Paes quer dar subsídios para compensar marcha à ré e manter os ganhos do oligopólio
O prefeito Eduardo da Costa Paes cometeu o desatino de dizer que vai recorrer ao orçamento público para compensar a meia volta a que foi forçado pelas revoltas populares que ainda têm muitas balas na agulha, tornando sem efeito o aumento de mão beijada que concedeu aos três ou quatro sempre bem servidos empresários que controlam os transportes públicos no Rio de Janeiro de cabo a rabo.
Quer dizer: na maior cara de pau ele alega que tem de cobrir um santo para descobrir o outro.
Esqueceu de falar da enxurrada de bondades fiscais em toda a cadeia ligada aos transportes rodoviários de passageiros, desde a exoneração da contribuição previdenciária de 20%, passando pelo IPI zerado para a compra de ônibus. com financiamento baixo de 10 anos, da redução a zero do diesel para ônibus e da redução da CIDE, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, culminando com a suspensão do COFINS e do PIS, que tinham um peso de 3,3% no custo das passagens, e representam uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão.
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