quinta-feira, 7 de maio de 2015

OLHE O NÍVEL DOS DEPUTADOS!



‘Mulher que bate como homem tem que apanhar como homem’, diz presidente do DEM do DF


Por conta dessa declaração, um grupo de deputadas se manifestou em Plenário dizendo o refrão: “a violência contra a mulher não é o Brasil que a gente quer!”
O presidente regional do DEM no Distrito Federal, Alberto Fraga, fez uma declaração polêmica na noite desta quarta-feira, durante a discussão das medidas provisórias [MPs 664 e 665] que mudam as regras de concessão do seguro-desemprego e dificultam o acesso à pensão por morte. Para ele, “mulher que bate como homem tem que apanhar como homem também”.
Por conta dessa declaração, um grupo de deputadas se manifestou em Plenário dizendo o refrão: “a violência contra a mulher não é o Brasil que a gente quer!”.
A confusão aconteceu após desentendimento entre a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), e os deputados Roberto Freire (PPS-PE) e Alberto Fraga.
O desentendimento começou depois que o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) exigiu punição aos manifestantes contrários à Medida Provisória 665, que jogaram cópias de notas de dólar sobre o Plenário. “Atirar objetos no Plenário da Câmara é inaceitável. Quero que determine quem veio aqui e tomemos as medidas cabíveis para demonstrar que não se aceita a intolerância verificada no Plenário.”
Roberto Freire comentou que, durante a votação da proposta que regulamenta a terceirização (PL 4330/04), manifestantes agrediram o deputado Lincoln Portela (PR-MG) e nenhum deputado do PCdoB e do PT defendeu o parlamentar.
Depois, quando Orlando voltou a falar, Freire tentou interrompê-lo e foi impedido pela deputada Jandira Feghali. “Só não é aceitável que na divergência se toque nas pessoas”, disse Feghali. Já o deputado Alberto Fraga criticou a conduta de Jandira e defendeu a violência contra mulheres que agridem homens. “Ah, o que que é isso… Mulher que bate como homem tem que apanhar como homem também. Que história é essa?”, disse Fraga.
O deputado Glauber Braga (PSB-RJ) também criticou o discurso de Fraga. “A ameaça de qualquer parlamentar não vai me intimidar em 0,01% nas ações contra esse tipo de medida machista, violenta e retrógada. A fama dele no Distrito Federal de matador ou qualquer coisa não vai me intimidar”, afirmou Braga.
Alberto Fraga respondeu que a fama dele era de um homem de palavra que enfrentava problemas com firmeza. “O que não aceito é a cretinice, a hipocrisia de se dar de vítima. O povo me elegeu como mais votado e não vai ser um guri que vai me calar”, disse.
Com informações da Agência Câmara

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails