produtos para venda, a redação da lei é complicada. Ela abre exceção para o uso jornalístico, mas não para outros usos igualmente relevantes. Quanto à produção acadêmica (venda de livros, revistas científicas, etc), por exemplo, o parágrafo que trata das exceções não faz nenhuma referência e, o que não está na exceção, faz parte da regra, ou seja, está incluída dentre os crimes de utilização indevida.
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