quinta-feira, 9 de julho de 2015

DEU NO CORREIO...

DESTA QUINTA-FEIRA 9, UMA MATÉRIA QUE ESTE BLOG TINHA PUBLICADO
EM PRIMEIRA MÃO
NO DOMINGO 5.

http://dimitriganzelevitch.blogspot.com/2015/07/o-palco-das-falcatruas.html

Quase cinco anos depois da assinatura da ordem de serviço para a construção do Palco Articulado do Pelourinho, o polêmico projeto corre risco de nunca sair do papel.  De acordo com informações do Portal de Transparência do governo federal, o convênio de R$ 4,29 milhões firmado pelo Ministério do Turismo com a Secretaria Estadual de Turismo acaba em 31 de dezembro de 2015. Mas até agora a estrutura, sob responsabilidade do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac),  só existe nos traços do arquiteto Pasqualino Magnavita, que projetou o palco. Para completar, a empresa escolhida pelo Ipac para tocar a obra, a Constran, é uma das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato. A construtora foi contratada pelo Ipac em 28 de setembro de 2011 , com dispensa de licitação, por R$ 4,68 milhões. O  valor é referente ao convênio do MTur, mais a contrapartida do governo estadual.  Procurado, o Ipac garantiu, por meio de sua assessoria de imprensa, que o palco começará a ser erguido a partir de dezembro deste ano.

Ponto de discórdia
Lançado com pompas em 1º de setembro de 2010 pelo ministro do Turismo à época, Luiz Barreto, o Palco Articulado criou furdunço no auge da campanha à reeleição de Jaques Wagner para o governo do estado.  O motivo da confusão foi o local escolhido para o projeto: a Praça do Reggae, espaço construído no Pelourinho para abrigar amantes do ritmo, mas que se tornou epicentro cultural da comunidade negra e rastafáris baianos.

Longo vazio
Diante da polêmica, marcada por acusações de “racismo cultural” e de “elitização do Centro Histórico”, o projeto hibernou durante o resto da campanha e só foi despertado um ano depois . Com o novo anúncio das obras,  a Praça do Reggae, situada em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, foi desativada.  Situação que permanece até hoje, mesmo sem qualquer movimento de máquinas e operários

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