- Avareza: os empreiteiros/fornecedores costumam praticar a mesquinheza na hora de executarem os serviços para os quais foram contratados. Cita-se um caso de um fornecedor que cobrava R$ 55,00 para cada metro cúbico de brita entregue na obra que lhe custava R$ 22 reais e ainda cobrava pelo transporte que era feito pelo prórpio governo.
- Inveja: o uso de oportunidades de denunciar supostas irregularides, tal como a delação premiada, quem perde a licitação pode embargar a obra e criar problemas para quem ganhou a licitação.
- Gula: a maior irregularidade nas obras para o governo é a prática de sobrepreço, sendo citado que em 2010, o TCU identificou cerca de 2,5 bilhões em possíveis irregularidades neste quesito.
- Preguiça: os prazos de execução das obras públicas dificilmente são obedecidos, havendo casos de obras que se arrastam há mais de uma década. A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão ser um desafio para esses preguiçosos contumazes.
- Luxúria: as relações nada republicanas praticadas entre funcionários públicos e empreiteiros são históricas, sendo denunciadas todos os dias desde o início da história do nosso país. Em nosso estado, tem muita gente que enriquece em pouco tempo depois de entrar no governo, saindo da periferia para a beira-mar muito rapidamente sem maiores justifcativas.
- Soberba: a mania de grandeza faz com que surjam projetos faraônicos, desnecessários e com orçamentos grandiosos, sendo importante lembrar que qunto maior o projeto, maior a possibilidade de o gestor e sua equipe levarem um “toco”.
- Ira: o andamento de determinadas obras é prejudicado por brigas intermináveis na justiça por conta das mágoas geradas durante os processos licitatórios e por acordos descumpridos. Nesse quesito podemos citar as denúncias de meliantes insatisfeitos com os esquemas que passam denunciá-los de forma sistemática, precisando de benzedura até com galho de Arruda.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Os sete pecados capitais das obras no Brasil
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