segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EUA E A PETROBRAS

Obama reprova silêncio fugitivo de Dilma a investigadores dos EUA que apuram corrupção na Petrobras'
 
 
Os EUA estão injuriados com o Governo do Brasil. O presidente Barack Obama, em reunião reservada na cúpula do G-20 na Austrália, solicitou explicações oficiais a Dilma Rousseff sobre os problemas na Petrobras. 
 
A Presidenta não deu bola para ele. 
 
Fugiu de qualquer discussão séria sobre a grave crise da petrolífera, envolta em denúncias bilionárias de corrupção e lavagem de dinheiro, que ficam cada vez mais graves, pois avançam sobre a manipulação política de bilionários negócios com fundos de pensão de empregados de estatais que administram patrimônios de mais de R$ 450 bilhões. 
 
Na conversa com altos diplomatas dos EUA, Dilma foi advertida de que a situação era delicada, porque a empresa brasileira era alvo de investigações pelo departamento de Justiça e pelaa Securities and Exchange Commission - a SEC. 
 
Os norte-americanos advertiram sobre o rigor das ações criminais e civis, com base no Foreign Corrupt Practices Act. Reclamam, sobretudo, da "falta de humildade" de Dilma para tratar do assunto que envolve diretamente o nome dela, já que foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras na gestão Lula da Silva. 
 
Dilma e outros membros dos conselhos de Administração e Fiscal correm risco de processo.
A crise pode gerar falta de crédito internacional para a Petrobras, que rola uma imensa dívida diária, além do corte de financiamentos para investimentos pedidos por empreiteiras sob suspeita. 
A confusão também mexe com a credibilidade das maiores empresas de auditoria.
 
A PriceWatherhouseCoopers se recusou a assinar o balanço do terceiro trimestre - que analistas independentes de mercado suspeitam registrar um prejuízo em torno de R$ 2,5 bilhões. 
 
A situação pode ficar ainda mais delicada para a KPMG Auditores Independentes - que cuidou dos balanços dos anos anteriores a 2011, agora sob investigação da Lava Jato.
Os norte-americanos têm alvos bem definidos. 
 
O principal deles é a compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
 
Investigadores acenam com a forte suspeita de que a empresa tenha sido adquirida em uma mera operação de lavagem de dinheiro. 
Também entram na rigorosa apuração as obras da refinaria de Abreu e Lima (PE) e do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). 
 
Nos EUA, gera condenações a prisão ou multas milionárias o pagamento de comissão a funcionários públicos para obtenção de vantagens comerciais ou licenças para construção.
O governo dos EUA já faz pressão sobre as empresas de auditoria.
 
A PwC não aceita correr o risco de ser solidariamente responsabilizada por fraudes contábeis realizadas para esconder quase certas irregularidades em superfaturamentos, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro. 
 
A empresa audita a Petrobras desde 2012, sem nunca ter indicado qualquer problema nos balanços da companhia. Foi a PwC quem teria obrigado a Petrobras a investir na contratação de dois escritórios de auditoria para investigar as denúncias formuladas nos processos da Lava Jato. 
 
A missão pepino é para os escritórios Trench, Rossi e Watanabe Advogados, do Brasil, junto com o norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher.
 
Os investigadores dos EUA prometem fazer um pente fino em operações de subsidiárias e coligadas.
 
Um alvo direto é a PFICo (Petrobras International Finance) – na qual Assembleia Geral da Petrobras, em 16 de dezembro de 2013, aprovou uma estranha “cisão parcial”. 
Outro "target" é a Petrobras Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda. 
 
Por causa da Lava Jato, os investigadores também cuidarão de uma pouco conhecida coligada, situada em um paraíso fiscal: a Cayman Cabiúnas Investment Co.
No momento, o que poderia ser pior para Dilma é o agravamento de uma indisposição com o governo Obama - que enfrenta problemas de instabilidade política interna pela perda de hegemonia no Congresso dos democratas para os republicanos. 
 
A reeleita Dilma vive uma situação mais problemática ainda. 
 
Enfrenta dificuldades para indicar sua equipe econômica (que terá de fazer milagres para consertar tanta bobagem feita até agora). 
Além disso, a base aliada do Palácio do Planalto anda apavorada para saber quem faz parte da lista negra de uns 70 parlamentares candidatos à indiciamento na Lava Jato, após várias delações premiadas.
 
A governabilidade de Dilma tende a zero. 
 
Seu primeiro mandato acaba sem ter começado. O segundo pode começar com prazo de validade politicamente vencido. 
Se for processada nos EUA, como é altíssimo o risco, Dilma fica em condições imorais de governar o Brasil. 
 
Nenhum investidor, por mais idiota que seja, vai botar dinheiro em um País com uma chefe de Estado pronta para sentar no banco dos réus dos Estados Unidos - uma situação vergonhosamente surreal, mas que deve ser levada a sério por petistas, peemedebistas e por aqueles que lhes dizem fazer crítica "oposição" política.
 
O maior medo do governo Dilma é que grande parte dos indícios investigativos que podem comprometer os corruptos na Petrobras tenham sido descobertos por aquele esquema de espionagem feito pela NSA (National Security Agency) e denunciado por Edward Snowden. 
 
Além disso, os norte-americanos têm recebido dossiês e documentos de investidores da Petrobras. 
Para piorar, existem evidências seguras de que a Operação lava Jato conta com irrestrito apoio de inteligência da turma do Tio Sam - interessada em descobrir e coibir esquemas políticos de lavagem de dinheiro que tenham relação com negócios de narcotraficantes e grupos terroristas.
 
Esse cenário transforma o Brasil de Dilma em uma sucursal do inferno, sem direito à defesa brilhante de um advogado genial como Márcio Thomaz Bastos - amigão de Dilma e de Lula da Silva - que certamente teve sua alma conduzida para o céu, depois que os restos mortais purgaram na purificação do crematório. 
 
Azar da Dilma que está mais pressionada que tubulação de décima-terceira categoria na camada pré-sal. Se ela vai aguentar tanta pressão é o dilema para 2015. Haja emoção e saúde... 
 
A criatura Dilma e o Criador Lula que se cuidem...
 
O desejável seria uma punição divina aos principais causadores da Lava Jato e outras falcatruas, que agora geram a falta de credibilidade e dificuldades de financiamento para a Petrobras, além do caos econômico para as contas do Brasil no crítico ano de 2015. 
 
O Brasil vive seu Apocalipse... 
 
Só falta saber se o Juízo Final vai vigorar de verdade, ou se caberá recurso a instâncias políticas muito abaixo da camada pré-sal...
 
 

2 comentários:

  1. O anonimato é proibido pela Constituição. Quem é o imbecil autor da idiotice que não merece comentário ou resposta? Nos últimos tempos as visualizações têm diminuído. O que se passa? A eleição acabou e a pres. Dilma, do PT, foi reeleita. O resto é fumaça da tucanalha que continua desesperada e sem palanque. A derrota eleitoral do Aécio em MG é humilhante para qualquer politico mineiro.

    ResponderExcluir
  2. O anonimato é proibido pela Constituição? Então porque não assina seus comentários?
    KKKKKKKK!

    ResponderExcluir

Related Posts with Thumbnails