sábado, 18 de maio de 2013

CRIADOS POR ANIMAIS


Conheça as histórias de 4 crianças que foram criadas por animais

Elas não tiveram o apoio e a criação de pais humanos, e foram “adotadas” por animais que passaram as considerar como membros do grupo. Casos de crianças criadas por animais, além de despertar grande curiosidade e levar à criação de lendas, levantam uma questão: seríamos nós, resultado exclusivo dos nosso genes, ou as experiências  sociais que vivemos determinam o nosso comportamento?
Reflita sobre o tema conhecendo alguns casos que separamos de crianças criadas por animais:

1. Oxana Malaya

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Filha de pais alcoólatras, Oxana, nascida em 1983, passou grande parte da sua infância, dos 3 até os 8 anos, vivendo em um canil no quintal da casa da família em  Novaya Blagoveschenka , da Ucrânia. Sem atenção e acolhimento dos pais, a menina encontrou abrigo entre os cães e se refugiou num barracão habitado por eles nos fundos da casa. Isso fez com que a menina aprendesse seus comportamentos. O vínculo com a matilha de cães era tão forte que as autoridades que vieram para salvá-la foram expulsas na primeira tentativa pelos cães. Suas ações eram iguais aos sons de seus cuidadores. Ela rosnou, latiu, andou por todos os lados como um cão selvagem, cheirou a comida antes de comer, e foi encontrado nela sentidos extremamente aguçados de audição, olfato e visão. Ela só sabia dizer “sim” e “não” quando ela foi resgatada. Quando foi descoberta, Oxana achou difícil de adquirir habilidades sociais e emocionais humanas . Ela tinha sido privada de estimulação intelectual e social, e seu único apoio emocional veio dos cães que ela vivia. Quando foi encontrada em 1991, mal conseguia falar.
Desde 2010, Oxana reside em um lar para deficientes mentais, onde ela ajuda a cuidar das vacas na fazenda da clínica. Ela afirma que é mais feliz quando está entre os cães.

2. John Ssebunya

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Depois de ver sua mãe sendo assassinada pelo seu pai, um garoto de 4 anos, chamado de John Ssebunya fugiu para a floresta. Ele foi encontrado, em 1991, por uma mulher chamada Millie, integrante de uma tribo de Uganda. Quando foi visto pela primeira vez, Ssebunya estava escondido em uma árvore. Millie voltou para o vilarejo onde vivia e pediu ajuda para resgatá-lo. Ssebunya não apenas resistiu como também foi defendido por sua família adotiva de macacos. Quando foi capturado, seu corpo estava recoberto por ferimentos e seus intestinos infestados por vermes. No começo, Ssebunya não sabia falar e nem chorar. Depois, ele não apenas aprendeu a se comunicar como, também, aprendeu a cantar e tomou parte em um coral infantil chamado Pearl Of Africa (“Pérola da África”). Ssebunya foi tema de um documentário produzido pela rede BBC, exibido em 1999.

3. Madina

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Acima, a menina Madina. Abaixo, sua mãe biológica. (fotos via)
O caso de Madina é parecido com o primeiro aqui mostrado – ela também era filha de mãe alcoólatra, e foi abandonada, vivendo praticamente até seus 3 anos sendo cuidada pelos cães. Quando foi encontrada, a menina sabia somente 2 palavras – sim e não – e preferia se comunicar como os cães. Por sorte, devido a pouca idade, a menina foi considerada física e mentalmente saudável, e acredita-se que ela tem todas as chances de levar uma vida relativamente normal quando crescer.

4. Vanya Yudin

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Em 2008, em Volgogrado, na Rússia, assistentes sociais encontraram um garoto de 7 anos de idade, vivendo entre pássaros. A mãe da criança o criou dentro de um apartamento minúsculo, cercado por gaiolas de pássaros e alpiste. Chamado de “menino-pássaro”, a criança era tratada como ave por sua mãe – que jamais falava com ele. A mulher não agredia a criança e nem deixava com que ela passasse fome, mas deixou para os pássaros a tarefa de ensinar a criança a falar. De acordo com o jornal Pravda, o menino piava ao invés de falar e, quando percebia que não estava sendo entendido, começava a abanar os braços do mesmo modo que os pássaros batem as asas.

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