Brasil e Portugal unidos pelo mar
Durante a ‘Semana Azul’ que decorreu em Lisboa na primeira semana do mês, Portugal e o Brasil chegaram a vários compromissos para o aumento das relações do ministério brasileiro das Pescas com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, bem como para a promoção da partilha de boas práticas sobre o incentivo da cultura de pescado.
Na primeira semana de Junho, delegações de mais de 70 países e organizações internacionais vieram a Lisboa para participar da "Semana Azul". O evento reuniu Ministros e autoridades estrangeiras ligadas aos assuntos do mar com vistas a debater estratégias de uso sustentável dos oceanos. O Brasil foi representado pelo Ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho.
O comprometimento do Brasil com temas ligados ao mar é histórico - e não poderia ser diferente. O País conta com mais de 8 mil quilómetros quadrados de costa, se consideradas as reentrâncias e saliências do nosso recortado litoral. A Zona Económica Exclusiva brasileira, também chamada "Amazónia Azul", tem mais de 3,6 milhões de quilómetros quadrados de área, dimensão que pode superar os 4,4 milhões de quilómetros quadrados caso a Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas decida favoravelmente sobre a totalidade do pleito brasileiro de prolongamento de seu território marítimo.
Nesse contexto, a "Semana Azul" foi oportunidade ímpar para o Brasil reforçar seu posicionamento no tocante às questões ligadas ao mar. No debate, ressaltamos a centralidade das Convenções das Nações Unidas para a Mudança do Clima e sobre o Direito do Mar, do Acordo de Nova York sobre as espécies de peixes altamente migratórias e transzonais e do Código de Conduta sobre a Pesca Responsável da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Foi, também, ocasião para defender o paradigma de desenvolvimento sustentável como ferramenta para alcançar maiores avanços sociais e a erradicação da pobreza, além da necessidade de abordagem diferenciada para os países em desenvolvimento nas questões ligadas ao meio ambiente.
À margem da "Semana Azul", o Ministro brasileiro da Pesca e Aquicultura teve oportunidade de reunir-se com a Ministra da Agricultura e do Mar de Portugal, Assunção Cristas. Na ocasião puderam compartilhar visões acerca do aproveitamento sustentável dos oceanos e as iniciativas levadas a cabo por ambos os países. Do encontro, resultaram compromissos voltados para o aumento do relacionamento do Ministério da Pesca do Brasil com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, bem como para a promoção do compartilhamento de boas práticas ligadas ao incentivo da cultura do pescado (em Portugal, consome-se seis vezes mais peixe por pessoa do que no Brasil).
Transformada por uma semana em capital internacional do mar, Lisboa foi o cenário de avanços significativos na consolidação de uma cultura global de defesa e valorização dos oceanos. E nesse exercício, Brasil e Portugal mostraram mais uma vez que podem contribuir juntos para o enriquecimento do debate em tema de grande relevância para a humanidade.
O comprometimento do Brasil com temas ligados ao mar é histórico - e não poderia ser diferente. O País conta com mais de 8 mil quilómetros quadrados de costa, se consideradas as reentrâncias e saliências do nosso recortado litoral. A Zona Económica Exclusiva brasileira, também chamada "Amazónia Azul", tem mais de 3,6 milhões de quilómetros quadrados de área, dimensão que pode superar os 4,4 milhões de quilómetros quadrados caso a Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas decida favoravelmente sobre a totalidade do pleito brasileiro de prolongamento de seu território marítimo.
Nesse contexto, a "Semana Azul" foi oportunidade ímpar para o Brasil reforçar seu posicionamento no tocante às questões ligadas ao mar. No debate, ressaltamos a centralidade das Convenções das Nações Unidas para a Mudança do Clima e sobre o Direito do Mar, do Acordo de Nova York sobre as espécies de peixes altamente migratórias e transzonais e do Código de Conduta sobre a Pesca Responsável da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Foi, também, ocasião para defender o paradigma de desenvolvimento sustentável como ferramenta para alcançar maiores avanços sociais e a erradicação da pobreza, além da necessidade de abordagem diferenciada para os países em desenvolvimento nas questões ligadas ao meio ambiente.
À margem da "Semana Azul", o Ministro brasileiro da Pesca e Aquicultura teve oportunidade de reunir-se com a Ministra da Agricultura e do Mar de Portugal, Assunção Cristas. Na ocasião puderam compartilhar visões acerca do aproveitamento sustentável dos oceanos e as iniciativas levadas a cabo por ambos os países. Do encontro, resultaram compromissos voltados para o aumento do relacionamento do Ministério da Pesca do Brasil com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, bem como para a promoção do compartilhamento de boas práticas ligadas ao incentivo da cultura do pescado (em Portugal, consome-se seis vezes mais peixe por pessoa do que no Brasil).
Transformada por uma semana em capital internacional do mar, Lisboa foi o cenário de avanços significativos na consolidação de uma cultura global de defesa e valorização dos oceanos. E nesse exercício, Brasil e Portugal mostraram mais uma vez que podem contribuir juntos para o enriquecimento do debate em tema de grande relevância para a humanidade.
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