sábado, 31 de agosto de 2013

PELO MENOS UM DEPUTADO REVOLTADO

BRASÍLIA ESTÁ ULTRAPASSANDO 
OS LIMITES DA DECÊNCIA.
NÃO É VERGONHOSO:
É PORNOGRÁFICO



O FUNK SALVOU MINHA VIDA

SETE DE SETEMBRO

O VIOLÃO QUE VOCÊ SEMPRE SONHOU

A RATOEIRA

A MINISTRA FICOU MUDA?

Maria do Rosário se cala diante dos inúmeros crimes cometidos pelo pedófilo petista Eduardo Gaievski

Discurso de ocasião – Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a petistaMaria do Rosário Nunes é dona de previsibilidade que causa náuseas. Sempre pronta para atacar transgressões dos adversários, mesmo que no campo das ilações, Maria do Rosário se cala quando os companheiros de esquerda cometem erros. Foi assim no caso dos cubanos em greve de fome por causa do regime autoritário e covarde dos facinorosos irmãos Castro, quando a ministra se calou diante dos absurdos que reinam na ilha caribenha.
Quando o assunto é estupro de vulnerável – termo técnico usado pelo Judiciário para se referir ao crime de pedofilia –, Maria do Rosário não deixa por menos. Quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) relativizou o crime de pedofilia, alegando que “atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de dependendo do caso”, a ministra protestou com veemência, mas com razão.
“Ao afirmar essa relativização usando o argumento de que as crianças de 12 anos já tinham vida sexual anterior, a sentença demonstra que quem foi julgada foi a vítima, mas não quem está respondendo pela prática de um crime”, declarou a titular da Secretaria de Direitos Humanos.
A decisão foi revogada, mas à época, dizendo que buscaria as “medidas jurídicas cabíveis”, Maria do Rosário afirmou: “Estamos revoltados, mas conscientes. Vou analisar a situação com o doutor Gurgel [Roberto Gurgel, então procurador-geral da República] e com o Advogado-Geral da União para ter um posicionamento”.
Muito estranhamente, Maria do Rosário adotou um silêncio obsequioso diante do escândalo envolvendo Eduardo Giaevski, petista que responde a 23 processos por estupro de vulneráveis e que está foragido desde que soube do mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraná. Gaievski foi guindado ao cargo de assessor especial da Casa Civil, a convite da ainda ministra Gleisi Hoffmann.
O mesmo silêncio a petista Maria do Rosário adotou em relação ao senador boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu de La Paz, após quinze meses asilado na embaixada brasileira, por sentir-se perseguido pelo presidente cocalero Evo Morales. E sobre o caso a ministra não fez um comentário sequer, provavelmente porque qualquer declaração prejudicaria Morales, o companheiro de esquerdismo chicaneiro.
Fosse o Brasil um país minimamente sério e a presidente Dilma Rousseff uma governante séria e de pulso, Maria do Rosário já teria voltado para o belo Rio Grande do Sul, que cada vez mais se envergonha da atuação da petista na Esplanada dos Ministérios.
Quando eclodiu o boato do fim do programa “Bolsa Família”, fato que levou milhares de beneficiários desesperados aos terminais eletrônicos da Caixa, Maria do Rosário não perdeu tempo para acusar a oposição pelo ocorrido, erro assumido posteriormente pela própria instituição financeira governamental.
Pelo que se sabe, estupro de vulnerável não é um crime menor se praticado por um integrante do Partido dos Trabalhadores, mas o silêncio de Maria do Rosário tenta provar o contrário. Da mesma forma a violação dos direitos humanos não pode ser relativizada quando cometida por um membro da esquerda.
Em suma, Maria do Rosário é uma oportunista irresponsável, que faz do cargo uma trincheira para os delinquentes do partido e um arsenal para atacar os adversários. O Brasil está a poucos passos de uma ditadura comunista, mas o povo continua contemplando como se fosse o melhor dos cenários. Enfim…

A COMPANHIA DE DANÇA DO AMERICANO MARK MORRIS


(Péssima tradução do Google")

Mark William Morris (nascido em 29 agosto de 1956), coreógrafo e diretor cujo trabalho é aclamado por sua habilidade, criatividade, humor, e às vezes ecléticos acompanhamentos musicais. 

DEPUTADO LICENCIADO





sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AGRESSÃO AO PATRIMÓNIO


É EVIDENTE QUE QUEM OCUPA ESTE IMÓVEL
 NÃO TEM O MÍNIMO RESPEITO 
PELO PATRIMÓNIO DO 
BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, 
CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR.

CÉLULA DE PLÁSTICO...

Célula solar de plástico já compete com células de silício

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2013
Célula solar de plástico já compete com células de silício
O professor Michael Gratzel apresentando suas células solares orgânicas, agora com eficiência na casa dos 15%.[Imagem: EPFL]
Célula solar orgânica de alta eficiência
O inventor das células solares orgânicas, Michael Gratzel, deu outro impulso marcante à sua criação original.
Sua equipe construiu células solares sensibilizadas por corante (DSSC) em uma versão de estado sólido - as DSSC são também conhecidas como "células de Gratzel".
A DSSC de estado sólido utiliza um material chamado perovskita(CaTiO3) para coletar a luz, funcionando também como material de transporte das cargas positivas para substituir o eletrólito líquido da célula.
Os protótipos apresentaram uma eficiência recorde de 15% na conversão de energia solar em eletricidade, aproximando-se muito das células solares de silício.
A equipe acredita que a inovação representa uma nova etapa no desenvolvimento das células solares orgânicas, agora em um novo patamar de eficiência.
Esse tipo de célula solar tem potencial para ser muito barato, podendo ser fabricado em larga escala, sobre substratos plásticos transparentes.

O PRIMEIRO DO MUNDO!

O CONGRESSO BRASILEIRO

NÓIS PAGA O SÍRIO-LIBANÊS PARA VOCÊS

RACHEL BOCA DE OURO


QUEM DEVERIA SENTAR NO BANCO DOS RÉUS

 por Ricardo Noblat

Finalmente apareceu alguém sem medo de confrontar a presidente da República - o diplomata Eduardo Saboia, cérebro da operação que resultou na retirada da Bolívia do senador Roger Pinto Molina, refugiado em nossa embaixada de La Paz há mais de 450 dias.
O Brasil acatara o pedido de asilo político dele, que denunciara autoridades do seu país por envolvimento com narcotráfico. A Bolívia negara o salvo-conduto para que Roger deixasse o país em segurança sob a acusação de que é corrupto.
Saboia disse que Roger não podia receber visitas. Nem circular dentro do prédio da embaixada. Nem se comunicar com a família. Nem tomar banho de sol. Uma autoridade do governo boliviano comentou certa vez que ele ficaria ali até morrer.

Eduardo Saboia

- Você imagina ir todo dia para o seu trabalho e ter uma pessoa trancada num quartinho do lado, que não sai? Aí vem o advogado e diz que você será responsável se ele se matar. Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no DOI-Codi.
Presidente da República não bate-boca com funcionário de escalão inferior. Dilma bateu ao dizer ter provado da desumanidade dos DOI-CODIs. E que a distância que os separava das condições de vida na embaixada de La Paz equivalia à distância entre céu e inferno.
O dia sequer terminara e Saboia já replicava Dilma. "Eu que estava lá, eu que posso dizer. O carcereiro era eu. Ninguém mais viu aquela situação", respondeu. Desautorizou a presidente, portanto. E sugeriu que ela nada poderia falar a respeito porque simplesmente não estava lá.
Nenhum ministro, senador, deputado ou presidente de um dos poderes da República foi tão longe em relação a Dilma quanto Saboia, um mero encarregado de negócios que respondia por uma embaixada de segunda classe na ausência do embaixador.
Mas, de duas, uma. Dilma e o bando de assessores que a cercam não prestaram atenção no que afirmou Saboia. Ou prestaram, mas a presidente quis bancar a esperta e mudar o foco da discussão sobre o traslado do senador. Até este momento, a discussão é favorável a Saboia.
Recapitulemos. Disse Saboia: “Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele, como se eu estivesse no DOI-Codi”. Era Saboia, bancando o carcereiro, quem se sentia como se estivesse no DOI-CODI. Não disse que o senador enfrentava condições semelhantes às dos DOI-CODIs.
As palavras ditas por Dilma: “Eu estive no DOI-Codi, eu sei o que é o DOI-Codi. E asseguro a vocês que é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz (Bolívia) como é distante o céu do inferno”.
Em resumo: Saboia disse uma coisa. Dilma, outra.
No último sábado, ao ficar sabendo que Roger chegara a Corumbá depois de rodar mais de mil e quinhentos quilômetros dentro de um carro da embaixada acompanhado por Saboia e dois fuzileiros navais, Dilma só faltou escalar as paredes do Palácio da Alvorada.
Cobrou a demissão imediata de Saboia ao ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores. Patriota estava em São Paulo pronto para viajar à Finlândia. Dilma foi grosseira com ele, como de hábito. Mandou que retornasse a Brasília. E o demitiu em seguida.
A indignação de Dilma tem a ver com duas coisas. A primeira: ela ficou mal diante do presidente Evo Morales. Que acusou o Brasil de desrespeitar tratados internacionais ao providenciar a fuga de Roger sem que ele tivesse obtido antes um salvo-conduto.
A segunda coisa: Dilma tem medo de que reste provada a negligência do governo brasileiro no caso do senador boliviano. Saboia tem como provar a negligência. E para evitar que o governo tente por um fim em sua carreira diplomática de mais de 20 anos, está disposto a provar.
- Eu perguntava da comissão bilateral para resolver a questão do senador, e as pessoas me diziam: "Olha, aqui [no Brasil] é empurrar com a barriga.". Tenho e-mails dizendo: "A gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando e a gente finge que acredita".
Tem um filme na praça chamado “Hannah Arendt”. Conta a história do julgamento em Jerusalém do carrasco nazista Adolf Eichmann. E da cobertura do julgamento feita para a revista americana The New Yorker pela filósofa judia de origem alemã Hannah Arendt.
A teoria da “banalidade do mal” começou a nascer ali quando Hannah se convenceu de que Eichmann, de fato, não se sentia responsável pela morte de milhões de judeus. Ele não se cansou de repetir em sua defesa: apenas cumprira ordens.
Ninguém ordenou que Saboia tentasse salvar a vida do senador boliviano que ameaçava se matar, segundo atestados médicos. Mas sentindo-se responsável por ele, Saboia decidiu em certo momento obedecer ao que mandava a sua própria consciência.
Alguns dias antes de fazê-lo, despachou para o Itamaraty uma mensagem antecipando o que iria se passar. A resposta foi o silêncio. Quem por aqui se lixava para a sorte do senador boliviano? Quem em La Paz se lixava?
Por negligência, omissão e desumanidade, Saboia não poderá ser punido. Não deverá ser punido. Não merece ser punido. Por tais crimes são outros que deveriam sentar no banco dos réus.

UM CISNE ALIMENTA PEIXES


FODA-SE O BRASIL!


ESSA É A MENSAGEM QUE A CÂMARA DOS DEPUTADOS ENVIOU PARA NÓS. 
E AI? Vamos ficar parados?

DECADÊNCIA...

TOFFOLI... TOFFOLI, SEJA TRANSPARENTE, CARA!

Toffoli relata ações de banco no qual tem empréstimo

Segundo jornal, o ministro do STF conseguiu dois empréstimos do Banco Mercantil do Brasil que totalizam 1,4 milhão de reais
Relator de processos do Banco Mercantil do Brasil, o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, conseguiu dois empréstimos da instituição financeira que totalizam 1,4 milhão de reais. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o banco de médio porte com sede em Minas Gerais concedeu desconto nos juros dos empréstimos feitos pelo magistrado, após decisões nos processos. A alteração teria assegurado uma economia de 636 mil de reais no total de prestações a serem pagas
.toffoli
Toffoli relata ações do Mercantil desde que assumiu a cadeira no STF, em 2009. Os dois empréstimos foram contraídos por ele em 2011. A redução dos juros foi considerada "pouco usual" para os padrões da instituição até por funcionário do banco.
O primeiro empréstimo (de 931 mil reais) foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de 13,8 mil reais, a serem pagas até 2026. Toffoli teria dado como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.
Três meses depois, foi liberado o segundo crédito no valor de 463,1 mil reais, que teve pagamento definido em 204 parcelas de 6,7 mil reais, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento, o banco teria aceitado o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma "hipoteca em segundo grau". Ambos os casos tiveram os juros fixados em 1,35% ao mês, em um primeiro momento.
As parcelas inicialmente definidas somavam 20,4 mil reais, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, em torno de 17,5 mil reais. Em abril deste ano, as duas partes repactuaram os empréstimos registrados em cartório. O banco baixou a taxa para 1% ao mês. Com a alteração, a soma das prestações caiu para 16,7 mil reais mensais.
O ministro afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos. Em nota, o banco alegou que a “redução nas taxas de juros deveu-se a fatores diversos, mas principalmente da queda na Taxa Básica Selic, que foi reduzida de 12,50% a.a. para 7,25% a.a. no período.”
Segundo o jornal, o ministro não detalhou seus ganhos extra salariais que seriam usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos com o banco mercantil do brasil que, juntos, somam, 1,4 milhão de reais.
De acordo com a assessoria do ministro, “os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à receita federal, em seu Imposto de Renda”.

TODA A POESIA DA NATUREZA

GANHOU O GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL DE MISSOULA

This short video won Grand Prize - Best of Show at International Wildlife Film Festival in Missoula Montana! The majority was shot on location in Yellowstone National Park , Grand Teton National Park and The National Elk Refuge in Jackson Hole , Wyoming .


OS GANHOS EXTRA-SALÁRIO DO MINISTRO TOFFOLI

Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos

BRASÍLIA - O ministro José Antonio Dias Toffoli não detalhou nesta quinta-feira, 29, seus ganhos extra-salário do Supremo Tribunal Federal que seriam usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos com o Banco Mercantil do Brasil que, juntos, somam R$ 1,4 milhão.
José Dias Toffoli em sessão do STF no julgamento dos recursos do mensalão - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
José Dias Toffoli em sessão do STF no julgamento dos recursos do mensalão
Em resposta a uma nova consulta feita peloEstado, a assessoria de Toffoli disse, em nota oficial, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda".
As parcelas mensais dos empréstimos, de R$ 16,7 mil, comprometem cerca de 92% dos ganhos líquidos de Toffoli no STF, de R$ 18,2 mil em julho.
Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF". O gabinete não diz quais são os outras fontes de renda.
Toffoli é relator no Supremo de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de R$ 17,5 mil). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês 1% ao mês, o que reduziu as prestações para R$ 16,7 mil mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. A soma das prestações alcança R$ 3,21 milhões.
Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora.
O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Nesta quinta-feira, ele deixou o Supremo sem dar entrevistas.
Sem maldade. "Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade", afirmou nesta quinta-feira o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo.
Segundo ele, os empréstimos "não têm nada a ver" com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. "Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar."
O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli, devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que um "bom pagador", com garantia segura, merece "condições boas, não atípicas". "Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês."
Estado consultou dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, que ofereceram, para cliente VIP do banco, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos de no máximo quatro anos e taxas entre 3% e 4% ao mês.

MINA PISCINA, MINHA VIDA

A COMISSÁRIA DA FAB

SERÁ QUE DÁ PARA RIR?


40 ANOS EM UM MÊS


A Plenária Extraordinária do Conselho Estadual das Cidades, convocada na sexta-feira, 23 de agosto, foi um dos desdobramentos da reunião realizada em 14 de agosto, pelo Governador Jaques Wagner, com representantes do MPL - Movimento Passe Livre de Salvador.
Na reunião de 14 de agosto, ficou acertado que o Movimento Passe Livre fará parte de um Grupo de Trabalho mais abrangente da Câmara Técnica de Mobilidade do ConCidades, cujo objetivo é formular o Plano de Mobilidade do estado da Bahia, que deverá ser concluído até dezembro de 2014. Neste GT, sete vagas estão reservadas para os movimentos sociais, sendo três para o Movimento Passe Livre.
No decorrer da reunião, o conselheiro Nacional pela ANEAC (Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa), Eng. Mario Viana, relatou que, nas reuniões realizadas em 19 e 20 de agosto, em Brasília, como parte do debate pelo Pacto da Mobilidade, os representantes do MPL, assim como os de Salvador, mostraram igual consistência técnica e ideológica, com disposição para contribuir no debate do Plano Nacional de Mobilidade.
No dia 24 de agosto, participei do segundo dia do Seminário de Política Urbana – Quintandinha+50, promovido pelo IAB-BA, com apoio do CAU, sobre a temática de “Esvaziamento dos Centros”. Dentre as significativas contribuições dos participantes da mesa redonda “Olhares sobre dinâmica urbana de Salvador e suas centralidades”, me chamou a atenção o comentário entusiasmado do arquiteto Chico Ulisses, especialista em Mobilidade Urbana, ao afirmar que “as mobilizações de Junho fizeram mais pela mobilidade de Salvador do que o que se conseguiu fazer nos últimos 40 anos”.
No sábado à tarde, me desloquei da antiga Faculdade de Medicina no Terreiro de Jesus, onde transcorria o Seminário, para o Passeio Publico, onde aconteceria a Assembleia convocada pelo MPL, motivo este que me impossibilitou de participar na elaboração do documento final neste seminário. Na Assembleia, fiz um breve relato das questões relativas ao MPL e transmiti a opinião que ouvi de Chico Ulisses naquela mesma manhã, sobre a importância das manifestações populares neste mês de Junho, o que foi muito bem recebido pelos participantes do Movimento.
A minha participação, como representante do IAB-BA, em Conselhos, Grupos de Trabalho, Fóruns e movimentos, tem me reforçado a convicção da necessidade do debate prévio, dentro da própria entidade, das questões referentes a temas de Política Urbana, em particular, a Mobilidade e Uso do Solo.
Como objetivo mais próximo, temos que contribuir com o IAB nacional na elaboração de um documento sobre Política Urbana no contexto das mobilizações da sociedade brasileira, para ser debatido na 5ª Conferência Nacional das Cidades, a ser realizada em Brasília, dos dias 20 a 24 de novembro; como aporte importante à construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, objetivo principal dessa 5ª Conferência.
Enquanto isso, a nível local, é preciso focar no debate da Comissão de Politica Urbana do IAB, para participarmos com determinação e empenho na elaboração do novo PDDU, com prazos já estabelecidos pela decisão do Tribunal de Justiça da Bahia, que julgou inconstitucional a legislação urbana aprovada na nefasta gestão do ex-prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro.
Considero então que as nossas entidades ligadas à Arquitetura e Urbanismo, a exemplo do IAB-BA, SINARQ-BA e CAU, deverão se articular e lançar uma convocação ampla, em tempo hábil, com uma proposta de agenda e de meios para debater esses temas.

Salvador, 26 de agosto de 2013.
Daniel Colina
Conselheiro Titular do ConCidades-BA – Representante IAB-B
A

CARTAZES...

... OU QUANDO A PUBLICIDADE PODE SER UMA ARTE.


O MEDO

FALSO MÉDICO ESTRANGEIRO


EPITÁFIOS

O que escrever em seu túmulo se você é....

ESPÍRITAVolto já.
INTERNAUTA
www.aquijaz.com.br

AGRÔNOMO
Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.
ALCOÓLATRAEnfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGOEnfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIALAlguém aí, me ajude!
BROTHERFui.
CARTUNISTAPartiu sem deixar traços.
DELEGADOTá olhando o quê? Circulando, circulando...
ECOLOGISTAEntrei em extinção.
ENÓLOGOCadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e aftertasting que denota presença de Microorganismos diversos.
FUNCIONÁRIO PÚBLICOÉ no túmulo ao lado.
GARANHÃORígido, como sempre.
GAYVirei purpurina.
HERÓICorri para o lado errado.
MILITAR
Graças a DEUS não tiro mais serviço!!
HIPOCONDRÍACOEu não disse que estava doente?!?!
HUMORISTAIsto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICOFoi doce morrer no mar.
JUDEUO que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?
PESSIMISTAAposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTAA eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
SANITARISTASujou!!!
SEX SYMBOLAgora, só a terra vai comer.
VICIADO
Enfim, pó!

ADVOGADO
Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!

 UM GRANDE ABRAÇO A TODOS !




PLANO INCLINADO EM LISBOA É OUTRA COISA!

Elevador gratuito que liga a Baixa e o Castelo lisboetas inaugurado no sábado


Em fevereiro de 2012, na altura da assinatura para o auto de consignação para a recuperação dos dois edifícios para albergar o elevador, o presidente da Câmara de Lisboa admitiu a abertura do elevador no início de 2013
A Câmara de Lisboa informou hoje que inaugura no sábado, nove meses depois da data prevista inicialmente, o novo elevador da Rua dos Fanqueiros, para facilitar a ligação, gratuita, entre a Baixa e Costa do Castelo.
Para subir da Baixa ao Castelo de São Jorge, lisboetas e visitantes vão poder, a partir de sábado, apanhar o elevador no edifício recuperado dos números 170/178 da Rua dos Fanqueiros e sair no Largo Adelino Amaro da Costa (Largo do Caldas). Depois, daí subir no elevador panorâmico do antigo Mercado do Chão do Loureiro, concluído em 2011, até à Costa do Castelo.
Este novo elevador insere-se no chamado "Percurso de atravessamento pedonal, assistido por meios mecânicos de elevação, da Baixa ao Castelo de São Jorge" e, segundo a Câmara de Lisboa, tem como objetivo "articular as diferentes cotas entre colinas, segundo uma estratégia que, facilitando a subida, ajuda também revitalizar e a requalificar a envolvente a este caminho".
Em fevereiro de 2012, na altura da assinatura para o auto de consignação para a recuperação dos dois edifícios para albergar o elevador, o presidente da Câmara de Lisboa admitiu a abertura do elevador no início de 2013.
António Costa indicou que o elevador seria gerido pela EMEL (Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) e pago pelos utilizadores, tendo uma tarifa especial para moradores. No entanto, fonte municipal disse hoje à agência Lusa que o uso do elevador será grátis e que a gestão será partilhada entre a empresa e a autarquia.
A recuperação dos dois edifícios da Rua dos Fanqueiros e a sua conversão em elevador rondou os 1,5 milhões de euros.
*Este artigo foi escrito ao  abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

O BEM-TE-VI E A CACHORRINHA

MUITO BONITO!


terça-feira, 27 de agosto de 2013

DUAS ANEDOTAS

BOA RESPOSTA
Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta: 
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?' 
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa: 
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?? 
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico: 
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?' 
Moral da História: 
QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS.

O PROBLEMA É SÉRIO
O sujeito vai ao psiquiatra 
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Aí fico: pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou quase maluco! 
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema. 
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. 
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. 
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. 
Passados seis meses, eles se encontram na rua. 
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra. 
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais. 
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra. 
O sujeito responde: 
- Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama... 
Moral da História: 
MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!
HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

MALADIE D´AMOUR

PASSEANDO PELOS MEANDROS DO YOUTUBE DESCOBRI UMA DELICIOSA CANTORA, A FRANCO-ALEMÃ CÉLINE RUDOLPH, QUE, COM UM SWING MUITO ESPECIAL, INTERPRETA UMA VELHA CANÇÃO DO FRANCÊS HENRI SALVADOR.
VALE A PENA CONHECER!


E NÃO É QUE TAMBÉM CANTA CAYMMI?!

FAVELA DA MARÉ

Mal sai do filme Cuíca de Santo Amaro, entrei novamente na mesma sala do Glauber Rocha para assistir “A alma da gente” que conta a trajetória de um grupo de dança com adolescentes da favela da Maré, uma das mais violentas do Rio de Janeiro. Uma das diretoras do projeto, Marília Veigas, quando passou por Salvador, me convidou para a primeira apresentação do espetáculo no Teatro Vila Velha. 



Fiquei tão emocionado com a beleza e o profissionalismo do conjunto, que voltei na noite seguinte para rever aquilo que até hoje é um dos eventos artísticos mais fortes que vi em muitos anos. 
O documentário prova que adolescentes, sejam eles de famílias abastadas ou carentes gostam e aceitam uma disciplina severa quando a intenção é claramente construtiva.
Exaustivos ensaios e longas palestras contribuíram ao amadurecimento e auto-estima dos jovens. O “turco” Ivaldo Bertazzo não perdoa deslizes. Grita e castiga, mas também sabe elogiar e as condições de trabalho são do Primeiro Mundo.                                   
Dez anos depois, a câmera volta na favela e procura os antigos componentes do espetáculo. Se um voltou ao tráfico e outra se contentou em ter filhos, o filme evidencia que muitos souberam morder na isca de um projeto de vida. Saíram da Maré pára ser advogada, diretor de cinema, professora, fotógrafo, músico etc.
A alma destes jovens acompanha o espectador durante os 83 minutos e nunca deixa espaço para o tédio. As emoções são naturais, contidas e pudicas. 
Um momento especialmente comovente mostra a mãe do jovem traficante morto com fotografias dos tempos de glória, recortes de revistas, artigos de jornais. A senhora deixa correr lágrimas sobre um rosto negro e magro onde a vida difícil gravou sua lembrança em mil rugas.
Uma das antigas companheiras revela que, após a última apresentação, o garoto teve um desabafo, deixando escapar algo como “O sonho acabou...”. 
Este é o grande problema dos projetos sociais que acompanham um adolescente até certo ponto e um dia abrem os braços e dizem “Agora, você já pode andar sozinho”.                                                    
Muitos ainda não fortificaram sua estrutura mental para avançar na vida sem amparo.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CUÍCA DE SANTO AMARO

Vez ou outra me vem como uma bulimia de cinema e de súbito só desejo me fechar numa sala e assistir a dois ou três filmes, até saturação. E com o conjunto de cinemas do Glauber Rocha, nada mais fácil.
Então hoje, segunda-feira, resolvi atacar a bilheteria da Praça Castro Alves e comecei pelo trabalho de Joel de Almeida e Josias Pires, dois cineastas baianos que muito admiro: “Cuíca de Santo Amaro”. 



Logo de entrada fiquei seduzido pela apresentação, de grafismo inovador sem perder o espírito da proposta. O documentário impressiona não só pela farta riqueza da pesquisa, mas pela montagem, a música (de Tuzé de Abreu) e a sábia escolha dos entrevistados.
Mergulhei no filme, reconhecendo a maioria dos que depõem sobre a figura mítica que faleceu antes de minha chegada a Bahia, de Chocolate da Bahia a Ieda Castro. Entre os testemunhos, me sensibilizei com os que já nos deixaram: Armindo Bião, Ubiratan Castro e minha velha amiga Zilda Paim, aquela enciclopédia viva de Santo Amaro, como o próprio Cuíca.
À medida que passava o filme, tentando reconhecer ruas e largos por onde bondes cambaleavam, fui me dando conta de minha profunda identidade com a cidade do Salvador. Mais de trinta e oito anos evaporaram-se desde aquele dia chuvoso de Maio que me viu abrir a porta do hotel Barra Turismo, decidido a começar uma nova aventura de vida. 
Outras cidades me são íntimas. Rabat, onde nasci. Paris, que me viu estudante, já adulto, correndo museus e teatros. Lisboa, onde comecei minha independência e que me acolheu durante mais de quinze anos.
Mas com quase a metade de minha vida em solo baiano, subindo e descendo ladeiras, Salvador foi penetrando debaixo de minha pele até me dar saudade dos tempos do bonde, da Rua Chile, do barco de Cachoeira e do trem para Santo Amaro.
O filme “Cuíca de Santo Amaro” é imperdível para todos os que acreditam no poder da Memória. 
É um marco de qualidade para a história de Salvador.


NOSSO FILME EM ITAJUIPE

Itajuipe, no sul da Bahia é uma pequena cidade de aproximados 22 mil habitantes. Localizada na região cacaueira, foi o cenário escolhido pelo cineasta Bernard Attal para seu filme "A coleção invisível" que tem abocanhado vários prémios importantes tanto na Europa como no Brasil.
Ele teve a sensibilidade de apresentar o filme em Itajuipe antes mesmo de Salvador, em reconhecimento pelo apoio recebido pela prefeita Gilka Baradó (PSB), que providenciou coquetel, cadeiras, telão e até um imenso outdoor na entrada da cidade, e pela população, orgulhosa de ver sua cidade em destaque.
Seguem imagens mostrando a multidão - praticamente toda a cidade - assistindo o filme.















A mesma chance não teve o cineasta em Salvador. A prefeitura prometeu apoio, mas, faltando três dias para a apresentação no Glauber Rocha, fora as promessas de praxe, não concretizou a mínima ajuda.

domingo, 25 de agosto de 2013

O JANDAIA GRITA POR SOCORRO!

O MAIS BELO EXEMPLAR DE ART DECO NA BAHIA CONTINUA ESQUECIDO
 PELAS AUTORIDADES. NINGUÉM NO IPHAN TIRA A BUNDA 
DA POLTRONA PARA IMPEDIR O DESAPARECIMENTO 
(PODEM ME PROCESSAR!)
DESTE MAGNÍFICO EDIFÍCIO.
O IPAC, A PREFEITURA TÃO POUCO ACORDAM 
PARA A IMPORTÂNCIA DE NOSSA MEMÓRIA 

BRAZIL LOVES BARBOSA

Joaquim Barbosa ganha a 1ª página do New York Times

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, durante retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da definição das penas dos condenados no julgamento do mensalão

São Paulo – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ganhou um grande espaço no The New York Times neste sábado. O ministro conhecido pelo temperamento explosivo foi o personagem do Saturday Profile, tradicional espaço do jornal americano.
"Eu tenho um temperamento que não se adapta bem à política", explica Barbosa ao New York Times, que destaca a coragem do presidente do STF para "perturbar" o status quo no Brasil.
"Ele (Barbosa) é a força motriz por trás de uma série de decisões socialmente liberais e que mexem com o establishment, tornando a mais alta corte do Brasil – e ele em particular – em um poder político recente e objeto de fascínio popular", ressalta o correspondente Simon Romero.
No entanto, apesar de estar na crista da onda popular, devido ao julgamento do mensalão, das decisões sobre casamento gay e das ações "afirmativas" em relação às cotas nas universidades públicas, o ministro voltou a ser taxativo. "Eu não sou candidato a nada", disse.
O New York Times lembrou a origem humilde de Barbosa e a trajetória da sua carreira em Brasília e no exterior. O jornal também deu destaque para as recentes polêmicas envolvendo o chefão do STF, como a que ele teria evitado pagar altos impostos com a compra de um apartamento em Miami. 

A SENHORA É UMA PERUA!

Boechat: Marta Suplicy é uma peruaça

Ministra, responsável pela pasta da Cultura, aprovou incentivo de R$ 2,8 milhões para desfile de estilista brasileiro em Paris
Marta diz que conselho de incentivo à cultura não captou ideia do desfile / Valter Campanato/ABr/ArquivoMarta diz que conselho de incentivo à cultura não captou ideia do desfileValter Campanato/ABr/Arquivo

O benefício havia sido rejeitado pelo Conselho Nacional de Incentivo à Cultura, mas a ministra decidiu autorizá-lo por entender que se trata de uma vitrine para a indústria têxtil nacional. “Quando eles votam contra alguma coisa que é considerada fora do eixo, estranho, chega a mim. Eu não tive nenhuma dúvida. Eu falo: ‘Mas que pena, eles não conseguiram entender que é uma coisa muito maior’”, disse Marta em entrevista exclusiva à BandNews FM.

Para o âncora, a ministra perdeu a compostura com a decisão. “Eu não consigo entender como que a senhora tem a desfaçatez, o cinismo de dizer o que acabou de dizer. A senhora pegar dinheiro público para botar em um desfile de moda em Paris, ministra. Ministra, a senhora é uma perua. Mas perua com todo aquele clichê que as peruas carregam e têm, merecidamente. A sua atitude é típica de uma peruaça da elite de São Paulo”, comenta o âncora. “Eu não sei onde a senhora está com a cabeça. Talvez seja champanhe demais, restaurante chique demais”. 

Boechat pede mais responsabilidade de Marta quando mexer com verba pública. “Então, o seguinte ministra: tenha, pelo menos, um pouco de compostura quando lidar com o dinheiro dos outros. O seu a senhora torre do jeito que quiser. A senhora sempre foi uma mulher bem sucedida de uma família rica. Mas é o seguinte: o dos outros, ministra? O dos outros... a senhora se dê ao respeito, por favor”.

O âncora ainda questiona a posição de Marta em analisar uma decisão dos conselheiros. “Se um conselho, que existe para isso, disse que não era para gastar dinheiro público, com que autoridade moral a senhora faz um troço desses? R$ 2,8 milhões para um desfile de moda em Paris! A senhora foi lá e disse: ‘Não, o conselho errou porque não captou’. Vai captar lá longe!”, diz Boechat.

O ministério da Cultura também aprovou incentivo fiscal de R$ 2,5 milhões ao estilista Alexandre Herchcovitch para desfiles em São Paulo e Nova York, e de R$ 2 milhões para o mineiro Ronaldo Fraga mostrar as peças dele na São Paulo Fashion Week.

O benefício destinado a estilistas consagrados também seria outro ponto a ser observado, na opinião do âncora. “Que coisa... Se você dissesse ‘um coletivo de criadores de moda’, são cooperativas de costureiras, é uma moda regional... Tudo bem. Eu não estou entendendo. Tem alguma coisa ficando doida porque é o seguinte: tendo sucesso, vão vender roupas populares? Vai comprar um vestido do Herchcovitch aqui na esquina! Vai comprar! Negócio de desfile em Paris, ministra! Dinheiro público! Nunca vi isso. Vou te contar uma coisa: os caras piraram. E mais: vou falar diretamente agora para os estilistas, numa boa. Vocês deram uma de João Sem Braço. Pedir dinheiro público para as paradas de vocês, me desculpem. Vocês deviam ter vergonha na cara”, conclui Boechat.
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