sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A FLORA DO PASSEIO PÚBLICO



Riqueza e diversidade da flora no Passeio Público são recuperadas

Palmeira imperial, mangueira, jaqueira, oiti, além de palmeiras leque-de-fiji, livistonia e fênix são algumas das árvores de grande porte existentes no Passeio Púbico, no centro antigo de Salvador. Juntamente às árvores o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), que está responsável pela administração do espaço, vem recuperando os jardins com novas gramíneas, plantas rasteiras, trepadeiras, flores, arbustos e palmeiras. Esses serviços integram a primeira etapa de conversação do Passeio Público que será entregue neste domingo (27), às 10h.

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De acordo com o coordenador de Conservação Predial do IPAC, Fernando Caldeira, da parte de infraestrutura e obras do espaço, recuperou-se bancos e postes de iluminação, calçadas em pedras portuguesas, pintou-se muros, paredes e peças escultóricas, e fez-se o ajardinamento. Além disso, os operários retiraram cerca de 60 toneladas de lixo e entulho, a maior parte existente na encosta do Passeio para a Rua da Gamboa, somados aos restos de obra.

Criado a partir de 1810, o Passeio Público tinha um conformação de horto botânico para abrigar as inúmeras espécies de plantes que chegavam no porto de Salvador, considerado o mais importante do Atlântico Sul nos séculos XVIII e XIX. A área verde então existente começava nas imediações do Forte de São Pedro, descia pela encosta e só terminava próxima à Gamboa, às margens da Baía de Todos os Santos reunindo uma enorme variedade de espécies da Mata Atlântica.

Ao longo de 200 anos o local sofreu mudanças drásticas. A primeira, com a ampliação do Palacete dos Moraes – imóvel privado –, para ser transformada no Palácio da Aclamação, residência dos governadores baianos. Depois, o Passeio perdeu mais áreas com ampliações da cidade e o fechamento para a Rua da Gamboa. Principalmente, com o surgimento da Avenida Contorno e com a construção de dezenas de edificações que comprometeram a vista para o mar.

Segundo o arquiteto-paisagista do IPAC, Paulo Kalil, outras árvores de grande porte compõem a flora do Passeio Público, como espécies de angelim, sumaúma, amendoeira, pau-ferro, cariota e a palmeira-solitária. “As mangueiras e sumaúmas estão em maior número”, relata o especialista. Jardineiros do IPAC trabalharam no plantio de novas espécies de menor porte para compor as áreas ajardinadas. No domingo (27) o IPAC anunciará ainda a implantação de um Projeto de Sinalização Histórica e Botânica do Passeio Público, e um Programa de Educação Patrimonial voltado para vigilantes do Instituto e integrantes da Polícia Militar da Bahia (PM).

As palmeiras imperiais foram plantadas em 1859, quando da visita de Dom Pedro II. Em 1862, o Passeio recebe chafariz e ornamentos franceses, como vasos, animais e bancos de ferro fundido. Em 1815 foi construído um obelisco em mármore com 12 metros de altura. Em 1913, esse monumento é transferido para a praça em frente do Aclamação, onde está até hoje. Mais informações sobre eventos no Passeio na Diretoria de Museus do IPAC, via telefones (71) 3117-6447 e 3117-6445. Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, Facebook ‘Ipacba Patrimônio’ e Twitter ‘@ipac_ba’.

Fotos em BAIXA resolução em ANEXAS.
Assessoria de Comunicação – IPAC, em 25.06.2015
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 9110.5099, 9922.1743, (71) 3117-6490, 3116-6673
Facebook: Ipacba Patrimônio  -  Twitter: @ipac_ba

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