Foram cinco semanas desde o Caribe – Cartagena
de Índias – até Ayacucho, com direito ás neves dos Andes.
Colômbia, Equador e
Peru em pouco mais de um mês, até parece viagem organizada tipo
Miami-Orlando-Cancun.
Com Claudine, minha velha companheira de
aventuras por países incertos, fomos desbravando paisagens a la Indiana Jones.
Quase confessamos indigestão de centros
históricos, igrejas barrocas e museus pré-colombianos. Mas... fazer o quê, se é
exatamente aquilo que era nossa meta?.
Volto no home sweet home com a perspectiva
deliciosa de um longo farniente.
Meu velho corpo cansado pede clemência. Meu
cérebro também implora por um retorno a rotina, aquela mesmo que, como a
aposentadoria, sempre declaro recusar, mas que ao longo destes quase oitenta
anos acabou fazendo seu confortável ninho a sombra de meu telhado.
Por motivos (a)culturais, o brasileiro, logo
que tem o passaporte em mãos, corre pedir visto ao rabugento consulado ianque
ou não hesita em enfrentar o mal humor das
polícias do Velho Mundo.
Dá as costas sem remorso aos verdadeiros tesouros que
esconde a América Latina.
Nem o Metropolitan nem o Louvre podem ostentar
o patrimônio do Museu do Ouro de Bogota.
Veneza não é mais emocionante que o
Machu Pichu, e sobrevoar os estranhos, gigantescos desenhos de Nazca, vale por
todos os Picassos do mundo.
Por enquanto não vou entrar em detalhes, pois
ainda preciso colocar minhas mais de duas mil fotos em ordem para ilustrar meus
escritos, mas não podia deixar de comunicar aos meus amigos, conhecidos ou não,
a importância de melhor conhecer este maravilhoso continente que nada deve aos
outros. Desertos e neves eternas, história milenar e arquitetura contemporânea,
jóias na música como na gastronomia.
E mais: as soluções encontradas pelos
colonizadores espanhóis, com freqüência em total oposição a filosofia lusitana.
Não despreza a América Latina. Você seria o
perdedor.
Caro Dimitri. Bemvindo a nossa casa, a sua volta é e será sempre prazeirosa. Também estive fora por todo mês de novembro. A velha e querida Europa faz
ResponderExcluirbem a todos nós. È o renovar e atualizar a cultura Em Portugal, Itália,Espanha
et caterva. Um abração ,Climério Andrade