Rita Ramos
Salvador ou melhor a Bahia, vive sob a égide dos ensaios carnavalescos, do entretenimento cujo prazer é efêmero (tem quem goste). Efêmero porque "cansa" o que se diz de "Arte" e "música" na primeira capital do Brasil e também na terra de nomes como Assis Valente, João Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso , popular mas não pop de Bule-bule, ou ainda as composições de Riachão.
Parece que a vaca foi pra o brejo ou nem pode tossir. Mas, "cuspimos" menos que uma "baianidade nagô" onde mistura na Bahia da matriz africana a desigualdade dos territórios e dos espaços democráticos das artes. É preciso ver não somente o Jandaia.
Mas também o Tupy (se é que possível) que consegui entrar e funciona o espaço de filmes pornô (nada contra a pornografia) mas o interior do Tupy também nos mostra arquitetura que vai buscar referências indígenas (se eu não estiver enganada) E mais, sou do tempo , não muito, mas na década de 90 o nosso teatro era referência no Brasil.
A nossa dança idem..sem falar da arte popular. Não é "Axé music" que precisa ser repensada, mas sim o que se faz de qualitativo na Bahia. "Axé music" cansa, mas "você já foi à Bahia, não? então vá!"
É um apelo sedutor que "axé music" não tem competência para sustentar no atravessar do século XX para o XXI..sendo assim, o que se faz de qualitativo na Bahia, é preciso repensar porque temos a carga histórica do Brasil.
História é a importância que nos diz quem somos, quem podemos ser...oxalá não esteja 100% enganada :
Estamos bem? Vamos andando...
TOMBAMENTO DO CINE-TEATRO JANDAIA
As fotos não aparecem.
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