Jornalista desabafa nas redes sociais
contra demolicação
do Mercado do Peixe
O blogueiro Pablo Reis utilizou em sua postagem a imagem da revogação de licença dos permissionários do Mercado do Peixe por parte Semop
A requalificação do Rio Vermelho tem gerado muita polêmica entre os órgãos competentes, moradores e comerciantes do bairro. No projeto está incluída a demolição do Mercado do Peixe, o que gerou protesto dos vendedores nesta segunda-feira (20).
No mesmo dia, o jornalista Pablo Reis, utilizou as redes sociais para prestar apoio à "luta" dos comerciantes. Em seu perfil oficial do Facebook, o blogueiro postou uma imagem da revogação de licença dos permissionários do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, por parte da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).
No mesmo dia, o jornalista Pablo Reis, utilizou as redes sociais para prestar apoio à "luta" dos comerciantes. Em seu perfil oficial do Facebook, o blogueiro postou uma imagem da revogação de licença dos permissionários do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, por parte da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).
Confira a postagem
"Essa é a revogação de licença dos permissionários do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho. Para quem não conhece Salvador, sempre foi a nau dos insensatos, o reduto do fim de festa dos boêmios, a nave louca das madrugadas insones na capital da Bahia. Nunca recebeu muita atenção do poder público, além do básico. Às vezes, este básico se confundia com sujeira e insegurança.
Mesmo assim, o Mercado do Peixe e sua aura foram mantidos durante décadas pelo esforço - meio amador, meio estrambelhado - dos comerciantes e pelo fascínio - meio intelectual, meio de esquerda - dos frequentadores.
Agora, a prefeitura anuncia um novo projeto para o local, chamado de requalificação. A estrutura, reformada em 2010, será demolida: boxes darão lugar a quiosques, em um custo anunciado em R$ 70 milhões pelo poder público.
"Essa é a revogação de licença dos permissionários do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho. Para quem não conhece Salvador, sempre foi a nau dos insensatos, o reduto do fim de festa dos boêmios, a nave louca das madrugadas insones na capital da Bahia. Nunca recebeu muita atenção do poder público, além do básico. Às vezes, este básico se confundia com sujeira e insegurança.
Mesmo assim, o Mercado do Peixe e sua aura foram mantidos durante décadas pelo esforço - meio amador, meio estrambelhado - dos comerciantes e pelo fascínio - meio intelectual, meio de esquerda - dos frequentadores.
Agora, a prefeitura anuncia um novo projeto para o local, chamado de requalificação. A estrutura, reformada em 2010, será demolida: boxes darão lugar a quiosques, em um custo anunciado em R$ 70 milhões pelo poder público.
As licenças foram - de acordo com o Diário Oficial do Município de 6 de abril - "suspensas temporariamente" em 31/12/2014 e revogadas inteiramente em 1°/04/2015. Agora, os donos de boxes - muitos sustentaram famílias nos últimos 20 anos vendendo rabada, dobradinha ou moqueca no local - denunciam que as novas licenças serão emitidas para donos de franquias, restaurantes famosos da cidade ou afins. Os amigos dos amigos dos poderosos de sempre.
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