SE VOCÊ ASSISTIR AO NOTICIARIO DA TELEVISÂO, TALVEZ ESTRANHE QUE O TAL CONSÓRCIO ENGENHÃO NÃO TENHA IDENTIFICAÇÃO ESPECÍFICA.
AGORA VÃO SABER:
TRATA-SE DA ODEBRECHT E DA OAS.
RESTA SABER O PORQUÊ DE TANTA DISCRIÇÃO.
RESTA SABER O PORQUÊ DE TANTA DISCRIÇÃO.
Engenheiros ainda não sabem como consertar o Engenhão
Laudo de empresa alemã alerta para risco de queda da cobertura com ventos a partir de 63 km/h. Inspeção para descobrir a solução pode levar até 60 dias
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Estádio do Engenhão é interditado por problemas estruturais - Ricardo Moraes/Reuters
Os engenheiros sabem que a cobertura do estádio João Havelange, o Engenhão, pode ruir. E só. O que causa o problema, e até que ponto o teto resiste, é um mistério que só será solucionado num prazo que pode chegar a 60 dias. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, na Prefeitura do Rio, Armando Queiroga, presidente da RioUrbe, unidade da Secretaria de Obras do Rio de Janeiro, e Marcos Vidigal, representante do Consórcio Engenhão, admitiram não saber as causas que levam ao risco de desabamento.
"Acabamos de receber um relatório que não vem atrelado a soluções. É um problema sério. Não consigo prever tempo. Primeiro vamos nos debruçar. Posso falar em 30, 45, 60 dias para identificar o problema e começar a executar uma solução", disse Queiroga. Segundo ele, os trechos com oxidação aparente, exibidos pela TV Globo, não têm relação com o problema identificado agora. A deficiência da cobertura está no movimento além do previsto, ressaltou.
"Acabamos de receber um relatório que não vem atrelado a soluções. É um problema sério. Não consigo prever tempo. Primeiro vamos nos debruçar. Posso falar em 30, 45, 60 dias para identificar o problema e começar a executar uma solução", disse Queiroga. Segundo ele, os trechos com oxidação aparente, exibidos pela TV Globo, não têm relação com o problema identificado agora. A deficiência da cobertura está no movimento além do previsto, ressaltou.
Prefeitura interdita Engenhão por problemas estruturais
A interdição segue a lógica de que, se não se conhece a fundo o problema, não se conhece também o risco. A única informação disponível – ou pelo menos a única divulgada até o momento – é a de que um laudo emitido pela empresa alemã SBP indica que a estrutura da cobertura pode ruir com ventos de velocidade superior a 63 km/h.
De acordo com a análise alemã, o projeto original previa que o arco da estrutura metálica que sustenta as quatro coberturas sofresse um deslocamento natural após a retirada das escoras utilizadas durante a obra. Em 2007, uma medição indicou que o deslocamento era maior do que o esperado. Agora, a empresa alemã afirmou que o deslocamento de duas das quatro estruturas é 50% maior do que a previsão inicial.
A interdição segue a lógica de que, se não se conhece a fundo o problema, não se conhece também o risco. A única informação disponível – ou pelo menos a única divulgada até o momento – é a de que um laudo emitido pela empresa alemã SBP indica que a estrutura da cobertura pode ruir com ventos de velocidade superior a 63 km/h.
De acordo com a análise alemã, o projeto original previa que o arco da estrutura metálica que sustenta as quatro coberturas sofresse um deslocamento natural após a retirada das escoras utilizadas durante a obra. Em 2007, uma medição indicou que o deslocamento era maior do que o esperado. Agora, a empresa alemã afirmou que o deslocamento de duas das quatro estruturas é 50% maior do que a previsão inicial.
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“Não podemos dizer se houve problemas de projeto ou de execução. Também não sabemos o que será preciso fazer com a estrutura. Nem quanto tempo a obra vai levar. No primeiro momento, queremos identificar o problema, descobrir a responsabilidade. Depois, ver quem vai pagar a conta”, afirmou Queiroga, acrescentando que nesta quarta-feira técnicos começaram a avaliar a estrutura do estádio.
Representante do consórcio, Vidigal argumentou que o “ineditismo” do projeto é uma dificuldade para se chegar à causa. Segundo ele, na época da construção do estádio, o Engenhão era “o maior arco aberto construído sobre uma estrutura de concreto no mundo”.
Originalmente orçado em 60 milhões de reais, o Estádio Olímpico João Havelange é projeto dos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. A RioUrbe, da Secretaria de Obras do Município do Rio de Janeiro, foi a responsável pela fiscalização da construção, que teve consórcio vencido pela Odebrecht e OAS. Uma das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016, o Engenhão não será excluído. A competição, que será realizada entre 5 e 21 de agosto, terá o estádio como sede das disputas de atletismo. Faltando mais de três anos para o evento, Eduardo Paes negou a chance de demolir a construção.
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“Não podemos dizer se houve problemas de projeto ou de execução. Também não sabemos o que será preciso fazer com a estrutura. Nem quanto tempo a obra vai levar. No primeiro momento, queremos identificar o problema, descobrir a responsabilidade. Depois, ver quem vai pagar a conta”, afirmou Queiroga, acrescentando que nesta quarta-feira técnicos começaram a avaliar a estrutura do estádio.
Representante do consórcio, Vidigal argumentou que o “ineditismo” do projeto é uma dificuldade para se chegar à causa. Segundo ele, na época da construção do estádio, o Engenhão era “o maior arco aberto construído sobre uma estrutura de concreto no mundo”.
Originalmente orçado em 60 milhões de reais, o Estádio Olímpico João Havelange é projeto dos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. A RioUrbe, da Secretaria de Obras do Município do Rio de Janeiro, foi a responsável pela fiscalização da construção, que teve consórcio vencido pela Odebrecht e OAS. Uma das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016, o Engenhão não será excluído. A competição, que será realizada entre 5 e 21 de agosto, terá o estádio como sede das disputas de atletismo. Faltando mais de três anos para o evento, Eduardo Paes negou a chance de demolir a construção.
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