por Samuel Celestino
Foto: Agência Brasil
As duas penúltimas gestões do PT na Petrobras, dos presidentes José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, como constata o balanço da estatal afinal divulgado, levaram a petroleira à beira do abismo. Os três diretores da cúpula, envolvidos em corrupção, ou a gestão de nada sabia ou fazia de conta que não. A dívida da empresa chega agora um pouco acima de R$ 300 bilhões, um número assustador.
A Petrobras com a sua nova direção promete se transformar uma nova empresa e derrubar o débito em 4,8 anos. A divulgação do balanço assustou o mercado: só na área (porque na estatal corrupção tem, ou tinha, área) ficou acima de R$ 6 bilhões. A sua origem deveu-se ao comando do PT que desmantelou a empresa em 12 anos no comandando da República e os gestores - e diretores - completamente cegos ou indiferentes ao que acontecia isto, quando não se dedicavam a roubar.
Tudo começou lá embaixo, na gestão de Lula, onde a corrupção se iniciou indiferente às denúncias do mensalão. O que dava forma e impulso era o saque impiedoso à maior estatal brasileira. Hoje, a Petrobras é empresa de petróleo com o maior endividamento do planeta e, como consequência, o Brasil desandou e chegou à situação que ora se encontra, também por incompetência das gestões presidenciais. Lula ficou para trás, mas veio de lá o início do assalto, somado à sua responsabilidade por ter entregado à presidência da República a Dilma Rousseff, que no momento se assemelha a uma espécie de zumbi a vagar pelo Palácio do Planalto, sem força e sem comando.
Praticamente uma ausente. A sua última decisão, na segunda-feira (20), foi um desastre. Demonstra como está perdida. Acatou, sem coragem de vetar, triplicar o valor do fundo partidário quando os brasileiros atravessam dificuldades com o arrocho fiscal (única saída) e o aumento de preços na economia de maneira geral, além da inflação na espreita. O país, que ameaçou, apenas ameaçou se transformar numa nova estrela entre os países em desenvolvimento, hoje é um mero país sul-americano, para o espanto das nações desenvolvidas do hemisfério norte. Infelizmente é isto o que está acontecer.
O Brasil desce a ladeira. Praticamente não tem representação diplomática lá fora porque os funcionários das embaixadas há meses não recebem seus salários. Voltamos ao terceiro mundo.
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