... EM SALVADOR
Durante o carnaval os comerciantes e os moradores da Barra são obrigados a proteger com tapumes seus estabelecimentos e os edifícios em que residem, assumindo um gasto extra porque o poder público simplesmente não garante a segurança de seus bens, tornados vulneráveis à ação de vândalos, que têm causado sérios prejuízos a muitos cidadãos e até costumam usar essas frágeis barreiras como mictórios.
Coisas muito piores podem acontecer caso não se tome esta precaução, por isso ninguém ousa dispensá-la.
A Prefeitura, que nada faz para impedir os desmandos, ainda por cima procura tirar proveito da agressão ao patrimônio dos cidadãos: fez-se sócia do vandalismo, cobrando uma taxa para permitir que os tapumes sejam erguidos.
Assim, mostra que enxerga a ação dos destruidores como benéfica e rendosa para seus cofres, onerando a gente honesta de dupla maneira. Quem não quiser arriscar-se a danos muito sérios, deve deixar-se achacar, pagando duas vezes: pela proteção que não lhe é dada e pela ousadia de proteger-se.
A imoralidade dessa taxa é evidente e sequer se pode imaginar uma base legal para tamanho abuso. O que terá o Ministério Público a dizer sobre isso?
A comunidade da Barra exige respeito.
Regina Martinelli Serra
Presidente AMABARRA- Associação de Moradores e Amigos da Barra
Vou copiar, colar e postar no Facebook.
ResponderExcluirMuito provavelmente essa senhora já o fez mas meu público é outro.