Cruz credo!
Às vezes sou radical, até muito radical. Vejamos.
Pessoalmente, não conheço Pedro Bial, mas do ponto de vista da persona apresentada na media, considero-o um grande oportunista, assim como o dito escritor Paulo Coelho. Na minha opinião, dois oportunistas que tiveram a sorte de nascer com a bunda voltada pra lua e que, por serem meros oportunistas, carentes de verdadeiro talento.
A sinopse abaixo diz que o livro não tem nada a ver com o BBB. Quem a escreveu só esqueceu de perguntar se a gente acredita em Papai Noel. Queria saber, então, se o programa não existisse ou ele não fosse seu apresentador, se teria escrito o livro com este título. Faça-me o favor! Pode até ser que ele não aborde o programa televisivo, mas que o nome escolhido vai ajudar a vender exemplares, e muitos, ah, isso vai. Portanto, o título não foi dado por acaso, óbvio.
Não sei que tipo de "reflexões" são feitas na publicação, mas, partindo de Pedro Bial, dou uma boiada para não saber. Prefiro me ater a um evento que achei muito sintomático: no site da Livraria Saraiva, do preço original de R$ 19,90, o livro está sendo vendido por onze reais. Se o que tiver em seu conteúdo for o que eu imagino, ainda tá caro. Caríssimo!
Bem, destilado este veneno (abaixo tem um pouco mais, mas fiquem tranquilos, não é para vocês), desejo a todos um ótimo fim de semana.
Tadeu Araújo
PS - Tenho uma brincadeirinha venenosa que uso para me referir a pessoas famosas, e que se divide em duas categorias:
Categoria 1: aquela que se dirige a pessoas talentosas (que eu inclusive admirei durante um período da carreira) e que, por acomodação, preguiça ou sei lá o que encontram uma fórmula de sucesso, se apegam a ela e vão. Para elas, emito uma Carta de Aposentadoria do INSS. Exemplos: Maria Bethânia, Marisa Monte, Vanessa da Mata, etc. Quando estou mais venenoso ainda, digo que morreram e esqueceram de deitar.
Categoria 2: formada por aqueles que já nascem com a Carta do INSS, documento que substitui a Certidão de Nascimento. Exemplos: Ana Carolina, Maria Gadu, Legião Urbana, Pedro Bial, Paulo Coelho, etc.
A brincadeirinha não é muito simpática (avisei que era venenosa), particularmente para os que são admiradores dos mencionados, e pode até ser vista como injusta ou radical (também alertei que às vezes sou radical, até muito radical), ou uma manifestação de azedume, de inveja... Pode ser. Mas para mim é suficiente que seja apenas deliciosa.
Para não deixar a peteca cair nem o veneno secar, não sei quem escreveu a sinopse, mas seja quem for, já providenciei sua Carta de Aposentadoria.
Sinopse
"Mensagem aos Brothers", do Pedro Bial, não é um livro sobre o BBB. Não é um livro sobre os participantes do BBB. Tampouco sobre gente que se exibe na TV. É um livro que apresenta as reflexões do Bial sobre amor, família, solidariedade, auto-estima, vaidade, poder, amizade, companheirismo, comprometimento. Bial é possivelmente a única personalidade brasileira que transita com extrema habilidade nos universos erudito e popular. Na televisão, ele oferece à audiência pensatas, reflexões e textos diversos de grandes nomes da filosofia, gênios da literatura, poetas, músicos. O conteúdo, vasto e de primeira qualidade, é tratado de um modo pop. Tanto que os chamados “discursos do Bial” vêm sendo utilizados em cerimônias de formatura, festas de quinze anos e até eventos religiosos. As reflexões e frases preciosas que o Bial vem oferecendo ao público brasileiro ao longo das catorze edições do BBB nunca foram agrupadas, centenas estavam praticamente perdidas e muitas outras, dispersas. O livro "Mensagem aos Brothers" organiza todos esses discursos e os apresenta em grupos temáticos. Vai além: revela quais foram as inspirações do Bial e os pensadores que ele cita. Tudo isso de uma maneira simples e cativante. É um livro para todos, não apenas para quem acompanha o BBB ou para os fãs do Pedro Bial. É para quem busca inspiração. Para quem quer pensar na vida e na família. Para quem procura conforto e alegria. Para quem quer fortalecer os laços de afeto e carinho. Como o próprio Bial diz, “as palavras pertencem metade a quem fala, metade a quem ouve".
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