CARLOS VENTURA
"...A paz é uma constante guerra, dentro e fora de cada um de nós.
Pois para haver o equilíbrio temos que ceifar, abrir mão, calar, renunciar, ver e por vezes nos calar.
Morrer, a cada morte e sermos silenciosos assassinos, dos nossos e alheios sonhos.
Somos as vítimas, somos os algozes, infiéis, imorais, hipócritas de ocasião.
Madres Terezas, Gandhi, Buda, o Cristo da Cruz, o Resussitado, o Redentor, o Papa Francisco, Pilatos, Barrabás!
Musolini, Hitler, Franco, Idi Amin.
Somos a Bahia e todos os seus santos e pecadores, Minas e seus Aleijadinhos numa barroca e trágica agonia.
Somos o frio aço da Torre Eiffel, as lágrimas na África, os gritos de terror na cidade luz.
Somos o imperialismo Americano, a irracionalidade do radicalismo religioso.
Somos a selvageria, a vergonha no Congresso Nacional.
Somos a Quaresma e o Carnaval.
O Catador de lata da folia, o Banqueiro que especula e esconde o sujo dinheiro.
A Santa Ceia e a Fome no Mundo.
Somos a Barragem Privatizada e o silêncio sobre a mesma pelas administrações públicas.
Somos as mortes, cotidianas da crescente violência no Brasil.
O tráfico de drogas e de influências.
Somos o grito, o silêncio!
Somos os idiotas pedindo a volta do regime militar.
Os que batem panelas de barriga cheia e os que choram por não ter o que colocar na panela.
Os que assassinam Mulheres nas clínicas clandestinas de Aborto e que em nome de uma "Sociedade e Família" não "permitimos" o livre arbítrio da Mulher sobre seu corpo e suas vidas.
Tutores de uma "moral" imoral.
Somos os honestos, os ladrões.
Tudo junto, e misturado.
Os que se comovem, os insensíveis!
Os suicidas, os que lutam pela vida.
Somos a mesa e a cama.
Iguais e tão diferentes!
Somos tudo isso e muito mais.
Animais, Irracionais!
Inconscientes, inconsequentes, somos isso.
Gente..."
Pois para haver o equilíbrio temos que ceifar, abrir mão, calar, renunciar, ver e por vezes nos calar.
Morrer, a cada morte e sermos silenciosos assassinos, dos nossos e alheios sonhos.
Somos as vítimas, somos os algozes, infiéis, imorais, hipócritas de ocasião.
Madres Terezas, Gandhi, Buda, o Cristo da Cruz, o Resussitado, o Redentor, o Papa Francisco, Pilatos, Barrabás!
Musolini, Hitler, Franco, Idi Amin.
Somos a Bahia e todos os seus santos e pecadores, Minas e seus Aleijadinhos numa barroca e trágica agonia.
Somos o frio aço da Torre Eiffel, as lágrimas na África, os gritos de terror na cidade luz.
Somos o imperialismo Americano, a irracionalidade do radicalismo religioso.
Somos a selvageria, a vergonha no Congresso Nacional.
Somos a Quaresma e o Carnaval.
O Catador de lata da folia, o Banqueiro que especula e esconde o sujo dinheiro.
A Santa Ceia e a Fome no Mundo.
Somos a Barragem Privatizada e o silêncio sobre a mesma pelas administrações públicas.
Somos as mortes, cotidianas da crescente violência no Brasil.
O tráfico de drogas e de influências.
Somos o grito, o silêncio!
Somos os idiotas pedindo a volta do regime militar.
Os que batem panelas de barriga cheia e os que choram por não ter o que colocar na panela.
Os que assassinam Mulheres nas clínicas clandestinas de Aborto e que em nome de uma "Sociedade e Família" não "permitimos" o livre arbítrio da Mulher sobre seu corpo e suas vidas.
Tutores de uma "moral" imoral.
Somos os honestos, os ladrões.
Tudo junto, e misturado.
Os que se comovem, os insensíveis!
Os suicidas, os que lutam pela vida.
Somos a mesa e a cama.
Iguais e tão diferentes!
Somos tudo isso e muito mais.
Animais, Irracionais!
Inconscientes, inconsequentes, somos isso.
Gente..."
("Todos Nós/Por Todas Outras Bandeiras", by Carlos Ventura)
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