terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

NOTÍCIAS DE MEU BAIRRO

OU COMO MALTRATAR 
UM CENTRO HISTÓRICO.

 A CONDER 
- ÓRGÃO ESTATAL QUE NÃO TEM A MÍNIMA 
CONDIÇÃO DE SE INTROMETER NUM 
BAIRRO TOMBADO PELA UNESCO -
 RESOLVEU ATACAR O APRAZÍVEL 
LARGO DE SANTO ANTÔNIO


 COMO SEMPRE A COMUNIDADE NÃO FOI CONVOCADA PARA OPINAR...
A NÃO SER, TALVEZ, AQUELES QUE, COMO OS BUDAS DAS LOJAS R$2,99, CONCORDANDO COM TUDO, SÓ SABEM ACENAR COM A CABEÇA 
E ASSINAR EMBAIXO DE QUALQUER DOCUMENTO


 SERÁ QUE ESTE ARBUSTO SOBREVIVERÁ?


 E ESTES POSTES? NÃO SERIA O MOMENTO IDEAL PARA ENTERRAR DE UMA VEZ POR TODAS ESTAS FIAÇÕES QUE SÃO A PIADA DE TODO TURISTA?
OU, APÓS A OBRA (MAL) CONCLUIDA, 
SEREMOS OBRIGADOS A AGEUNTAR MAS UMA ESCAVAÇÃO PARA QUE, FINALMENTE, 
ESTA MACARRONADA DESAPAREÇA?


 ENTRETANTO, OS PUXADINHOS VÃO BEM, MUITO OBRIGADO E, 

APESAR DAS INTERDIÇÕES DA SUCOM, DO IPHAN
 E DO DIABO A  QUATRO,
FORAM ALEGREMENTE TERMINADOS.


É O MOMENTO DE PULBICAR, MAIS UMA VEZ ESTA CIRCULAR:
Aos Moradores do Santo Antônio

Nas últimas semanas, os jornais e sites baianos noticiaram que o Governador Rui Costa assinou ordem de serviço para obras de “requalificação” do Centro Histórico de Salvador. Trata-se de um investimento de cerca de R$ 123 milhões.
O Centro Histórico foi dividido em cinco lotes, sendo que o nosso bairro, o Santo Antônio, está no lote três. Justamente o primeiro a receber tratores e trabalhadores da empreiteira escolhida.
É normal que a primeira reação seja de alegria! Pois, quem não quer ver seu bairro aprimorado?

Mas que projeto é esse? Quando e a quem ele foi apresentado? Algum morador foi procurado? Houve discussão sobre as necessidades do bairro e as reformas pelas quais vamos passar?

Vale lembrar que, nos últimos anos, o bairro da Barra passou por uma reforma levada a cabo pela Prefeitura de Salvador. Num primeiro momento, os moradores comemoraram a notícia da reforma, que veio repleta de promessas e belos croquis.

Mas não houve participação da população em momento algum na elaboração do projeto.
O resultado foi desastroso: boa parte do comércio faliu, as ruas ficaram vazias, não há paisagismo e um imenso deserto de cimento e concreto foi construído.

No Rio Vermelho, nos dias de hoje, trauma semelhante se experimenta e parte significativa da população está exigindo seu direito de ver, discutir e aprovar um projeto que será determinante para a vida de todos.

Assim, antes que as obras comecem aqui em nosso bairro, precisamos EXIGIR que o projeto em questão seja:

1 – Apresentado aos moradores;
2 – Que exista discussão e diálogo em torno do projeto;
3 – Que haja tempo para que possamos refletir e pesquisar sobre as melhores opções;
4 – Que os gestores acatem as nossas decisões;
5 – Que as obras sejam devidamente realizadas.

Devemos reunir o maior numero de assinaturas dos moradores do bairro.

É preciso, de uma vez por todas, que a população seja escutada.



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