sábado, 12 de dezembro de 2015

IPAC REMANEJA DIRETORIAS...

 e equipes técnicas

Após 10 meses de gestão em 2015 a direção geral do Instituto Artístico e Cultura da Bahia (IPAC), da secretaria de Cultura (SecultBA), realiza mudanças técnicas que considera estratégicas ao órgão que atua em todo o estado. As recolocações do IPAC estavam para acontecer desde o início do ano (2015) quando o governador Rui Costa assumiu o governo estadual e o secretário Jorge Portugal assumiu a pasta da Cultura.

Foram 13 mudanças de cargo. Dentre elas, o arquiteto Felipe Musse que assume a diretoria de Projetos Obras e Restauro (Dipro). O setor coordena as restaurações de imóveis, bens móveis e obras de arte, assim como, fiscalizações de monumentos tombados e orientações técnicas à prefeituras e proprietários de edificações protegidas pela lei do tombamento.

Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Universidade Federal da Bahia, Felipe Musse estava como Chefe do Escritório Técnico do IPHAN/MinC em Porto Seguro, no Sul da Bahia, desde 2013. Musse atuou, entre 2013 e 2015, como professor adjunto da UNIFACS e professor substituto na Faculdade de Arquitetura da UFBA. Com vasta experiência acadêmica e técnica no IPHAN, Musse também trabalhou na iniciativa privada nos escritórios Fernandes e Faria Arquitetura e Interiores.

POLÍTICA PÚBLICA – Já o mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo IPHAN/MinC, Hermano Queiroz, passa a responder pela diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (Dipat), setor responsável por pensar e aplicar a política pública de proteção aos bens culturais baianos, sejam eles materiais ou imateriais. Nascido no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, Queiroz já integra a equipe do IPAC há sete anos. Atuou como advogado da Procuradoria Jurídica do IPAC de 2009 a 2012. De 2012 até início de 2015, atuou como consultor jurídico, assumindo depois a Dipro. “Este é um desafio muito grande, porque a Dipat é de fundamental relevância para a nossa instituição”, afirma.

Hermano Queiroz é autor de artigos publicados em revistas, como da Universidade Salvador (Unifacs), da Editora Síntese do Rio Grande do Sul, do IOB do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. Prefaciou a obra ‘Encontro com a Villa Bella das Palmeiras’, publicada pelo Governo do Estado da Bahia, e a obra ‘Uma História de Verdades’. É co-autor e organizador da obra literária ‘João da Paz’. Também atuou como professor universitário e ministra palestras e cursos em diversos eventos.

MUSEUS – Mudanças ocorrem ainda nas unidades museuológicas do IPAC, principalmente nos museus de Arte Moderna (MAM, Solar do Unhão) e de Arte da Bahia (MAB, Corredor da Vitória). No MAM, assume a diretoria o artista Zivé Giudice, uma indicação direta do secretário de Cultura, Jorge Portugal.

Graduado pela Escola de Belas Artes da UFBA em 1980, Zivé pertence a uma importante geração de artistas baianos, da qual integram entre outros, Bel Borba. Zivé já foi diretor de Museus e Artes Plásticas da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), e participou de mais de 30 exposições individuais e coletivas, dentre as quais na Galeria Le Corbusier na Embaixada da França em Brasília (2000), a Galeria de Arte Casa Thomas Jefferson (1997), Galeria do Banco Itaú (1992) e o Espaço Cultural Politécnico (2004), todas também na capital federal. Giudice também participou da grande exposição no MAB sobre a ‘Geração 79’ (1985), o Projeto Verão do MAM (1989) e do Panorama da Arte Brasileira realizado no Museu de Arte Moderna de São Paulo (1987). Quando esteve na FUNCEB, organizou o primeiro e segundo Salões Baianos de Artes Plásticas em âmbito nacional e do Encontro de diretores de Museus e Artes Plásticas do Ministério da Cultura em São Paulo para a revitalização desses espaços.

Outra mudança foi no MAB, cuja diretoria será assumida pelo museólogo Edgar Oliveira, que responde pela assessoria técnica de museus do IPAC e já atua na área há 32 anos. Funcionário de carreira no Estado, Oliveira já trabalhou na diretoria de Museus da FUNCEB, no MAB, no Museu do Recôncavo, no MAM, foi diretor do Tempostal e fez especializações em Arte e Patrimônio e História da Bahia. Detém experiência nas áreas de gestão de museus, expografia, projetos, acervo, documentação, pesquisa, ações culturais e sócio-educativas. Fique informado ainda via site www.ipac.ba.gov.br, facebook 'Ipacba Patrimônio' e twitter '@ipac_ba'.  

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
CONFESSO ESTAR ASSUSTADO COM CERTAS NOMEAÇÕES. MAS O TEMOP DIRÁ...

Um comentário:

  1. Qualquer que seja o nome para dirigir os museus públicos baianos, enfrentará problemas imensos de excesso de burocracia, falta de verbas, falta de políticas para o setor e falta de autonomia institucional, contudo alguns aspectos facilitam a vida de um gestor, como por exemplo: o conhecimento da engrenagem pública, conhecer o riscado e ser proativo. Esses três itens podem promover uma gestão honrosa.

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