domingo, 20 de dezembro de 2015

JAMES JOYCE >< PAULO COELHO



PAULO COELHO PROVOCA JAMES JOYCE E TOMA CHINELADA DE CRÍTICO!

paulo coelhoCrítico do The Guardian detona Paulo Coelho após provocação a ‘Ulysses’, de James Joyce. Escritor brasileiro tentou responder via Twitter

“Os autores hoje querem impressionar seus pares. Um dos livros que fez esse mal à humanidade foi ‘Ulysses’ [clássico do irlandês James Joyce], que é só estilo. Não tem nada ali. Se você disseca ‘Ulysses’, dá um tuíte”

Muitos críticos literários e editores de livro tomaram sal de fruta para digerir essa frase do escritor brasileiro Paulo Coelho, dita à Folha de S. Paulo no sábado 4, sobre uma das obras clássicas da literatura mundial. Mas nenhum deles foi mais voraz que Stuart Kelly, crítico de literatura do Guardian, jornal e portal de notícias de Londres.
Kelly abre seu artigo no blog de literatura do site usando uma frase do escritor e pensador inglês Samuel Johnson, que respondia a um crítico no século XVIII: “Uma mosca pode picar um cavalo, mas o cavalo continua a ser um cavalo, e a mosca não mais que uma mosca.” E inicia uma ferina argumentação contra a frase e a carreira de Paulo Coelho, cujo verdadeiro insulto, segundo o crítico, “é sua crença de que devemos ceder a suas limitações” artísticas.
“Coelho está, claro, autorizado a emitir sua opinião burra, assim como eu estou autorizado a achar o trabalhar de Coelho um nauseabundo caldo de egomania e falso misticismo com o intelecto, empatia e destreza verbal do camembert vencido que ontem joguei fora.”
O crítico do lembra que Paulo Coelho não é o primeiro a dizer que James Joyce “escreve para outros escritores, não para leitores”, diz que “sempre que um ataque reacionário surge na literatura contemporânea, um tiro em Joyce é necessário” e rechaça: só alguém que faça uma leitura superficial em ‘Ulysses’ poderia dizer a obra “é só estilo”‘.
james joyce
               James Joyce. Foto: reprodução
“Coelho se gaba de ser “moderno” porque ele consegue ‘fazer o difícil parecer fácil’, diz. E conclui seu tijolaço no escritor brasileiro dizendo que qualquer coisa que aspire tornar o mundo e as pessoas menos complexos, menos paradoxais, menos variados comete uma pequena calúnia com a realidade.
O escritor brasileiro não gostou muito da crítica e demonstrou isso em seu perfil no Twitter. Passou a primeira metade do dia tentando argumentar contra a matéria do Guardian e a retuitar quem não concordou com a crítica.
“Guardian diz que insultei leitores de Ulysses. E meus leitores, insultados todos estes anos?”, indignou-se.
A frase polêmica surge no momento em que Paulo Coelho se concentra na divulgação de seu último livro, ‘Manuscrito encontrado em Accra’.

2 comentários:

  1. Este Coelho es un enano patético. Que hable de Joyce es desproporcionado. Veamos lo que dice un autor francés, que seguramente no le gustaría a Coelho. Michel Houellebecq dice que el New Age es una ideología bastarda y confusa; supersticiosa, «mezcla repugnante de ecología fundamental» y «lo sagrado» heredado de los hippies. HOUELLEBECQ, Michel (1998). Les particules élémentaires. Paris: Flammarion.
    Y sobre lo mismo: «Las técnicas de aprendizaje del cambio popularizadas por los talleres New Age, se proponen crear individuos infinitamente mutables, desprovistos de cualquier rigidez intelectual o emocional». HOUELLEBECQ, Michel (2000). El mundo como supermercado. Barcelona: Anagrama.
    Pero no son tan inofensivos como se cree. Macri ganó con un discursito de la alegría y la felicidad. Quienes votaron por él no sabían que la alegría y la felicidad eran para los grandes terratenientes y para los grandes industriales amigos del impostor.

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  2. Paulo Coelho é um blefe (bom apenas nas parcerias musicais).
    Mas Ulisses (li quatro vezes, estudando e sendo orientada, na disciplina de Crítica Literária em Língua Inglesa - nos meus tempos de faculdade). Ulisses também é um blefe.

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