segunda-feira, 14 de março de 2016

BRASÍLIA AVALIA

Dilma avalia com ministros efeito das manifestações no impeachment

Presidente reuniu coordenação política no dia seguinte aos protestos de rua.
Manifestações deste domingo (13) foram as maiores contra governo Dilma.


Resultado de imagem para FOTOS DE MANIFESTAÇÕES

A presidente Dilma Rousseff reuniu na manhã desta segunda-feira (14) integrantes da coordenação política do governo e ministros indicados por partidos da base aliada para, entre outros assuntos, analisar os efeitos dos protestos deste domingo (13) no processo de impeachment que tramita no Congresso Nacional.
A petista aproveitou o encontro semanal da coordenação política do governo para avaliar estratégias que ajudem a garantir votos mínimos de parlamentares para barrar seu afastamento do Palácio do Planalto. Ao final da reunião, que durou cerca de uma hora e meia, um assessor da presidente disse que a conclusão à qual eles chegaram foi de que os protestos deram "caldo" para a oposição intensificar o discurso pró-impeachment.
Segundo a assessoria da Presidência, foram chamados para a reunião de coordenação política os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (Casa Civil), Gilberto Kassab (Cidades), André Figueiredo (Comunicações), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Marcelo Castro (Saúde) e Carlos Vieira (interino da Integração Nacional), além dos líderes do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
As manifestações deste domingo foram as maiores já registradas contra o governo Dilma. Além da presidente, também foram alvos constantes dos manifestantes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.
Segundo levantamento do G1, a Polícia Militar contou 3,6 milhões de pessoas nas ruas do país, e os organizadores, 6,8 milhões. O maior número de participantes havia sido registrado no protesto de 15 de março do ano passado: 2,4 milhões, segundo a PM, e 3 milhões pelos dados dos organizadores.
Os protestos deste domingo ocorreram em mais de 300 municípios. O maior protesto ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo.
Processo de impeachment

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar na próxima quarta-feira (16) o recurso apresentado pela Câmara contra a decisão da Corte de barrar o rito do processo de impeachment de Dilma que havia sido definido no ano passado pela direção da casa legislativa.
A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é retomar as discussões sobre a instalação da comissão especial que analisará o caso já no dia seguinte à decisão do STF.
O processo está paralisado na Câmara desde o fim do ano, quando os ministros anularam a eleição de uma chapa alternativa de deputados – não indicada por líderes – para compor a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente da República. O grupo anunciado em 2015 era majoritariamente formado por opositores de Dilma.

Antes de divulgar a nota,
 Dilma reuniu ministros no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes na residência oficial da presidente da República os ministros da Casa Civil, da Comunicação Social, da Defesa, da Secretaria de Governo e da AGU.Reunião de emergência

Na noite de domingo, o Palácio do Planaltodivulgou nota à imprensa na qual destacou o caráter pacífico dos protestos e defendeu que a "liberdade de manifestação" é própria das democracias e deve ser respeitada.

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