VALCI BARRETO
Antes a cultura oral, depois o escrito e o oral, hoje, a tv, o radio, os meios de comunicação e, sobretudo o cinema e a tv, tornam simples lugares em pontos de atração de pessoas e eventos. Atualmente, todos os meios se juntam e transformam esquinas , bares, cidades ou regiões, em pontos de encontros de pessoas de todos os cantos. Hemingway, transformou , em poucos textos, Pamplona em um destes lugares. Paulo Coelho tornou ainda mais celebre , entre nós, o CAMINHO DE SANTIAGO. Novelas da Globo, sobretudo, fez o mesmo com cidades como Ilhéus e região como a Chapada Diamantina. Com certeza, a maioria de pessoas, sobretudo as quem vivem do comercio e de atividades privadas em geral, festejam estas ocorrências. E hoje , tv, radio, escrito, e redes sociais se juntam para agregar ainda mais, para o bem ou para o mal, a fama de um lugar. Há comunidades, casas comerciais, que pagam a editoras e escritores famosos para inserirem em seus livros e textos, locais de potenciais turísticos e ou casas comerciais para torná-las conhecidas, ou mais conhecidas. Jorge Amado , Caymmi, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, tornaram a Bahia aina mais conhecida no mundo. Para o bem ou para o mal, é assim que funciona. Cabe a pessoas, cidades , comunidades, e o próprio estado controlar , com politicas sadias, o predadorismo. Como no reino animal, presa e predador não podem ser extintas e devem ser controladas para os mais fortes não se auto destruírem destruindo os mais fracos. É mais um e ultimo comentário que faço sobre o post do ardoroso defensor e divulgador da cultura baiana, sobretudo do Pelourinho, Santo Antonio Dimitri Ganzelevitch, a respeito da gravação, do programa gastronômico de Bela , filha de |Gilberto Gil, no alto de Santo Antonio. Quanto ao comentário da artista plástica, Inha Bastos, estou de acordo plenamente: já passou do limite tantos eventos barulhentos e complicadores da vida de quem mora o visita a região da Barra. Mas é aquela historia. Em Salvador, a Barra é um lugar para onde todos querem ir e fazer seus eventos, pela certeza da divulgação. Bom controlar todos, como se controla o excesso de animais de aves e coelhos em regiões agrícolas. O protege o homem e a ave ou ambos morrem... Cidades e lugares também são assim. Muito ruim o turismo predador. Mas o pior inimigo da Bahia , de Salvador, não é o fechamento de rua para eventos e sim a violência. e esta está, totalmente sem controle por parte do estado e merece uma atenção bem mais contundentes das autoridades e da população do que o fechamento de uma rua para um trio elétrico, gravação de um programa gastronômico ou fechamento de uma rua para o casamento de uma desembargadora, como foi relatado nos comentários dos posts. Quanto a este ultimo, embora não sabendo quem foi a Desembargadora, tenho cá meus palpites: Quase sempre, não é a Desembargadora que pede isto. Porém os seus súditos , ou, no popular, puxa sacos: quanto mais poderosa a autoridade, mas gente disposta a fechar ruas , estradas e cidades. Como no tempo de rei. |
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