Vamos contextualizar um pouco. A presidente nomeou para o ministério do esporte um cidadão que diz publicamente que não entende do assunto. Isso há apenas um ano e meio do maior evento esportivo do mundo acontecer no Brasil, o que irá atrair holofotes do mundo inteiro.
Pior ainda. George Hilton foi expulso do extinto PFL em 2005, após ser barrado pela polícia federal no aeroporto com R$600 mil em espécie. O pastor alegou que a quantia era doação dos fiéis da igreja Universal.
Não para por aí. O novo ministro também não declarou à justiça eleitoral uma empresa da qual é dono junto com sua esposa, a Visão Locação e Transportes Ltda. A empresa foi condenada pela Justiça Federal em um processo de execução fiscal, por uma dívida equivalente a R$29 mil.
Em um sistema de presidencialismo de coalizão é normal a presidente montar sua equipe tendo em vista sua base aliada. Contudo, mandatários sempre reservam pastas que consideram mais importantes para indicações de quadros mais qualificados. Com a nomeação de Hilton, a presidente deixa claro qual a importância que ela atribui à pasta do esporte: NENHUMA.
Agora é esperar para ver se o ministro vai dar a cara a tapa ou ficar ficar se escondendo durante os próximos quatro anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário