Pela primeira vez Boeing 737 é pilotado apenas por mulheres
A história da aviação ganhou um novo capítulo na última sexta-feira, na cidade de Harare, no Zimbábue. Pela primeira vez, um Boeing 737 decolou comandado por duas mulheres como capitãs. As responsáveis pelo feito histórico foram as pilotas Chipo Matimba e Elizabeth Petros, que comandaram a aeronave da Air Zimbabwe até as Cataratas de Vitória, na fronteira com a Zâmbia.
A viagem, de cerca de uma hora, foi um sucesso e as pilotas comemoraram muito o feito, em seus perfis nas redes sociais. “Primeiro 737 só com mulheres na cabine de controle. Foi um prazer, Chipo Matimba!”, escreveu Elizabeth, em sua página. A companhia aérea também comemorou a realização e parabenizou as capitãs. “A história foi feita!”, publicou a Air Zimbabwe, na rede social.
Segundo relatório da Sociedade Internacional de Pilotas de Aeronaves, 97% do mercado de capitães de voos comerciais é ocupado por homens. Se depender de Chipo e Elizabeth, esse panorama vai mudar. Após o feito histórico, as pilotas receberam mensagens de mulheres de vários lugares do mundo que também sonham comandar aeronaves. Com a hashtag #PaintingTheSkyPink (“Pintando o céu de rosa”, em inglês), as duas encorajam que outras mulheres entrem na profissão.
Orgulhosa do feito e das pessoas que inspira, Chipo compartilhou uma mensagem que recebeu da pilota Valerie Jeche, da Austrália, a quem já havia dado dicas sobre a profissão anos antes. “Oi, Chipo. Como está? Muito obrigado pelo conselho que me deu cerca de dois anos atrás. Comecei a estudar e a treinar em uma escola de aviação, aqui na Austrália. Meu primeiro voo solo é no ano que vem. Você é uma grande inspiração para mim. Vamos pintar o céu de rosa!”, escreveu Valerie.
A partir de agora, Chipo e Elizabeth devem fazer mais voos juntas. O primeiro foi elogiado não só pelos colegas de companhia, mas também pelos passageiros. Um deles, chamado Jason Williams, não poupou elogios: “Parabéns, damas. Que linda aterrissagem”.
Calma, gente! Não foi no Brasil, mas no Zimbabué.
E são negras!
Aqui, nem aeromoças são negras...
Parabéns, meninas!
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