Concebido na forma de um espaço que convida o público a vivenciar situações sensoriais através de recursos tecnológicos associados à manipulação da percepção, o projeto é materializado em uma cabine onde imagens e gráficos respondem à presença e interações do público.
Som, padrões visuais, pulsações luminosas e sensores de movimento conduzem o visitante em uma viagem narrativa pontuada por diferentes intensidade, sugerindo uma maior conscientização de nossas capacidades sensoriais e fisiológicas.
A ideia é apontar também para um pensamento crítico sobre as possibilidades de uso das tecnologias atuais
O desenvolvimento da instalação conta também com o trabalho dos programadores Toni Oliveira e Javier Cruz e tem trilha sonora composta pelo arranjador e instrumentista Pedro Augusto Dias.
Contemplado pelo Edital de Artes Visuais do Fundo de Cultura da Bahia, “O Gabinete de Alice” é um projeto de fronteira entre as artes e o conhecimento produzido no campo da terapia do stress pós-traumático.
Os artistas se valeram do repertório associado a seus respectivos campos de atuação no diálogo com um gráfico sobre a fisiologia do sistema nervoso autônomo desenvolvido pelo terapeuta corporal Alexandre Duarte.
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