quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A SORTE DOS PAULISTAS

Palacete Teresa Toledo Lara Ganhará Função Cultural Em 2016Resultado de imagem para fotos do Palacete Tereza Toledo Lara


Uma construção histórica do centro de São Paulo, datada de 1910, ganhará uma nova função até o começo de 2016.  O Palacete Teresa Toledo Lara, que fica entre as Ruas Direita, Quintino Bocaiúva e José Bonifácio, voltará a ativa.
O local, que no século XX foi sede de grandes referências da nossa música, como os Irmãos Vitale, a Rádio Record e de Bevilacqua, passará a abrigar um novo projeto: a Casa de Francisca que, no novo endereço, manterá o velho nome.
A reforma que vem acontecendo no local está sendo bancada com o dinheiro da família proprietária e, o processo só demorou, pois trata-se de um patrimônio histórico tombado pelo Conpresp, conselho de preservação dos bens históricos de São Paulo.
O espaço para shows terá 2.766m² e três pavimentos, mais subsolo, incluindo uma loja voltada aos músicos que, inclusive, já funciona ali: a Casa Amadeus Musical. Hoje com capacidade para 44 pessoas e autodefinida “a menor casa de shows da cidade”, a Casa de Francisca deve ao menos triplicar a capacidade, planejando um público entre 120 e 150 pessoas no novo local.
Um projeto de financiamento coletivo, batizado de “El Fundador”, será lançado para viabilizar a abertura do espaço. Quem comprar um dos quatro modelos de cadeiras desmontáveis criadas para esse fim levará brindes (como camisa e bandeira) e descontos na compra de ingressos para shows. O projeto da nova Casa de Francisca vai ser lançado na quarta edição da série de shows “El Grande Concerto”, nos dias 28, 29 e 30 de agosto, no Auditório Ibirapuera.
Resultado de imagem para fotos do Palacete Tereza Toledo Lara
Curiosidades do Local
Construído como edifício de escritórios com comércio no térreo, o palacete abrigou a Rádio Record entre os anos 1940 e 1950. O auditório da emissora abrigou shows e programas de calouros.
Foi lá que Adoniran Barbosa interpretou papeis célebres de radioator, como o do malandro Charutinho. “Sem aquele prédio e a Rádio Record, não existiria Adoniran. Ele só decolou como sambista depois de se consagrar como radioator”, relata Celso de Campos Jr., biógrafo do compositor.

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