METRÔ EM TRINCHEIRA

 

Esta é uma oportunidade para  a sociedade exigir da Prefeitura o Metro em trincheira, ja que não está no parque linear da Av Paralela e não onde estaria tecnicamente indicada: na faixa de Linha Viva.

Sexta, 20 de Março de 2015 - 16:20

'Acaba atrapalhando', diz Silvio Pinheiro sobre CCR não entregar documentos no tempo esperado

por Alexandre Galvão / Estela Marques

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro, reclamou sobre as pendências da CCR Metrô, responsável pelas obras do metrô na capital, na relação com a Sucom. De acordo com o gestor, a empresa nem sempre entrega os documentos necessários “no ritmo” esperado, “muitas vezes faltam documentos, faltam algumas plantas, às vezes, para análise mais apurada pela própria Fundação Mário Leal Ferreira, que é responsável por essa análise do ponto de vista da intervenção urbanística na cidade”. A declaração foi feita durante encontro entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM),marcado na manhã desta sexta-feira (20), para tratar do licenciamento das obras do metrô na Avenida Paralela. “O que a gente está analisando são as formas de mitigar o impacto no canteiro central, já que é um parque linear da nossa cidade. [O metrô] É equipamento importante que a gente incentiva. Tudo o que estiver ao alcance da prefeitura para fazer, nós faremos”, afirmou o secretário, garantindo que “já tem sido feito dessa forma”. A preocupação, de acordo com Pinheiro, é que essa intervenção “para a vida inteira” não seja comparada com a mesma da avenida Bonocô. “Hoje todo mundo se questiona se foi a melhor solução, se não poderia ter feito de outra forma, então, para que não se repita o que aconteceu na [avenida] Mário Leal Ferreira na avenida Paralela, nós estamos nos cercando de todos os cuidados”, explicou. Pinheiro, por outro lado, ressaltou o objetivo final de resolver o impasse, já que tudo está caminhando conforme o cronograma. “Por isso nós liberamos toda a parte até o início da avenida Paralela, para que a construtora possa tocar a obra sem qualquer prejuízo no cronograma físico do metrô”, destacou