segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O SOL
Se falarmos sobre o sol com calma e sem ênfase, ele é a criatura mais insuportável de todo o universo. Claro, é bom que ele faça pepinos e tudo mais crescer. Mas a verdade é que seria melhor se a humanidade encontrasse um meio de tratar seus recursos aquecendo e iluminando sua terra e cultivando nela o necessário sem ajuda alheia. O sol é insuportável!Imagine um ser com o rosto vermelho redondo, que se levanta diariamente ao romper da aurora e passa o dia debochando de você.
O sol é um desejo de apreensão. Cada mínima coisa sob o sol parece exasperada, gritando sua verdade secreta. Algumas coisas específicas parecem desfalecer, rendidas a algo superior. O céu é de um azul opressivo, mas esbranquiçado no horizonte, com nuvens altas. Não há solenidade possível no verão; o sol as ridiculariza. O verão é lasso, torpe e mente!
Nadiéjda Téffi (1872-1952), escritora russa.
Marcos A. P. Ribeiro (1957-?) escritor baiano
domingo, 29 de janeiro de 2012
PINHEIRINHO E O ALÇAPÃO DE POBRES
No mês em que a cidade de São Paulo comemorou 458 anos, as cenas vistas na TV associadas à mais rica metrópole brasileira não foram de festa. As imagens vinculadas a São Paulo em janeiro, nos telejornais, foram as dos rotos e esfarrapados em confronto com a Polícia na Cracolândia, região Central da cidade, e as cenas de guerrilha urbana de milhares de famílias na favela de Pinheirinho, na Grande São Paulo, embora já em São José dos Campos. Sim, também houve imagens da chuva de ovos atirados contra o prefeito, Gilberto Kassab, na ida à missa de aniversário da cidade.
Pinheirinho abrigava cerca de 6.000 pessoas em um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados, pertencente à massa falida de Naji Najas e invadida em 2004. Independemente das questões de justiça e injustiça que podem ser invocadas em relação à decisão judicial de reintegrar a posse do terreno, expulsando os moradores e destruindo absolutamente todas as moradias, três aspectos chamaram àtenção na cobertura telejornalística durante a semana. Uma delas é repetida à exaustação sempre que uma calamidade atinge contingentes populacionais pobres no Brasil, o que equivale a dizer que é algo rotineiro nas manchetes jornalísticas: o que acontece com o exército de gente pobre 24h após as hecatombes que acontecem em suas vidas?
CUSPIDOS - Onde estão, hoje, os desabrigados do Morro do Bumba, em Niterói (RJ), dos deslizamentos da região serrana, também no estado do Rio, das enchentes do ano passado em Alagoas, das dezenas de favelas coincidentemente incendiadas em São Paulo ao longo de 2010 e 2011? Do mesmo modo, onde estarão no futuro as seis mil pessoas expulsas de Pinheirinho, sem tempo de sequer pegar roupas e documentos? Levando-se em conta as multidões de pobres que praticamente todos os meses são notícia na condição de vítimas de contingências, a maioria delas vinculadas à sua condição sócio-econômica, associada ao crônico desmando político no país, tem-se a impressão que o Brasil dispõe de um alçapão para fazer desaparecer os pobres que são cuspidos ainda mais radicalmente da fronteira mínima da dignidade em que vivem quando são vítimas de uma tragédia.
No telejornalismo, o roteiro é o mesmo: o contingente de desamparados é mostrado, as lideranças políticas são entrevistadas e garantias do poder público são dadas, anunciando que toda a assistência será dada às vítimas. O telespectador já sabe que isso não é verdade. Pouquíssimos dias depois é como se essas pessoas desaparecessem por mágica, no tal alçapão de pobres, e são substituídas logo a seguir nas manchetes por outro grupo em situação ainda pior. No episódio de Pinheirinho, um segundo aspecto a chamar àtenção, e que também costuma se repetir em casos semelhantes de desocupação por ordem judicial e força policial, são as razões que levam o poder público a permitir ou fazer vista grossa à formação de um bairro durante oito anos e, quando milhares de pessoas estão com suas vidas aparentemente estruturadas, arranca-se do chão em menos de 24 horas tudo o que foi permitido em quase uma década.
MULHERES RICAS - Por fim, tanto quanto a pancadaria entre moradores e policiais na favela e no entorno de Pinheirinho, sooaram mais que cínicas as declarações de representantes do poder público aos repórteres de TV diante das acusações dos moradores de que a Polícia derrubou as casas com todos os móveis dentro, não permitindo que os donos retirassem seus pertences. Os argumentos dados à imprensa para que isso possa ter acontecido fazem as Mulheres Ricas soarem como samaritanas humanitárias da Cruz Vermelha: foi oferecida a todos os moradores a possibilidade de lacrar e etiquetar todos os seus móveis e dar um endereço para onde se queria que eles fossem enviados por um serviço da Prefeitura de São José dos Campos. Se não pediram o serviço nem deram o endereço de entrega... Ah, tá! Certamente disponibilizariam um depósito privado e cuidadoso de móveis, talvez localizado nas cercanias de Alphaville, com garantias anti-cupim e anti-ferrugem.
Se fosse mesmo real a oferta desse serviço tão cuidadoso de etiquetagem e depósito oferecido pela Prefeitura para os pertences existentes dentro da casa dos expulsos, por que, então, a mesma Prefeitura deixaria milhares de pessoas, incluindo velhos, crianças e doentes amontoados em abrigos insalubres, improvisados em escolas públicas cheias de cocô de pombo e sem condições de higiene? E milhares de pessoas abrigadas por um padre numa igreja sem estrutura de banheiros, cozinha e vazos sanitários?
CACHORRO - Esse país ou esse mundo andam mesmo muito estranhos. Uma população fica revoltada e quer pena de morte para uma histérica que agride um cachorro, uma prefeitura oferece etiquetagem mentirosa de móveis para milhares de pessoas que têm suas casas destruídas pela Polícia e, ao mesmo tempo, ninguém parece se importar com gente apanhando e morrendo na rua de qualquer metrópole e muito menos com famílias que perdem tudo e são obrigadas a viver como formigas, esmagadas umas sobre as outras em depósitos improvisados de gente.
Malu Fontes é jornalista, doutora em Comunicação e Cultura e professora da Facom-UFBA. Texto publicado originalmente em 29 de Janeiro de 2012, no jornal A Tarde, Salvador/BA. maluzes@gmail.com
O HOMEM QUE DIRIGIU O MESMO CARRO DURANTE 82 ANOS
Você pode imaginar ter o mesmo carro por 82 anos?
"Há quanto tempo você dirige o seu carro atual?"
Mr. Allen Swift (Springfield, MA.) recebeu este Rolls-Royce
Picadilly Roadster ano 1928 P1 de seu pai, como presente de formatura em 1928.
Ele o dirigiu até à sua morte no ano passado (2010), com a idade de 102 anos.
Ele era o proprietário mais antigo de um carro que foi comprado novo.
Veja-o.
Foi doado a um museu de Springfield, depois de sua morte.
Ele rodou 1.070 mil milhas (arredondando, 1 milha = 1,6 km ). O motor ainda funciona como um relógio suíço, baixo ruído, em qualquer velocidade, e está em perfeitas condições (82 anos).
"Há quanto tempo você dirige o seu carro atual?"
Mr. Allen Swift (Springfield, MA.) recebeu este Rolls-Royce
Picadilly Roadster ano 1928 P1 de seu pai, como presente de formatura em 1928.
Ele o dirigiu até à sua morte no ano passado (2010), com a idade de 102 anos.
Ele era o proprietário mais antigo de um carro que foi comprado novo.
Veja-o.
Foi doado a um museu de Springfield, depois de sua morte.
Ele rodou 1.070 mil milhas (arredondando, 1 milha = 1,6 km ). O motor ainda funciona como um relógio suíço, baixo ruído, em qualquer velocidade, e está em perfeitas condições (82 anos).
NÃO TROQUE DE CARRO EM 2012
AVISO MAIS DO QUE IMPORTANTE... Campanha Nacional - Boicote ao carro 0km Agora é a Hora! Acorda Brasil!
Face ao “nefasto” aumento de IPI para carros importados (de qualidade muito superior, diga-se), é a hora de darmos um basta na farra das montadoras no Brasil.
Somos o único (SIM, O ÚNICO), país do mundo, que fabrica carros 1.0.
Somos o único país do mundo, que fabrica carros com rodas Aro 14, sem direção hidráulica.
Somos o Único País Tropical do mundo, que fabrica carros sem Ar Condicionado.
Somos o único país do mundo, que ainda tem carros saindo de fábrica sem Airbag e Freios ABS!
Somos o único país do mundo que tem investimento 0 (eu disse 0) para carros movidos a energia elétrica!
Somos o único país do mundo que ainda tem como padrão o cambio manual (afinal, conforto de cambio automático é coisa de rico... meu Deus, quanta ignorância).
Somos o único país do mundo, em que um Celta custa o mesmo que um Honda City nos EUA ou México!
Somos o único país do mundo, em que um Gol G5 (com volante torto) custa a mesma coisa que um Civic nos EUA ou na Europa!
Somos o único país do mundo cujos compradores de carros novos se contentam com verdadeiras 'carroças' , sem opcionais básicos!
Por isso, você, brasileiro, que está acostumado a pagar preços exorbitantes, por qualidade 0, faça um exercício mental e espiritual e diga:
NÃO VOU COMPRAR CARRO NACIONAL 0KM, ATÉ TER PADRÃO DE QUALIDADE INTERNACIONAL, E PREÇO JUSTO!
As montadoras culpam demasiadamente o governo pelos altos impostos (que de fato são altos), porém, elas mesmas sustentam um cartel monstruoso, que visa ter o maior lucro do planeta! Sim, o maior lucro da Volkswagen no mundo está aqui. Ford, Fiat e GM idem! E o pior, oferecendo carros de baixíssima qualidade!
Portanto, agora que você, consumidor, já sabe da realidade, faça um pacto com seu colega de trabalho, deixe de impressionar seu vizinho, e de ser aparecido com carro 1.0, e passe 1 ano sem trocar de carro!
Precisamos de apenas 1 ano (sim 1 ano, passa rápido), para mudar o jogo. Estas medidas sim, fazem um país mudar! Ou você acha que os americanos, japoneses e alemães andam de carro 1.0 sem direção elétrica/hidráulica e ar condicionado?
A GM que tente vender um Celta nos EUA.... seria o fim da marca.
É Hora do Basta! Encaminhe este e-mail para todos que você conhece.
Caso contrário, uma maldição cairá sobre você, e estará condenado a andar na Imigrantes, em janeiro, num sol de 35 graus, num Ford Ka sem Ar condicionado!
Esse é o nosso lema,
Não compre carro e não deixe nenhum amigo (a) seu comprar.
Veja valores de carros vendidos no EUA e Brasil:
Montadora Hyundai - http://www.hyundaiusa.com/vehicle-lineup/
PREÇOS EM DOLAR +/- R$ 1,75 em reais
O Tucson Americano que aqui no Brasil é o ix35 custa nos EUA U$ 19.045,00 equivalente a R$ 33.328,00, aqui no brasil este carro esta por R$100.000,00
Wolks - http://www.vw.com/en/models.html
Ford Americana - http://www.ford.com/
Toyota - http://www.toyota.com/camry/
R$ 27.800,00 nos EUA, no Brasil sai Por R$ 86.000,00... é uma Palhaçada
KIA - http://www.kia.com/#/allModels/
AUDI - http://progress.audiusa.com/
Um Absurdo... o AUDI A6 que custa U$ 41.700,00 o equivalente a R$ 70.000,00 nos EUA, aqui no Brasil o Preço Mínimo é de R$272.700,00, ou seja R$200.000,00 a mais.
GM Americana - http://www.gm.com/vehicles/browseByBrand.html
Calculando o dólar a R$1,75 hoje o Camaro Sai por menos de R$35.000,00 nos EUA, no Brasil esse carro não sai por menos de R$ 180.000,00 é um ABSURDO!!!
Então Pessoal, o Circo esta Montado aqui no Brasil, só falta Palhaço, quem quiser pode entrar.
Vamos ver até quando essa exploração vai permanecer.
Vamos Parar de Sustentar esta cambada de exploradores, e mostrar que quem manda é o consumidor!
Face ao “nefasto” aumento de IPI para carros importados (de qualidade muito superior, diga-se), é a hora de darmos um basta na farra das montadoras no Brasil.
Somos o único (SIM, O ÚNICO), país do mundo, que fabrica carros 1.0.
Somos o único país do mundo, que fabrica carros com rodas Aro 14, sem direção hidráulica.
Somos o Único País Tropical do mundo, que fabrica carros sem Ar Condicionado.
Somos o único país do mundo, que ainda tem carros saindo de fábrica sem Airbag e Freios ABS!
Somos o único país do mundo que tem investimento 0 (eu disse 0) para carros movidos a energia elétrica!
Somos o único país do mundo que ainda tem como padrão o cambio manual (afinal, conforto de cambio automático é coisa de rico... meu Deus, quanta ignorância).
Somos o único país do mundo, em que um Celta custa o mesmo que um Honda City nos EUA ou México!
Somos o único país do mundo, em que um Gol G5 (com volante torto) custa a mesma coisa que um Civic nos EUA ou na Europa!
Somos o único país do mundo cujos compradores de carros novos se contentam com verdadeiras 'carroças' , sem opcionais básicos!
Por isso, você, brasileiro, que está acostumado a pagar preços exorbitantes, por qualidade 0, faça um exercício mental e espiritual e diga:
NÃO VOU COMPRAR CARRO NACIONAL 0KM, ATÉ TER PADRÃO DE QUALIDADE INTERNACIONAL, E PREÇO JUSTO!
As montadoras culpam demasiadamente o governo pelos altos impostos (que de fato são altos), porém, elas mesmas sustentam um cartel monstruoso, que visa ter o maior lucro do planeta! Sim, o maior lucro da Volkswagen no mundo está aqui. Ford, Fiat e GM idem! E o pior, oferecendo carros de baixíssima qualidade!
Portanto, agora que você, consumidor, já sabe da realidade, faça um pacto com seu colega de trabalho, deixe de impressionar seu vizinho, e de ser aparecido com carro 1.0, e passe 1 ano sem trocar de carro!
Precisamos de apenas 1 ano (sim 1 ano, passa rápido), para mudar o jogo. Estas medidas sim, fazem um país mudar! Ou você acha que os americanos, japoneses e alemães andam de carro 1.0 sem direção elétrica/hidráulica e ar condicionado?
A GM que tente vender um Celta nos EUA.... seria o fim da marca.
É Hora do Basta! Encaminhe este e-mail para todos que você conhece.
Caso contrário, uma maldição cairá sobre você, e estará condenado a andar na Imigrantes, em janeiro, num sol de 35 graus, num Ford Ka sem Ar condicionado!
Esse é o nosso lema,
Não compre carro e não deixe nenhum amigo (a) seu comprar.
Veja valores de carros vendidos no EUA e Brasil:
Montadora Hyundai - http://www.hyundaiusa.com/vehicle-lineup/
PREÇOS EM DOLAR +/- R$ 1,75 em reais
O Tucson Americano que aqui no Brasil é o ix35 custa nos EUA U$ 19.045,00 equivalente a R$ 33.328,00, aqui no brasil este carro esta por R$100.000,00
Wolks - http://www.vw.com/en/models.html
Ford Americana - http://www.ford.com/
Toyota - http://www.toyota.com/camry/
R$ 27.800,00 nos EUA, no Brasil sai Por R$ 86.000,00... é uma Palhaçada
KIA - http://www.kia.com/#/allModels/
AUDI - http://progress.audiusa.com/
Um Absurdo... o AUDI A6 que custa U$ 41.700,00 o equivalente a R$ 70.000,00 nos EUA, aqui no Brasil o Preço Mínimo é de R$272.700,00, ou seja R$200.000,00 a mais.
GM Americana - http://www.gm.com/vehicles/browseByBrand.html
Calculando o dólar a R$1,75 hoje o Camaro Sai por menos de R$35.000,00 nos EUA, no Brasil esse carro não sai por menos de R$ 180.000,00 é um ABSURDO!!!
Então Pessoal, o Circo esta Montado aqui no Brasil, só falta Palhaço, quem quiser pode entrar.
Vamos ver até quando essa exploração vai permanecer.
Vamos Parar de Sustentar esta cambada de exploradores, e mostrar que quem manda é o consumidor!
sábado, 28 de janeiro de 2012
WINGS
WINGS filme americano de 1927 que mereceu um Oscar revela-se o primeiro filme onde se nota uma cena de conotação nitidamente homossexual.
Conta a história de dois pilotos de aviões militares da Primeira Guerra Mundial, Jack Powell e David Armstrong, que são rivas na conquista da atenção da bela Sylvia Lewis.Clara Bow como Mary Preston
Mary Preston é vizinha de Jack e o amaem segredo.
Os dois homens se alistam como pilotos de combate no Serviço Aéreo Estadunidense. Quando terminam o treinamento, Jack se engana achando que Sylvia o prefere. Ela não o desilude mas deixa que David saiba que na verdade ele é o preferido.
Jack e David continuam juntos e fazem amizade com o cadete White, que morre em um acidente aéreo no mesmo dia. Submetidos a severo treinamento, os dois acabam esquecendo a inimizade e se tornam grandes amigos. Encerradas as preparações, eles partem de navio até a França, para lutarem contra os alemães.
Mary entra para o esforço de guerra e se torna motorista de ambulância. Ela reencontra Jack em Paris mas ele está muito bêbado e não a reconhece.
Ela se embaraça com a situação e acaba sendo forçada pelos militares a dar baixa e voltar para a América.
O climax da história ocorre com a épica Batalha de Saint-Mihiel. David é atingido e dado como morto. Porém, ele sobrevive à aterrisagem forçada e rouba um biplano alemão.
Tenta retornar para as linhas aliadas, mas no caminho é confrontado com Jack, que busca vingança pela "morte" do amigo. Jack derruba David e, ao descer em busca de um souvenir, ele percebe o erro fatal.
Conta a história de dois pilotos de aviões militares da Primeira Guerra Mundial, Jack Powell e David Armstrong, que são rivas na conquista da atenção da bela Sylvia Lewis.Clara Bow como Mary Preston
Mary Preston é vizinha de Jack e o ama
Jack e David continuam juntos e fazem amizade com o cadete White, que morre em um acidente aéreo no mesmo dia. Submetidos a severo treinamento, os dois acabam esquecendo a inimizade e se tornam grandes amigos. Encerradas as preparações, eles partem de navio até a França, para lutarem contra os alemães.
Mary entra para o esforço de guerra e se torna motorista de ambulância. Ela reencontra Jack em Paris mas ele está muito bêbado e não a reconhece.
Ela se embaraça com a situação e acaba sendo forçada pelos militares a dar baixa e voltar para a América.
O climax da história ocorre com a épica Batalha de Saint-Mihiel. David é atingido e dado como morto. Porém, ele sobrevive à aterrisagem forçada e rouba um biplano alemão.
Tenta retornar para as linhas aliadas, mas no caminho é confrontado com Jack, que busca vingança pela "morte" do amigo. Jack derruba David e, ao descer em busca de um souvenir, ele percebe o erro fatal.
Se quiseres fazer azul
Se quiseres fazer azul,
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho
da madrugada, até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia
do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam
com o tempo, deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez
ali o puseste; e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre
na superfície dourada. Podes, então, levantar a cor
até à altura dos olhos, e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes, sem que
possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz e deixei a receita a quem quiser,
algum dia, imitar o céu de verão.
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho
da madrugada, até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia
do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam
com o tempo, deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez
ali o puseste; e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre
na superfície dourada. Podes, então, levantar a cor
até à altura dos olhos, e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes, sem que
possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz e deixei a receita a quem quiser,
algum dia, imitar o céu de verão.
Nuno Júdice
poeta português
Nuno Júdice: Poeta e ficcionista, a sua estreia literária deu-se com A Noção de Poema (1972). Em 1985 receberia o Prémio Pen Clube, o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus, em 1990. Em 1994 a Associação Portuguesa de Escritores, distinguiu-o pela publicação de Meditação sobre Ruínas, finalista do Prémio Europeu de Literatura Aristeion. Assinou ainda obras para teatro e traduziu autores como Corneille e Emily Dickinson.
Foi Director da revista literária Tabacaria, editada pela Casa Fernando Pessoa e Comissário para a área da Literatura da representação portuguesa à 49ª Feira do Livro de Frankfurt. Tem obras traduzidas em Espanha, Itália, Venezuela, Inglaterra e França.
A democracia dos privilégios
Você talvez tenha esquecido o longo processo que o Estado promoveu contra a joalharia Gerson, nos anos 80, por esta ter avançado sobre a encosta que domina o Comércio. Foi finalmente obrigada a derrubar o infeliz apêndice. Hoje, porém, quem rondar o Mercado de Ouro e levantar os olhos vai se surpreender com algo que ultrapassa o bom senso de qualquer cidadão.
Entre a casa ora reformada, à direita da Gerson e seus infelizes vizinhos, o arquiteto inventou um imenso paredão que preserva a absoluta intimidade da comediante ali residente, mas não hesita em cortar boa metade da vista que historicamente a casa vizinha tinha sobre a baía.
Quanta arrogância!...
Quanta arrogância!...
Entendo perfeitamente que a nova moradora deseje não ser incomodada por olhares indiscretos quando mergulhar na piscina. Mas, se a preocupação for fugir dos paparazzi – a celebridade tem suas vantagens e seus inconvenientes - por que não comprou um mega-apartamento no Corredor da Vitória ou uma mansão do Horto Florestal?
Ela gosta do Carmo? Eu também. Mas é ter bem claro na cabeça que viver nesta parte da cidade comporta boa dose de promiscuidade humana. A noção de privacidade deverá ser relativizada. Hollywood não é aqui.
Ela gosta do Carmo? Eu também. Mas é ter bem claro na cabeça que viver nesta parte da cidade comporta boa dose de promiscuidade humana. A noção de privacidade deverá ser relativizada. Hollywood não é aqui.
O que é inadmissível é agredir quem lá mora há várias décadas, desprezando seu direito de usufruir da mesma vista que a estrela da Venus Platinada. O que foi feito é um verdadeiro muro de Berlim, tão vergonhoso quanto a funesta separação socialista. Além de censurar a vista, ao refletir o calor, o muro criará um efeito de micro-clima para a casa vizinha.
E pode o leitor acreditar que escrevo estas linhas constrangido por serem, comediante e arquiteto, dois profissionais que muito respeito e que até tive a honra de receber na minha casa. Mas há momentos na vida que nos obrigam, pedindo perdão pelo trocadilho, a não ficar em cima do muro.
E pode o leitor acreditar que escrevo estas linhas constrangido por serem, comediante e arquiteto, dois profissionais que muito respeito e que até tive a honra de receber na minha casa. Mas há momentos na vida que nos obrigam, pedindo perdão pelo trocadilho, a não ficar em cima do muro.
Se este precedente for oficializado, ninguém mais terá a coragem de comprar uma casa no centro histórico, sabendo que a qualquer momento um vizinho irá ampliar sua casa e acabar com o direito à vista e ao azul do mar.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
O brincador
por Álvaro Magalhães
«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja no que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.
Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador...
A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»
No início dos anos 1980, Álvaro começou por publicar poesias e poemas. Em 1982, publicou o seu primeiro livro para crianças: Histórias com Muitas Letras. Desde então, construiu uma obra singular e diversificada, que conta actualmente com mais de três dezenas de títulos e integra contos, poesia, narrativas juvenis e textos dramáticos. Têm-lhe sido atribuídos vários prémios entre os quais se destacam os prémios atribuídos pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura entre 1981 e 1985, o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens 2002 para o livro Hipopóptimos – Uma História de Amor e a nomeação para a Lista de Honra do IBBY (International Board on Books For Young People) em 2002, com O Limpa-Palavras e outros Poemas.
COMO AGIR NO ELEVADOR EM PANE.
Os bombeiros ensinam como agir, em caso de elevador que trava, pára e dá pane.Pelo menos 76 pessoas morreram, no ano passado, porque confiaram no zelador, que usou uma chave de fenda no elevador, em pane, e abriu um certo pino.
A pessoa que estava dentro tentou sair pela metade aberta da porta do elevador. O elevador movimentou-se e a pessoa foi cortada ao meio.
Há casos em que outras pessoas tiveram mãos, braços ou cabeças decepadas.Por isso, NUNCA tente sair pelo buraco ou parte aberta de um elevador em pane!
O procedimento correto é o seguinte:
1.Aperte o botão do alarme ou o que indica que está avisando alguém.
2.Sente-se num canto. Em caso de descontrole emocional, abaixe a cabeça e feche os olhos, aguarde, calmamente, que venha o socorro. É uma questão de tempo. Procure se lembrar de que você está trocando tempo por segurança.
3.Não aceite ajuda de estranhos e nem saia com o elevador aberto pela metade! Ele poderá subir ou descer repentinamente.
4.O BOMBEIRO, ASSIM QUE CHEGAR, IRÁ DESLIGAR A CHAVE GERAL DA CASA DE MÁQUINAS E TESTAR, COM UM APARELHO, SE O ELEVADOR ESTÁ PARADO MESMO E TOTALMENTE INOPERANTE. Então, ele avisará a outro bombeiro, via rádio, para que faça o procedimento junto à porta do elevador. E o elevador irá subir ou descer, completando o ciclo dele e parando no ponto seguro.
5.ANTES de entrar no elevador, sempre, verifique se ele está parado.
ESPERE que as pessoas saiam ANTES de entrar e fique atento, ao número de ocupantes, que deve,ser compatível com o peso que diz na placa!
Quando estiver muito cheio, evite entrar , pois poderá haver problema!Os bombeiros explicaram, também, que o elevador tem freios, suportes, ganchos, tudo que oferece proteção total e que um elevador não cai, sem mais nem menos.
Portanto, a pessoa terá que se manter calma e sem pressa. Mesmo porque há ar suficiente (circulação de ar) e um grupo de pessoas pode ficar ali por várias horas sem problemas!
Resumindo: se ficar preso só saia com a ajuda dos bombeiros e não com a do zelador do prédio, ou de um abelhudo que diz que tudo já está sob controle.
E, em caso de Incêndio, JAMAIS use o elevador.
Faça uso da escada.
Repasse. Você pode salvar uma vida!
A pessoa que estava dentro tentou sair pela metade aberta da porta do elevador. O elevador movimentou-se e a pessoa foi cortada ao meio.
Há casos em que outras pessoas tiveram mãos, braços ou cabeças decepadas.Por isso, NUNCA tente sair pelo buraco ou parte aberta de um elevador em pane!
O procedimento correto é o seguinte:
1.Aperte o botão do alarme ou o que indica que está avisando alguém.
2.Sente-se num canto. Em caso de descontrole emocional, abaixe a cabeça e feche os olhos, aguarde, calmamente, que venha o socorro. É uma questão de tempo. Procure se lembrar de que você está trocando tempo por segurança.
3.Não aceite ajuda de estranhos e nem saia com o elevador aberto pela metade! Ele poderá subir ou descer repentinamente.
4.O BOMBEIRO, ASSIM QUE CHEGAR, IRÁ DESLIGAR A CHAVE GERAL DA CASA DE MÁQUINAS E TESTAR, COM UM APARELHO, SE O ELEVADOR ESTÁ PARADO MESMO E TOTALMENTE INOPERANTE. Então, ele avisará a outro bombeiro, via rádio, para que faça o procedimento junto à porta do elevador. E o elevador irá subir ou descer, completando o ciclo dele e parando no ponto seguro.
5.ANTES de entrar no elevador, sempre, verifique se ele está parado.
ESPERE que as pessoas saiam ANTES de entrar e fique atento, ao número de ocupantes, que deve,ser compatível com o peso que diz na placa!
Quando estiver muito cheio, evite entrar , pois poderá haver problema!Os bombeiros explicaram, também, que o elevador tem freios, suportes, ganchos, tudo que oferece proteção total e que um elevador não cai, sem mais nem menos.
Portanto, a pessoa terá que se manter calma e sem pressa. Mesmo porque há ar suficiente (circulação de ar) e um grupo de pessoas pode ficar ali por várias horas sem problemas!
Resumindo: se ficar preso só saia com a ajuda dos bombeiros e não com a do zelador do prédio, ou de um abelhudo que diz que tudo já está sob controle.
E, em caso de Incêndio, JAMAIS use o elevador.
Faça uso da escada.
Repasse. Você pode salvar uma vida!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
JOÃO PEQUENO FOI PRAS TERRAS DE ARUANDA
por Pedro Abib
discípulo do mestre João Pequeno
"Quando eu aqui cheguei, a todos eu vim louvar..."
Deve ter sido assim que mestre João Pequeno de Pastinha cantou quando chegou em terras de Aruanda, lugar mítico, para onde se acredita vão os mortos...que nunca morrem...como se crê em África !
Assim como João cantou tantas vezes essa mesma ladainha, onde quer que chegava para mostrar sua capoeira angola aos quatro cantos desse mundo ... êita coisa bonita de se ver ! O velho capoeirista tocando mansamente seu berimbau e cantando...dando ordem pra roda começar. Os privilegiados que puderam compartilhar com João Pequeno esses momentos, sabem bem do que estou falando.
Foram 94 anos bem vividos. Aposto que daqui não levou mágoa, não era de seu feitio. Inimigos também não deixou, sua alma boa não permitiria. Partiu como um passarinho, leve e feliz, como vão todos os grandes homens: certeza de missão cumprida.
Deve estar agora junto de seu Pastinha, naquela conversa preguiçosa, que não precisa de muita palavra, que só os bons amigos sabem conversar. E seu Pastinha deve estar orgulhoso de seu menino. Fez direitinho tudo que ele pediu: tomou conta da sua capoeira angola com toda a dignidade, fazendo com que ela se espalhasse mundo afora. A semente que seu Pastinha plantou, João soube regar e cultivar muito bem. Êita menino arretado esse João Pequeno !
Nunca foi de falar muito. Só quando era preciso. E nessa hora saía cada coisa, meu amigo ! Coisa pra se guardar na mente e no coração. Mas muitas vezes falava só com o silêncio. Do seu olhar sempre atento, nada escapava. Observava tudo ao seu redor e sabia a hora certa de intervir, mostrar o caminho certo, quando achava que o jogo na roda tava indo pro lado errado. Até gostava de um jogo mais apertado, aquele em que o capoeira tem que saber se virar pra não tomar um pé pela cara. Mas só quando via que os dois tinham "farinha no saco" pra isso. João nunca permitiu que um jogador mais experiente ou maldoso abusasse de violência contra um outro inexperiente ou mal preparado.
Quando tinha mulher na roda então, aí é que o velho capoeirista não deixava mesmo que nenhum marmanjo tirasse proveito de maior força física ou malandragem pra cima de uma moça menos avisada no jogo, coisa comum na capoeira que é ainda muito machista. A não ser que ela tivesse como responder à provocação na mesma moeda. E era cada bronca quando via sujeito tratar mal uma mulher na roda, misericórdia ! Afinal, ele sempre dizia que "a capoeira é uma dança, então como é que você vai tirar uma mulher pra dançar e bater nela ?". Não pode !
A simplicidade, a generosidade, a humildade, a paciência, a sabedoria, a fala mansa e contida, sem necessidade de intermináveis discursos de auto-promoção, eram as características mais notáveis de João Pequeno, próprias de um verdadeiro mestre. Muito diferente do que se vê na grande maioria dos mestres da atualidade, diga-se de passagem, que auto-proclamam sua importância para a capoeira, que fazem e acontecem… que batem no peito e falam, falam, falam.
Nesses quase 20 anos de convivência muito próxima a João Pequeno, tive o privilégio e a oportunidade de aprender algumas das mais caras (e raras) lições de vida e humanidade, que jamais teria aprendido em qualquer universidade, nem sequer poderia obter através de algum diploma qualquer que fosse. Esse homem analfabeto que nunca frequentou os bancos da escola, foi responsável por um legado de ensinamentos que orientam milhares e milhares de pessoas em nosso país e também no mundo todo, que reconhecem o valor de João Pequeno como um dos mais importantes mestres da cultura popular e da tradição afro-brasileira de todos os tempos.
João Pequeno representa a voz de todos os excluídos, marginalizados, oprimidos que através da capoeira encontraram uma forma de lutar e resistir, manter viva a tradição de seu povo e dar legitimidade a uma cultura que foi sempre perseguida e violentada nesse país. O velho capoeirista soube conduzir muito bem sua missão de liderança, responsável pela recuperação da capoeira angola a partir da década de oitenta do século passado, quando após a morte do Mestre Pastinha, se encontrava em franca decadência. Quando se instalou no Forte Santo Antonio em 1981, João iniciou a partir de sua academia um movimento importantíssimo de revalorização da capoeira angola, fazendo com que ela se difundisse e se consolidasse como expressão da tradição popular afro-brasileira, presente hoje em mais de 160 países.
Mas João Pequeno nunca precisou ficar afirmando isso por aí, nem tampouco dizer da sua importância para a capoeira. João é considerado um dos grandes baluartes da capoeira angola, mas ele nunca saiu proclamando isso para ninguém. Na sua humildade nos ensinou que o reconhecimento de valor do mestre tem que vir dos outros, da comunidade da qual faz parte e nunca do próprio discurso muitas vezes carregado de vaidade e arrogância. João simplesmente jogava e ensinava sua capoeira. E por isso era grande !
E de lá, das terras de Aruanda continuará a iluminar os caminhos de todos nós.
João Pequeno não morreu !
Paulo Costa Lima - Aboio para flauta solo
VAMOS VALORIZAR A PRATA DA CASA?
Meu amigo Paulo Costa Lima que, além de respeitado compositor, foi o último presidente da Fundação Gregório de Mattos que fez algo em pro da culura baiana, me mandou este vídeo, com algumas palavras
"Acabo de receber a gravação em vídeo do meu Aboio, tocado diretamente de Montreal pela exímia flautista Clara Rodrigues, que fez a graduação aqui na Bahia sob orientação de Lucas Robatto, e agora finaliza o seu Mestrado"
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
BBB- A masturbaçao nacional-Antonio Veronese
O ARTISTA PLÁSTICO ANTONIO VERONESE REAGE À MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL O GLOBO E DIZ QUE A GRANDE REVOLUÇÃO É A DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
Qualquer comentârio seria redundância...
Mais sobre o artista Antônio Veronese:
Porque não consigo aprender Inglês...
ESTA É A RAZÃO PELA QUAL SOU INCAPAZ DE APRENDER A FALAR
OU ENTENDER O INGLÊS!
A prova consta de três módulos...
1. MÓDULO BÁSICO(Basic)
Três bruxas olham três relógios Swatch. Qual bruxa olha qual relógio?
Três bruxas olham três relógios Swatch. Qual bruxa olha qual relógio?
Em inglês:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?
2. MÓDULO AVANÇADO (Advanced)
Três bruxas transexuais olham os botões de três relógios Swatch.
Três bruxas transexuais olham os botões de três relógios Swatch.
Qual bruxa transexual olha os botões de qual relógio Swatch?
Em inglês:
Three switched witches watch three Swatch watch switches.
Three switched witches watch three Swatch watch switches.
Which switched witch watch which Swatch watch switch?
3. E ESTE É PARA PHD:
Três bruxas suecas transexuais olham os botões de três relógios Swatch suíços.
Três bruxas suecas transexuais olham os botões de três relógios Swatch suíços.
Qual bruxa sueca transexual olha qual botão de qual relógio Swatch suíço?
Em inglês:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.
Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?
PRIMAVERA BAIANA
por Antonio Risério
Embora o meu sentimento seja de urgência, quero conversar com calma, que o assunto é sério: Salvador. Numa de suas peças de teatro, Shakespeare faz a pergunta fundamental: “O que é a cidade, a não ser as pessoas?”. E me lembro disso porque nesta semana um amigo me disse, em tom de quase desencanto: “Nosso maior problema, em Salvador, é que não sabemos nos ver como cidadãos”. Está certo. E, neste sentido, o maior problema atual de Salvador somos nós mesmos.
A cara de Salvador não pode ser a da “grand vendeuse”, a da balconista-mor Ivete Sangalo, em pose autoritária, dizendo a frase imbecil: “Quem tem força, tem preço”. Em Salvador, hoje, devemos dizer coisa bem diferente: precisamos levantar a cabeça, recuperar a disposição, buscar o entusiasmo, nos mobilizar para dizer, alto e bom som, que não aceitamos o que estão fazendo com a nossa cidade. Chega de passividade. Se o que está acontecendo com Salvador (avacalhação e destruição da cidade) estivesse acontecendo em Porto Alegre, Curitiba ou São Paulo, não tenham dúvida: gaúchos, curitibanos e paulistanos teriam subido nas tamancas e saltado na goela da prefeitura.
E nós, não vamos fazer nada? Felizmente, parece que sim, que é possível. As pessoas começam a protestar aqui e ali. Exemplo disso, entre outros, foi o artigo que Fredie Didier Jr. publicou neste jornal, no domingo passado. “Salvador não passa por um bom momento histórico”, escreveu Didier. “Não falo da crise em sua monumentalidade: Pelourinho abandonado, metrô inacabado, ruas sujas. Embora grave, este tipo de problema é de solução mais fácil. Não me refiro, igualmente, à violência que nos assola. A violência impressiona, mas não destoa do que acontece em outras metrópoles. Falo de outra espécie de crise, mais profunda e de efeitos mais deletérios.Salvador está em crise existencial”.
A cidade apequenou-se, conclui Didier. Para, então, incitar: “Temos de retomar a nossa caminhada e refundar a cidade. Dar início a uma espécie de Renascença baiana”. Mais: “Salvador merece que façamos tudo isso por ela e a gente merece voltar a sentir orgulho da nossa cidade”. Perfeito. Já um outro amigo meu, apropriando-se da expressão hoje em voga para falar das grandes transformações que rolam no mundo árabe, me apareceu com uma frase ótima: “Precisamos promover alguma espécie de primavera baiana”. Sim, acho que está mais do que na hora de começar isso. É claro que não se trata de nenhuma comparação com o Oriente Médio.
O que queremos é dar um jeito na cidade. Salvador sofre, hoje, com uma coincidência infeliz: uma desprefeitura que mescla estupidez e incompetência e um governo estadual omisso diante dos problemas da cidade (e, como me diz ainda um outro amigo: “Menos com menos só dá mais na abstração matemática; na vida real, menos com menos dá menos ainda”). Mas não estamos condenados a assistir a isso sem dizer ou fazer nada. Em nome de nossas melhores tradições contestadoras, estamos na obrigação de nos mobilizar. Podemos, sim, promover uma primavera baiana.
Basta querer. Somar as nossas vozes nessa direção. Na mídia tradicional e na internet. Em blogs, no facebook, no twitter. Vamos bater na mesa e dizer que cidade nós queremos.Salvador, hoje, não é somente uma cidade abandonada, que está sendo progressivamente destruída. Mais que isso: é uma cidade humilhada. E não temos razão alguma – existencial, cultural, política ou histórica – para engolir esta humilhação. A hora é de aglutinar protestos isolados, manifestações soltas, vozes pontuais. Ou nos aproximamos e batemos na mesa, para reverter a situação atual e escorraçar a estupidez e a inércia, ou a cidade vai naufragar de vez. É hora de Salvador voltar a ser ativa, altiva e criativa – como já foi em outros momentos.
Em nossa história, temos diversos exemplos de enfrentamento e superação de reveses e crises. Não é agora que vamos nos comportar frouxamente, como se esta cidade fosse uma cadela trêmula, com o rabo entre as pernas – e não o lugar onde teve início a aventura civilizacional brasileira.
A cara de Salvador não pode ser a da “grand vendeuse”, a da balconista-mor Ivete Sangalo, em pose autoritária, dizendo a frase imbecil: “Quem tem força, tem preço”. Em Salvador, hoje, devemos dizer coisa bem diferente: precisamos levantar a cabeça, recuperar a disposição, buscar o entusiasmo, nos mobilizar para dizer, alto e bom som, que não aceitamos o que estão fazendo com a nossa cidade. Chega de passividade. Se o que está acontecendo com Salvador (avacalhação e destruição da cidade) estivesse acontecendo em Porto Alegre, Curitiba ou São Paulo, não tenham dúvida: gaúchos, curitibanos e paulistanos teriam subido nas tamancas e saltado na goela da prefeitura.
E nós, não vamos fazer nada? Felizmente, parece que sim, que é possível. As pessoas começam a protestar aqui e ali. Exemplo disso, entre outros, foi o artigo que Fredie Didier Jr. publicou neste jornal, no domingo passado. “Salvador não passa por um bom momento histórico”, escreveu Didier. “Não falo da crise em sua monumentalidade: Pelourinho abandonado, metrô inacabado, ruas sujas. Embora grave, este tipo de problema é de solução mais fácil. Não me refiro, igualmente, à violência que nos assola. A violência impressiona, mas não destoa do que acontece em outras metrópoles. Falo de outra espécie de crise, mais profunda e de efeitos mais deletérios.Salvador está em crise existencial”.
A cidade apequenou-se, conclui Didier. Para, então, incitar: “Temos de retomar a nossa caminhada e refundar a cidade. Dar início a uma espécie de Renascença baiana”. Mais: “Salvador merece que façamos tudo isso por ela e a gente merece voltar a sentir orgulho da nossa cidade”. Perfeito. Já um outro amigo meu, apropriando-se da expressão hoje em voga para falar das grandes transformações que rolam no mundo árabe, me apareceu com uma frase ótima: “Precisamos promover alguma espécie de primavera baiana”. Sim, acho que está mais do que na hora de começar isso. É claro que não se trata de nenhuma comparação com o Oriente Médio.
O que queremos é dar um jeito na cidade. Salvador sofre, hoje, com uma coincidência infeliz: uma desprefeitura que mescla estupidez e incompetência e um governo estadual omisso diante dos problemas da cidade (e, como me diz ainda um outro amigo: “Menos com menos só dá mais na abstração matemática; na vida real, menos com menos dá menos ainda”). Mas não estamos condenados a assistir a isso sem dizer ou fazer nada. Em nome de nossas melhores tradições contestadoras, estamos na obrigação de nos mobilizar. Podemos, sim, promover uma primavera baiana.
Basta querer. Somar as nossas vozes nessa direção. Na mídia tradicional e na internet. Em blogs, no facebook, no twitter. Vamos bater na mesa e dizer que cidade nós queremos.Salvador, hoje, não é somente uma cidade abandonada, que está sendo progressivamente destruída. Mais que isso: é uma cidade humilhada. E não temos razão alguma – existencial, cultural, política ou histórica – para engolir esta humilhação. A hora é de aglutinar protestos isolados, manifestações soltas, vozes pontuais. Ou nos aproximamos e batemos na mesa, para reverter a situação atual e escorraçar a estupidez e a inércia, ou a cidade vai naufragar de vez. É hora de Salvador voltar a ser ativa, altiva e criativa – como já foi em outros momentos.
Em nossa história, temos diversos exemplos de enfrentamento e superação de reveses e crises. Não é agora que vamos nos comportar frouxamente, como se esta cidade fosse uma cadela trêmula, com o rabo entre as pernas – e não o lugar onde teve início a aventura civilizacional brasileira.
Antonio Risério
domingo, 22 de janeiro de 2012
A tragédia com o navio Costa Concordia
O assunto do momento
Ou como depender de um comandante irresponsável...
e mais...
Quinta d'Aveleda Penafiel
Para quem gosta de bons vinhos,
a Quinta de Aveleda
produz um dos melhores vinhos verdes de Portugal
a Quinta de Aveleda
produz um dos melhores vinhos verdes de Portugal
sábado, 21 de janeiro de 2012
Mandrake faz mágica no TRE-BA
por Samuel Celestino
Quem conhece revistas em quadrinho se lembra do mágico Mandrake. O mágico, não se sabe como, imiscuiu-se em uma eleição com apenas 35 votantes, no TRE baiano, que escolheu a desembargadora Sara Brito para compor o colegiado, com 18 votos contra 17 de sua colega Daisy Lago, cujo principal cabo eleitoral é o ex-presidente do TJ-BA e do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra.
De repente, para complicar e dar cores mais fortes à desconfiança que envolve e diminui a imagem do Judiciário brasileiro, colocando-o em uma berlinda para lá de incômoda, a perdedora entrou – pelo que se informa – com uma alegação formal de fraude no pleito.
Ora, se com 35 membros votantes para o Tribunal, como poderia haver mais três votos em branco? Esta diferença estabeleceu a desconfiança da fraude. Assim, o que dizer da suposição sobre fraudes envolvendo vendas de sentenças no Judiciário?
Como acreditar em uma Justiça que frauda uma eleição com supostos 38 votantes ? Na verdade foram 35. O que querem fazer com o TJ-BA? No caso específico,
Mandrake substitui a pizza.
A imagem da Justiça baiana caminha a passos largos para o brejo, seguindo o dito dos tribunais superiores (que já não podem mais fazê-lo) que há, no Brasil, “a boa justiça, a má justiça e a justiça da Bahia”. O que aqui está a acontecer arrepia.
Trata-se de lançar ao brejo a credibilidade nas ações do Judiciário e o valor das togas, que segundo a valente ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon, são usadas por magistrados sérios e também por bandidos. Este caso, recentíssimo do Tribunal Regional Eleitoral, desmonta literalmente a imagem do poder no Estado.
O que querem provar?
Que houve fraude na eleição? E se isso ficar comprovado a partir do recurso da desembargadora que perdeu o confronto, o que fazer depois e o que dizer aos baianos? Como acreditar em um tribunal eleitoral presidindo eleições presumivelmente democráticas quando, dentro dele, há fraudes?
O Judiciário brasileiro está se dissolvendo na ética e na seriedade, até mesmo a partir da dúvida levantada. Pena.
As togas estão rotas.
Mas há os bons, os sérios, os excelentes magistrados e estes prevalecerão.
Espera-se. Adianto, depois dessas assertivas, que, no meu entendimento, são sérias as desembargadoras Sara Brito, que venceu a eleição, e Daisy Lago. De resto, para não dizer que não falei de flores, todo o Judiciário baiano.
Que coisa irônica esta ressalva!
Devo dizer que as mãos que digitam o texto ficam, assim, intactas. Longe do fogo. Longe do que acontece no Judiciário do país.
SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010
COM A "DÍVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL
Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV e não entende direito. Vamos explicar a seguir:
DÍVIDA EXTERNA é uma dívida com os Bancos, Mundial, o FMI e outras Instituições, no exterior em moeda externa.
DÍVIDA INTERNA é uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país.
Então, quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:
Dívida externa 212 Bilhões
Dívida interna 640 Bilhões
Total da dívida 851 Bilhões
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a dívida externa,
ele aumentou a dívida interna.
Em 2007 no governo Lula:
Dívida Externa 0 Bilhões
Dívida Interna 1.400 Trilhão
Total da dívida 1.400 Trilhão
ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais
algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.
Sabe por que?
É que ela voltou...
Em 2010 no governo Lula:
Dívida externa 240 Bilhões
Dívida interna 1.650 Trilhão
Total da dívida 1.890 Trilhão
Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão!!!
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras mais bolsas...
e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza !!!
E não é com dinheiro do crescimento, mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam?
Ou ainda acham que Lula é mágico?
Ou que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?
Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil? acesse o site:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula,
que não está conseguindo pagar os juros dessa "Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread"(txa. juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas DÍVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros que pagam seus impostos...!!!
A pergunta que não quer calar é:
Dilma vai continuar esta gastança?
Para maiores esclarecimentos, leia artigo de Hélio Fernandes no site:
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?
CADA cidadão brasileiro tem uma dívida , feita pelo Lula, de quase 1.0
MILHÃO DE REAIS.
Entenderam porque querem ressuscitar a CPMF?
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
PARAISO X INFERNO
Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros
são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são brasileiros e
tudo é organizado pelos suíços!
Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são
britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é
organizado pelos Petistas brasileiros!
são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são brasileiros e
tudo é organizado pelos suíços!
Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são
britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é
organizado pelos Petistas brasileiros!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
...MAIS UMA SAFADEZA DO CHORÃO!
18 de janeiro de 2012 - 17:14
Segredo guardado a sete chaves cercou o momento em que, na segunda feira, o prefeito João Henrique sancionou a LOUS e autorizou o Estado a fazer obras do VLT na cidade. Embora o Diário Oficial do Município, com todos os textos das leis, tenha ficado na gráfica à disposição da empresa distribuidora desde as 7 da manhã, somente à tarde é que o DOU apareceu nas repartições. O Vice-prefeito Edvaldo Brito soube da notícia pela imprensa, que às 17h39 de ontem recebeu um e mail da Secretaria Municipal de Comunicação, comunicando a sanção e publicação da Lei 8.167/2012 (dispõe do Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo (LOUOS); Lei 8.164/2012 (regulamenta as áreas de proteção e de recursos naturais de Pituaçu, Mata dos Oitis e Manguezal do Rio Passa Vaca, que integram o Sistema de Áreas de Valor Ambiental e Cultural (Savam) da Lei 7.400/2008; Lei 8.166/2012 (ratifica o termo de anuência à proposta encaminhada pelo Estado da Bahia com vistas a implantação do corredor metroviário da Avenida Luis Viana Filho (Paralela), inscrita no Plano de Aceleração do Crescimento Mobilidade Grandes Cidades.
Povo desconfia...
do comportamento de
ministros, desembargadores e juízesIntensificaram-se os questionamentos públicos quanto às
decisões judiciais!
Em todas as pesquisas de
opinião a população sempre
se manifestou favoravelmente
ao trabalho e posição
das Forças Armadas e do Judiciário,
bem acima dos votos
atribuídos aos políticos, empresários
e até mesmo das igrejas.
Os recentes acontecimentos
que envolveram discussões internas
entre membros do Conselho
Nacional de Justiça, ministros
das cortes superiores e
as entidades de classe extrapolaram
bem além do que previam
os contendores.
Criado para fiscalizar e
apoiar o Judiciário, o CNJ ganhou
novos membros com viés
corporativo, se distanciando da
filosofia inicial empreendida
dentro do órgão, aplaudido
sem restrições graças
às medidas saneadoras
e reparadoras.
No meio disso tudo,
a figura da Corregedora
Eliana Calmon, firme
em seus propósitos -
que devem ser os mesmos
da Justiça - desenvolver
um trabalho no
sentido de refinar atitudes
e comportamentos dentro
do Judiciário como um todo.
Estopim de uma revolução
não tão cedo esperada ou programada
nasce com a atuação
do Conselho de Atividades Financeiras,
órgão administrativo
brasileiro vinculado ao Ministério
da Fazenda, criado
com a finalidade de disciplinar,
aplicar penas administrativas,
receber, examinar e identificar
ocorrências suspeitas de
atividades ilícitas relacionadas
à lavagem de dinheiro.
O Coaf é composto por servidores
públicos de reputação
ilibada e reconhecida competência,
integrantes do quadro
de pessoal efetivo do Bacen,
CVM, SUSEP, Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional, Secretaria
da Receita Federal, Inteligência
do Poder Executivo,
Polícia Federal, Ministério das
Relações Exteriores e CGU.
Em trabalho de rotina ao
concluir varredura nos dados
financeiros num universo de
mais de 216.000 pessoas ligadas
ao Judiciário, constatou
uma movimentação considerada
“fora da rotina” em 3.426 no
período 2000/2010. Recursos
no montante de R$ 855,7 milhões
foram registrados em
operações consideradas suspeitas
e efetuadas por juízes e
servidores do Judiciário.
Cuidadosamente, a CNJ, em
julho de 2010, solicitou o relatório
que foi integrado ao processo
que tramita no Supremo
Tribunal Federal no sentido de
sustar as investigações do CNJ
em torno dos ganhos auferidos
por estes citados magistrados e
servidores, cujos nomes e CPFs
estão em segredo de Justiça, total
confidencialidade e privacidade.
A ministra Eliana Calmon
agora procede a uma rígida
e criteriosa prospecção em
torno dos nomes e fatos.
O Coaf tipifica como “movimentações
atípicas” não transações
irregulares e, sim, operações
financeiras que fogem
dos padrões normais e rígidos
definidos pelas normas bancárias
e do sistema nacional de
prevenção de lavagem de dinheiro
ora em vigor no Brasil.
Em 2002, uma pessoa do
TRT-RJ movimentou R$ 282,9
milhões num montante de R$
300,2 milhões e em 2008, nova
descoberta, com 2 pessoas no
Tribunal de Justiça Militar de
São Paulo e uma no TJ-BA movimentando
R$ 116,5 milhões,
num total de R$ 159,6 milhões.
O Rio Grande do Sul foi o único
Estado onde não se registrou
nenhuma movimentação atípica
no relatório da Coaf, São
Paulo, com R$ 169,7 milhões,
ficou na 1ª posição em operações,
vindo após o Judiciário
do Rio de Janeiro (R$ 149,3 milhões)
e em seguida o da Bahia
com R$ 145,4 milhões.
A grita das entidades contra
a ministra baiana não é pessoal,
se faz importante lembrar,
apenas é porque ela está à frente
da Corregedoria do CNJ, mas
foi seu antecessor, o ministro
Gilson Dipp, que, em julho de
2010, encaminhou ao Coaf
uma solicitação no sentido de
proceder a um levantamento
sobre as movimentações financeiras
atípicas do Judiciário entre
2006 e este ano, evitando
possibilidades de prescrições.
O Coaf, então, executou as
ordens, ampliando para 2000,
excluindo, no entanto, os tribunais
superiores das investigações.
Foi então que a ministra
Eliana Calmon, ao assumir a
CGJ do CNJ em fevereiro de
2011, recebeu a documentação.
Sobre a alegada necessidade
de obter decisão judicial para
investigar movimentações financeiras
atípicas praticadas
por juízes e servidores, assim
se posiciona a ministra: “Se
acolhida tese das impetrantes
no sentido de se exigir autorização
jurisdicional para o fornecimento
de dados sigilosos,
a quem deveria o corregedor
nacional de Justiça solicitar tal
permissão? A um juiz de primeiro
grau, sujeito à sua fiscalização?
A um desembargador,
sujeito à sua fiscalização?”
Na contramão do processo
movido, a fim de suspender as
investigações nas folhas de pagamento
de 22 tribunais brasileiros,
movido pelas três maiores
entidades de classe nacionais
que representam os magistrados,
alguns membros do Judiciário
já se colocaram à disposição
para abrir o sigilo bancário,
fiscal e telefônico de
suas contas.
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