domingo, 8 de novembro de 2015

FREUD E JUNG...

Freud e Jung no Porto da Barra 
(a Erich Fromm, psicanalista e um dos  fundadores da Escola de Frankfurt, pioneiro em adaptar a teoria freudiana a serviço do marxismo cultural)

Verso de despedida:

Pérolas

O céu também é madrepérola.
No seio cálido da aurora,
as minhas mãos são duas conchas,
onde deslizam tuas pérolas.

São duas pérolas douradas,
brilhando assim, tranqüilas, claras.

Em meio às luzes desse bálsamo,
e o céu da boca à flor da pele,
levo nas mãos teu coração.

Ao florir das primeiras horas,
teu seio é cálido  na aurora.


Alguns meses depois...

Não sigam essa trilha

Inverno. 2011. Madrugada sem lua, Jung não o anima. Sino gemendo, o coração goteja.
Sob o véu sombrio reza à Maria:  Mística Rosa!
Levanta, acende uma vela e suplica:
- Até quando, Mãe bondosa, minha amada será filha?
Roga um Pai Nosso e a paz sucede o amor que crucia até a noite do próximo dia.
A pior separação é aquela sem traição.
Não, não sigam essa trilha:
mais que mãe, caiu na pica é filha.
*
Lacaniano, pode esperar, a sua hora vai chegar.


Bernardo Linhares, decano da Geração Prefácio, Verba Pública e Privada.



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