domingo, 4 de janeiro de 2015

ENTRE AMIGOS

De Wagner para Rui, uma festa entre amigos

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Somada a parte oficial, na posse, e a festiva, na transmissão do cargo, a ascensão de Rui Costa ao governo é algo que nunca se viu. Os Encourados de Pedrão junto com baianas na recepção na porta da Governadoria, a Orquestra Santo Antonio, de Conceição do Coité, e o balé infantil da Fundação Cultural da Bahia, deram um ar de pompa, embora as atrações em apreço tenham muito mais de atrelamento com nossas raízes culturais do que com o glamour do luxo. Mas, se comparado a outras posses, fizeram a diferença.

Entende-se. Jaques Wagner e Rui Costa faziam parte da direção do velho Sindiquímica (junto com Carlos Martins). São velhos amigos que deram certo. E nesta quinta-feira, 1º, ambos choraram diante de suas famílias e convidados.

Wagner veio do Rio para cá fugindo da ditadura e Rui um menino da Liberdade criado na Ribeira, pessoas humildes que lograram chegar ao topo do comando na Bahia.
Como frisou Wagner em seu discurso, 'sem termos os nomes de família nos registros dos livros de história da Bahia'.

Wagner fechou 2014 como o grande político da Bahia. Se elegeu, se reelegeu, elegeu o sucessor que quis e encheu a presidente Dilma com 2,9 milhões de votos a mais numa circunstância nacional difícil.

A expectativa é saber o que será de Rui.
Primeiro dia - Embora  seja uma sexta-feira em que a grande maioria do funcionalismo público esteja no embalo de um feriadão, Rui Costa vai despachar nesta sexta, 2, na Governadoria. Diz que não quer perder tempo na conclusão da arrumação do governo.
Ausência notável - O desembargador Eserval Rocha, presidente do TJ, não foi e nem mandou representante para a posse de Rui Costa nesta quinta, embora o nome dele constasse no discurso escrito do novo governador distribuído à imprensa.

Diziam lá que a ausência foi proposital. Ele estaria chateado porque Rui vetou os cargos para a criação da Câmara do Oeste.

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