SEM PRÉ-AVISO NEM CONTRAPARTIDA

NESTE DOMINGO 8 DE NOVEMBRO, 

O BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO TEVE SEU CENTRO 

TOTALMENTE INTERDITADO

 - POR UMA FILMAGEM DE ... CULINÁRIA! - 

TRATA-SE DE UMA PRODUÇÃO DE UMA FILHA 

DO EX- EVENTUAL MINISTRO GILBERTO GIL.

É REALMENTE ABUSIVO OCUPAR UM ESPAÇO PÚBLICO

 PARA UMA RECEITA DE MOQUECA!

NO PONTO MAIS NEVRÁLGICO DO BAIRRO: 

A CRUZ DO PASCOAL.

A PRODUÇÃO NÃO TEVE A SENSIBILIDADE BÁSICA PARA AVISAR OS MORADORES COM ANTECEDÊNCIA 

E OBRIGOU OS COMERCIANTES DA ÁREA A FECHAR SEUS NEGÓCIOS

                                               SERÁ QUE FORAM INDENIZADOS?

É REALMENTE ABUSIVO OCUPAR 

UM ESPAÇO PÚBLICO

 PARA UMA RECEITA DE MOQUECA!

COMENTÁRIO DE UMA LEITORA DO FACEBOOK

Amália Casal meu caro e incansável guerreiro Dimitri Ganzelevitch, Santo Antonio além do Carmo, bairro que amo profundamente, - no qual nasci e cresci -, desde os primórdios, devido à sua arquitetura e encantamento, sempre foi alvo de olhares e de "invasões" dessa natureza. 

Haja visto a filmagem de "O Pagador de Promessas", filme que, na década de 60, rodou na escadaria da Igreja do Passo, cujo local foi interditado e levou moradores e dezenas de pessoas de fora a asssistirem as filmagens, pessoas nas quais me incluo , durante a minha adolescência. Dar " visibilidade" ao bairro, embora pareça sedutor, em muitos casos, passa a ser " faca de dois gumes", pois paga-se um preço e o preço é alto. 

Neste caso, em particular, dessa gravação para uma emissora de TV , muito bem ilustrado por você com fotos e argumento coerente, percebe-se o quanto o bairro foi "invadido", sem autorização prévia. Ninguém que tenha uma boa educação aparece de imprevisto na casa de outrem, sem avisar . O mesmo deveria dar-se nesta situação, isto porque o bairro possui uma Associação de Moradores, que deveria ser informada,, além do que existem regras e limites a serem respeitados em bairros residenciais. 

Ou não ? Ora ora... na primeira foto, pode-se perceber, claramente, que na Cruz do Pascoal, ( próximo ao Armazém do meu conterrâneo galego Porfírio), precisamente na subida da Rua do Carmo, a rua está bloqueada pelo caminhão da externa e outros veículos de suporte, para realizarem as tomadas do referido programa de culinária. E como ficam os moradores, os transeuntes, os comerciantes, os veículos que precisam transitar ? 

A estrutura midiática, qualquer que seja ela, não pode sobrepor-se aos direitos do cidadão; ao direito do silencio, ao direito de ir e vir em seu habitat. Daí, para minha profunda tristeza, constato, uma vez mais, que estamos neste país, gigante por natureza, num barco à deriva, na terra de Noca, na casa da Mãe Chica, onde não há ordem, nem Lei e muito menos quem a cumpra. A nós, cidadãos soteropolitanos, cabe o controle social e, no pleno exercício da cidadania, denunciar e dar visibilidade, como se fez com a experiência bem sucedida do S.O.S Jandaia