quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CALOTE DA PREFEITURA

Eu pago em dia: Luz, água, condomínio, IPTU, plano de saúde, cartão de crédito, escola, supermercado, farmácia, babá, etc...

Napoleao Cunha
Quando gravo comerciais pra Prefeitura Municipal de Salvador fico esperando meses para receber o cache, sem previsão alguma, segundo produtoras e agencia, da data de pagamento. 

Algumas pessoas dizem: pense como se fosse uma poupança. 

Não, não é poupança, não rende correção nem juros, me coloca numa posição indigna que não corresponde ao meu conceito de trabalho e deseduca o mercado como um todo, do próprio cliente até o último envolvido na cadeia de produção audiovisual. 

Como esse procedimento está sedimentado solidamente no nosso pequeno mercado, mudo eu, que sou o incomodado. 

Passo desses trabalhos da PMS e continuarei a pagar minhas obrigações em dia, respeitando quem me vende produtos ou fornece serviços.


NAPOLEÃO CUNHA

Um comentário:

  1. CALOTE É CULTURAL EM SALVADOR - COPIANDO E ADAPTANDO.

    Eu pago em dia: Luz, água, condomínio, IPTU, cartão de crédito, supermercado, farmácia etc. Plano de saúde não tenho mais porque na minha idade precisaria ser milionária para pagar um deles (e não ter reciprocidade de atendimento, como em todos) .

    Quando dou aulas e oriento alunos na pós graduação aqui mesmo, em Salvador, fico esperando meses para receber meus honorários, sem previsão alguma da data de pagamento que, segundo a faculdade alega não (nunca) ter recursos. E meu pagamento não ocorre por prestação de serviços eventuais: é obrigatoriamente mensal e sequente.

    Algumas pessoas dizem: pense como se fosse uma poupança.

    Não, não é poupança, não rende correção nem juros, me coloca numa posição indigna que não corresponde ao meu conceito de trabalho e deseduca o mercado como um todo até o último envolvido na cadeia do sistema educacional.

    Como esse procedimento está sedimentado solidamente no pequeno mercado educacional dessa cidade, mudo eu que sou a incomodada.

    Mas ao contrário do Napoleão Cunha, no meu caso - como o desrespeito ao professor é viral na cidade - não tenho para onde correr. Só se passar a vender fitinhas do Bonfim no Pelourinho. Porém continuarei a pagar minhas obrigações em dia, respeitando quem me vende produtos ou fornece serviços.

    Mais um final de ano sem dinheiro e cinco meses por receber.

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