quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NÃO SEI POR ONDE COMEÇAR...

Foram cinco semanas desde o Caribe – Cartagena de Índias – até Ayacucho, com direito ás neves dos Andes. 
Colômbia, Equador e Peru em pouco mais de um mês, até parece viagem organizada tipo Miami-Orlando-Cancun.
Com Claudine, minha velha companheira de aventuras por países incertos, fomos desbravando paisagens a la Indiana Jones.
Quase confessamos indigestão de centros históricos, igrejas barrocas e museus pré-colombianos. Mas... fazer o quê, se é exatamente aquilo que era nossa meta?.
Volto no home sweet home com a perspectiva deliciosa de um longo farniente.
Meu velho corpo cansado pede clemência. Meu cérebro também implora por um retorno a rotina, aquela mesmo que, como a aposentadoria, sempre declaro recusar, mas que ao longo destes quase oitenta anos acabou fazendo seu confortável ninho a sombra de meu telhado.
Por motivos (a)culturais, o brasileiro, logo que tem o passaporte em mãos, corre pedir visto ao rabugento consulado ianque ou não hesita em enfrentar o mal  humor das polícias do Velho Mundo. 
Dá as costas sem remorso aos verdadeiros tesouros que esconde a América Latina.
Nem o Metropolitan nem o Louvre podem ostentar o patrimônio do Museu do Ouro de Bogota. 
Veneza não é mais emocionante que o Machu Pichu, e sobrevoar os estranhos, gigantescos desenhos de Nazca, vale por todos os Picassos do mundo.
Por enquanto não vou entrar em detalhes, pois ainda preciso colocar minhas mais de duas mil fotos em ordem para ilustrar meus escritos, mas não podia deixar de comunicar aos meus amigos, conhecidos ou não, a importância de melhor conhecer este maravilhoso continente que nada deve aos outros. Desertos e neves eternas, história milenar e arquitetura contemporânea, jóias na música como na gastronomia.
 E mais: as soluções encontradas pelos colonizadores espanhóis, com freqüência em total oposição a filosofia lusitana.
Não despreza a América Latina. Você seria o perdedor.


Um comentário:

  1. Caro Dimitri. Bemvindo a nossa casa, a sua volta é e será sempre prazeirosa. Também estive fora por todo mês de novembro. A velha e querida Europa faz
    bem a todos nós. È o renovar e atualizar a cultura Em Portugal, Itália,Espanha
    et caterva. Um abração ,Climério Andrade

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