segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CABEÇAS DE EXCELÊNCIAS


Resultado de imagem para FOTOS DA CAMARA DE DEPUTADOS

DORA KRAMER









Em 2016, como de resto em todas as campanhas eleitorais, os políticos vão procurar demonstrar zelo pela vida do cidadão e preocupação com a solução dos problemas em suas cidades. O previsível discurso, contudo, não corresponde à prática. 

Uma consulta feita pela empresa Mosaico – de pesquisa e consultoria – a cerca de 200 dos 513 deputados dos dez maiores partidos com representação na Câmara atesta a indiferença de suas excelências em relação a temas essenciais no cotidiano dos brasileiros. 
Poucos, menos de 10%, consideraram prioritárias as reformas trabalhista, tributária e da Previdência. 

A que menos interesse desperta é a mudança nas relações trabalhistas: apenas 5,9% dos parlamentares consideram-na urgente. A ampliação da idade mínima para aposentadoria obteve o grau de urgência por parte de 6,7% dos deputados consultados, enquanto 7,6% deles conferem prioridade à reforma tributária. 

A mesma pesquisa aponta que 56% acham que o ajuste fiscal é essencial para a retomada do crescimento econômico e 70% apostam que a CPMF será rejeitada. 
Um recorte na consulta aos deputados do PT mostra que 79% da bancada acredita na aprovação do imposto do cheque; 88% não considera o corte de gastos públicos fundamental para o reequilíbrio econômico; 92% dos petistas são favoráveis a medidas de incentivo ao consumo e 79% pedem redução da taxa de juros já. 

Em miúdos, nada mais contrário à orientação do ministério da Fazenda que a opinião dos deputados do PT.  

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