domingo, 4 de janeiro de 2015

SAMUEL, ESERVAL, MIRELLA E BALTAZAR

Era do Terror no TJ-Ba

por Samuel Celestino
Era do Terror no TJ-Ba
Foto: Reprodução
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Eserval Rocha, na sua última entrevista jactou-se de ter levado à aposentadoria cerca de 250 funcionários do Poder, grande parte deles próximos ao afastamento por completar 35 anos de serviço, ameaçando-os de demissão. 
A maldade os levou a perder o benefício integral da aposentadoria, gerando, consequentemente, dificuldades para enfrentarem a velhice que deles se aproxima. Faz muito pior. Alheio a uma época de confraternização que ocorre nos finais de ano, Rocha espalhou aos quatro cantos do Tribunal que a sua pretensão agora é demitir mais de 700 funcionários, todos com mais de 20 anos de serviço público, alegando suposta irregularidade ocorrida lá no início dos anos 80 e 90. 
O estranho é que se ilicitude ocorreu deve-se ao próprio Tribunal e não aos funcionários. Se houve algum (é muito discutível) ato ilícito, quem o cometeu foi o próprio TJ-Ba, e não os funcionários que passaram agora, décadas depois, à condição de vítimas, menos, supostamente, para o desembargador. O ato ilícito, se ocorrido, tem prazo de cinco anos para ser desfeito, o que jamais foi provocado, isso depois de ter passado pela justiça baiana mais de 10 presidentes do TJ. 
Perseguidos, com o “presente” de Natal e de Ano Novo que dilacerou famílias inteiras, o presidente do Tribunal disseminou o medo que passou a estar presente em cada sala do Judiciário baiano, cuja imagem já não é boa. 
O desembargador Rocha, de temperamento retraído e difícil, tem dificuldades de relacionamento com inúmeros desembargadores que compõem o seu pleno e que dele preferem ficar à distância. E vice-versa. O problema é que o limite prudencial do TJ-Ba explodiu a meta (gastos), ultrapassando-a, e ele quer resolver o problema com a demissão, ou a guilhotina em massa de funcionários, curiosamente de um Judiciário que necessita de servidores. 
O problema é grave. Lembra o Terror que eclodiu na Revolução Francesa de 1792 e a guilhotina dos jacobinos.    


NOSSO BLOG RECEBEU DO JUIZ DE DIREITO BALTAZAR MIRANDA SARÁIVA A SEGUINTE INFORMAÇÃO:

MIRELLA MENEZES CELESTINO, Economista e esposa de colunista, recebeu em novembro de 2014, R$ 25.254,78 do TJ BA, segundo Transparência Detalhamento da Folha de Pagamento

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