Procurei,
tanto procurei que algo achei sobre a experiência da empresa em matéria de
restauro de monumentos antigos. Achei, sim, mas fiquei decepcionado. A internet
anuncia “Em breve novo site!” Mas do antigo, nada. É de Goiânia. Está
restaurando, em Pelotas, as quatro fachadas do Mercado Municipal, o
Casarão 6 e o Grande Hotel.
Declara:“O primeiro passo para
o início da restauração foi remover o que não será reutilizado. No caso do
Grande Hotel, a equipe retirou do primeiro pavimento 66 portas e parte do piso,
todos de madeira. Esse material deve ser reciclado e utilizado pelo poder
público para serviços de reformas em escolas, por exemplo.”
Deste Grande Hotel suspeito que não deva sobrar quase nada do original.
Deste Grande Hotel suspeito que não deva sobrar quase nada do original.
Claro que nada tenho contra a Marsou
Engenharia, de quem nunca tinha ouvido falar até este último domingo de janeiro
pelo artigo n´A Tarde. Estou convencido que não se trata de mais uma Patrimoni,
aquela famigerada empresa que, inventada nas coxas, instalou em Cairu a maior
bagunça à volta do convento franciscano, cujas obras ainda hoje não terminaram,
apesar de rios de dinheiro jorrado no bolso de poucos. E com o muito obscuro
patrocínio da Petrobrás.
Só não consigo entender como foi escolhida uma empresa de Goiânia sem grande experiência na árdua missão de restaurar essenciais monumentos, tombados pela Unesco, quando todos os envolvidos na questão sabem que as empresas com mais competência e tradição neste país estão na Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. E uma ou outra no Rio de Janeiro.
Só não consigo entender como foi escolhida uma empresa de Goiânia sem grande experiência na árdua missão de restaurar essenciais monumentos, tombados pela Unesco, quando todos os envolvidos na questão sabem que as empresas com mais competência e tradição neste país estão na Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. E uma ou outra no Rio de Janeiro.
E que ninguém duvide da
transparência da licitação! Resta-nos esperar que os R412.350.496,09 para
restaurar a Catedral,
os R$8.328.947,58 para a Igreja do Passo
e os
R10.400.595,50 para os (quantos?) imóveis contíguos à Igreja da Conceição da
Praia serão bem investidos, sem acréscimo de última hora e indevidos atrasos.
Desde já, nosso bolso e a memória da primeira capital do Brasil agradecem.
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