UNIVERSIDADES: BAHIA NA RABEIRA
A Folha de S. Paulo publica hoje (08/09) caderno em formato tabloide com os resultados de seu RUF (Ranking Universitário Folha), uma pesquisa que avalia o desempenho de todas as universidades do país, em 2014, abrangendo os seguintes campos: qualidade da pesquisa acadêmica, qualidade de ensino, avaliação do mercado de trabalho, índice de internacionalização e índice de inovação. Lendo-o, caberá aos entendidos em processo educacional e qualidade de ensino fazer a devida avaliação do que foi divulgado, mas, aos olhos de um leigo, numa lista de 192 instituições de ensino superior ranqueadas, o desempenho da Bahia é simplesmente decepcionante. Veja-se.
Encabeçam a lista entre os cinco primeiros colocados, com a USP (Universidade de São Paulo) na liderança, a UFMG (Minas Gerais, em 2º); UFRJ (Rio de Janeiro, em 3º); UFRGS (Rio Grande do Sul, em 4º) e Unicamp (São Paulo, em 5º). A melhor da Bahia é a UFBA, mas aparece em 14º lugar, atrás da federal de Pernambuco (UFPE, em 11º) e da federal do Ceará (UFC, em 13º).
Daí para a frente, as universidades baianas só vão cumprimentar o ranking com a seguinte marcha: a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc, em 61º lugar); a Universidade do Estado da Bahia (Uneb, em 86º); a estadual de Feira de Santana (UEFS, em 88º); a estadual do Sudoeste (Uesb, em 89º); a Unifacs, em 104º lugar); a nova federal do Recôncavo (UFRB, em 137º); a Católica de Salvador (UcSal, em 140º). Em 122º lugar, aparece a Fundação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que, com esse nome, não dá para identifica-la como integrante do conjunto de universidades espalhadas pelo território baiano. Se o for, fica assinalada a sua posição no ranking.
Em face desse quadro, que nos deixa mal, não há como negar que o principal problema da Bahia na discussão eleitoral deveria ser a educação, abrangendo toda a sua vastidão, desde o ensino fundamental às abóbadas do ensino superior.
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