Bancada Evangélica irá propor proibição da Capoeira de Angola no Brasil
Recentemente, o governo de Angola declarou que a interdição do funcionamento da maioria das igrejas evangélicas brasileiras no país se justificaria pelo fato de serem verdadeiros negócios que exploram e ludibriam a população com a venda de milagres.
Em 31 de dezembro de 2012, a superlotação de um estádio em Luanda, durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus, causou a morte de 16 pessoas por asfixia. Desde então, o governo tem restringido cada vez mais a atuação das igrejas evangélicas brasileiras.
As medidas incluem o funcionamento sob fiscalização e, até mesmo, fechamento daquelas que não possuam reconhecimento estatal.
Tais iniciativas não foram bem recepcionadas pela Bancada Evangélica do Congresso Brasileiro. “O governo angolano merece retaliação à altura! Estaremos, na próxima semana, encaminhando um projeto de lei que proíbe a prática da capoeira de Angola no Brasil.
Ora, o que está acontecendo lá não é só perseguição religiosa empregada por descendentes de um ancestral amaldiçoado por Noé, mas também um caso de evidente xenofobia! A alegação de que igrejas não podem atuar porque enganam o povo contraria um dos elementos mais enraizados da cultura brasileira.
Diga-me, de que outra forma um político se elege neste país!?”, indagou o líder da bancada, Burrhus Skinner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário