Engraçado... Ninguém fala mais sobre a morte
dos 13 “bandidos” no Cabula. No entanto ainda não passaram 2 semanas. O que mais
me incomoda é o silêncio dos movimentos negros, geralmente tão rápidos no
microfone. O único a se manifestar foi o jornalista Fernando Conceição. Até
agora o que parece é que a esquerda tem exatamente a mesma filosofia de a
direita. “Sempre pronta no gatilho”. Como ficam as famílias que juram que os
garotos nada tinham a ver com a marginália?
E a declaração do novo governador, comparando estas
mortes a um jogo de bola? Vira a boca, desastrado!
Curioso... Quando uma multidão manifesta,
como em Caracas contra a vida cada dia mais difícil para o povo ou em Buenos-Aires
contra o mais que provável envolvimento da presidentA Cristina K. na morte do
promotor Nisman, tem sempre um político denunciando uma armação da direita. E
mesmo que assim fosse, a oposição não tem mais o direito de reclamar?
O Carlinhos Brown, tão chegado a declarações
incendiárias, ainda na ressaca de carnaval ameaçou; “Estou me despedindo desse
formato de carnaval, pois já dei a contribuição que tinha que dar.” Nada
modesto, o cara. Quem aposta que em 2016 ele estará no circuito novamente?
E, por falar no “cacique” o enfeite que ostentava
na cabeça é de Luis Valasco, que fez, a meu convite, uma exposição de seu belo trabalho
no Cafelier, Rua do Carmo.
Se houvesse um prêmio para a cantora mais
ordinária do carnaval, destronando Claudia Leittte, seria sem a mínima hesitação
a Alinne Rosa. Além de ordinária, uma voz banal. E uns quilinhos a mais.
Esta é a imagem mais fiel das atividades
museológicas no verão baiano. Muitos museus fechados- especialmente em fins de
semana, igrejas com horários bancários e teatros sem programação. E os
governantes querem atrair o turismo como? Só com o carnaval e as praias?
Querem saber o me cansa mesmo? São aquelas
pessoas que ao falar de qualquer coisa relacionada com a Bahia, sempre fazem
comparações desfavoráveis. Tudo é sempre melhor em São Paulo, Nova-Iorque ou
Roma. Vivi em muitas capitais e me contento com o que o quotidiano me oferece
no bairro do Santo Antônio e adjacências. Não sei se morar numa cobertura em
Manhattan me faria mais feliz...
Quando a esquerda estava no papel de oposição,
era bom saber que podia se expressar e contestar os abusos da direita no
governo. Agora que os papeis foram trocados, nada mais saudável que a oposição,
hoje da direita, continue tendo o direito de contestar os abusos da esquerda no
poder.
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