sábado, 23 de março de 2013

A LUCRATIVA INDÚSTRIA DA SECA CONTINUA



ACABO DE RECEBER ESTA CARTA, 
TAMBÉM MANDADA DOS JORNAIS CORREIO DA BAHIA
 E A TARDE. 
ASSINO EM BAIXO.
A SECA E A PONTE
A FAEB - Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, em recente nota publicada em Jornais locais, denunciou e cobrou do Governo do Estado da Bahia, medidas urgentes e necessárias para combater a seca que assola o sertão baiano.
Desmitificou as providencias que, segundo o Governo estariam sendo tomadas, tais como: poços artesianos, barragens subterrâneas e implantação de reservas estratégicas de alimentos.
O secretário da SEAGRI, Eduardo Sales, de quem se esperava uma resposta a altura das denúncias publicadas, limitou-se a dizer que muito já foi feito, sem, contudo dizer o que significa esse “muito”.
A seca está dizimando os rebanhos bovinos e caprinos do sertão baiano. Tem gente passando fome e sede e o que se sabe de medidas emergenciais até o momento, são só caminhões pipas que enchem os bolsos de seus proprietários e quase nada resolvem.
O Governo, com sua visão vesga, lança na praça um edital para estudo de viabilidade e risco ao meio ambiente, ao custo de 40 milhões de reais (a UFBA fez isso de graça e publicou nos jornais) para construção de uma ponte ligando Salvador à Ilha de Itaparica, com extensão de 11,7KM, cujo orçamento inicial  beira os 7 bilhões de reais, podendo como em todo projeto do Governo, triplicar esse valor, com participação de verba estadual em torno de 30% deste custo.
Em Portugal, na Grande Lisboa, tem uma ponte sobre o rio Tejo(Ponte Vasco da Gama), com 17,7Km de extensão a custo zero para o Governo, pois foi totalmente construída com capital de empresas interessadas.
Quer dizer: O governo tem dinheiro para projetos faraônicos, mas, para medidas emergências como o combate a seca, não tem.
Agora é só rezar e esperar as chuvas caírem para que também este drama caia no esquecimento.
E, tome-lhe voto!
Valdir de Santana

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