Luiz Mott
Subi e discursei no palanque quando Lula visitou Salvador logo depois do PT abrir seu diretório local nos inícios dos anos 80. Minha ficha de filiação foi assinada pelo então vereador, hoje conselheiro do TCE Zezéu. Como Gabeira, Luciana Genro, Heloísa Helena, Cristovam Buarque, Hélio Bicudo, Marina e tantos milhares de outros cidadãos de bem, deixei de apoiar o PT devido a seus repetidos malfeitos e incompetência em solucionar problemas vitais de nosso querido Brasil: segurança, saúde, educação, direitos humanos, homofobia.
Votei duas vezes em Lula, nunca em Dilma, pois seus concorrentes eram muito mais competentes e com melhor curriculum.
Eleita com votação apertada, apenas 51% dos eleitores, após campanha dominada pela baixaria e apelação generalizadas, como conselho e canja de galinha não fazem mal a ninguém, lá vão algumas sugestões à ex-guerrilheira, hoje musa aclamada como “coração valente”.
Quem com porcos se mistura, farelos come, diz-se no nordeste, seu grande curral eleitoral: reduza pela metade o número dos ministérios e só escolha assessores, ministros e conselheiros com impecável ficha limpa e reconhecida competência. Não rife nem barganhe cargos públicos com corruptos e fundamentalistas. Recorde-se dos muitos de seus mais próximos colaboradores que teve vexatoriamente de demitir e acabaram na prisão.
Liberte-se dos vícios pustulentos que o PT insiste em perpetuar: o dogmatismo de pretender ser dono absoluto da verdade política; o esquerdismo irresponsável de alianças com canoas furadas tipo Irã, Cuba, Venezuela; pare de estimular o ódio de classes, a xenofobia inter-regional, o antagonismo racial e o fundamentalismo homofóbico; chega de tanta bravata atribuindo ao PT o pioneirismo e exclusividade em tudo que deu certo em nossa história; não faça concessões desastrosas ao bem comum em troca da tal governabilidade.
Dois derradeiros conselhos inadiáveis: arranje um namorado ou namorada e mude de costureira imediatamente! Nem que a vaca tussa...
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