Arquiteto baiano é nomeado diretor do IPAC
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), uma das mais antigas entidades do Brasil a desenvolver políticas públicas para os bens culturais materiais e imateriais, passa a ter um novo gestor a partir de hoje (04).
Desde o final de janeiro, João Carlos participa da transição de gestão no IPAC, promovendo reuniões com diretores e funcionários e visitando os museus estaduais vinculados à instituição, como o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), localizado na Avenida Contorno, o Palacete das Artes, no bairro da Graça, o Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória, e o Centro Cultural Solar Ferrão, no Pelourinho.
O diretor geral adianta que ampliará as atividades do IPAC junto aos diversos municípios baianos agrupados nos Territórios de Identidade. "Trata-se de uma orientação do governador Rui Costa e do secretário de Cultura, Jorge Portugal", explica. A nomeação do arquiteto, para o quadriênio 2015-2018, foi publicada hoje na página 3 do Caderno Executivo do Diário Oficial do Estado.
RIO DE JANEIRO e MINAS
O novo diretor do IPAC também foi consultor do Programa Monumenta/MinC em Ouro Preto. Sob coordenação do IPHAN/MinC, esse programa atingiu 26 cidades de importância arquitetônico-histórica no Brasil, unindo recuperação e preservação do patrimônio com desenvolvimento econômico e social.
Na área de projetos culturais e captação de recursos, Oliveira participou de restaurações no Rio de Janeiro em municípios como Valença, Barra Mansa, Sapucaia, Barra do Piraí, Rio das Flores, Paraíba do Sul e Vassouras. Em Minas Gerais, atuou nos municípios de Rio Preto, Conceição do Mato Dentro e Ouro Preto, desenvolvendo levantamentos histórico, cadastral, fotográfico e diagnóstico para restauros. Integrou ainda importantes projetos de restauro no Rio de Janeiro (Valença, Rio das Flores e Barra Mansa), Minas Gerais (Juiz de Fora) e em Cachoeira na Bahia.
R$ 25 MILHÕES - João Carlos de Oliveira foi chefe do Escritório Técnico do IPHAN em Congonhas (MG), de 2009 a 2012, e de Ouro Preto, de 2012 a 2014. Em Congonhas, coordenou a implementação do PAC das Cidades Históricas que reuniu investimentos da ordem de R$ 25 milhões. Nesta cidade, também geriu o perímetro de tombamento, coordenou, fiscalizou e fez o acompanhamento técnico da restauração dos Passos, no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, e da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Como chefe do IPHAN em Ouro Preto, geriu o perímetro de tombamento, coordenou as restaurações da Casa Bandeirista, da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré e da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Ainda em Ouro Preto, coordenou o Sistema de Sinalização e o Plano de Mobilidade Urbana.
O IPAC foi criado em 13 de setembro de 1967 como fundação, durante o governo de Luiz Viana Filho. Hoje, é uma autarquia e atua de forma integrada e articulada com a sociedade e os poderes públicos municipais e federais, na salvaguarda de bens culturais tangíveis e intangíveis e na política pública do patrimônio cultural baiano, material e imaterial. Mais dados sobre o IPAC estão no site www.ipac.ba.gov.br. Fique informado via Facebook Ipacba Patrimônio e Twitter @ipac_ba.
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