OU COMO MALTRATAR
UM CENTRO HISTÓRICO.
A CONDER
- ÓRGÃO ESTATAL QUE NÃO TEM A MÍNIMA
CONDIÇÃO DE SE INTROMETER NUM
BAIRRO TOMBADO PELA UNESCO -
RESOLVEU ATACAR O APRAZÍVEL
LARGO DE SANTO ANTÔNIO
COMO SEMPRE A COMUNIDADE NÃO FOI CONVOCADA PARA OPINAR...
A NÃO SER, TALVEZ, AQUELES QUE, COMO OS BUDAS DAS LOJAS R$2,99, CONCORDANDO COM TUDO, SÓ SABEM ACENAR COM A CABEÇA
E ASSINAR EMBAIXO DE QUALQUER DOCUMENTO
SERÁ QUE ESTE ARBUSTO SOBREVIVERÁ?
E ESTES POSTES? NÃO SERIA O MOMENTO IDEAL PARA ENTERRAR DE UMA VEZ POR TODAS ESTAS FIAÇÕES QUE SÃO A PIADA DE TODO TURISTA?
OU, APÓS A OBRA (MAL) CONCLUIDA,
SEREMOS OBRIGADOS A AGEUNTAR MAS UMA ESCAVAÇÃO PARA QUE, FINALMENTE,
ESTA MACARRONADA DESAPAREÇA?
ENTRETANTO, OS PUXADINHOS VÃO BEM, MUITO OBRIGADO E,
APESAR DAS INTERDIÇÕES DA SUCOM, DO IPHAN
E DO DIABO A QUATRO,
FORAM ALEGREMENTE TERMINADOS.
É O MOMENTO DE PULBICAR, MAIS UMA VEZ ESTA CIRCULAR:
Aos Moradores do Santo
Antônio
Nas últimas semanas, os jornais e sites baianos noticiaram que o
Governador Rui Costa assinou ordem de serviço para obras de “requalificação” do
Centro Histórico de Salvador. Trata-se de um investimento de cerca de R$ 123 milhões.
O Centro Histórico foi dividido em cinco lotes, sendo que o nosso
bairro, o Santo Antônio, está no lote três. Justamente o primeiro a receber
tratores e trabalhadores da empreiteira escolhida.
É normal que a primeira reação seja de alegria! Pois, quem não quer ver
seu bairro aprimorado?
Mas que projeto é esse? Quando e a quem ele foi apresentado? Algum
morador foi procurado? Houve discussão sobre as necessidades do bairro e as
reformas pelas quais vamos passar?
Vale lembrar que, nos últimos anos, o bairro da Barra passou por uma
reforma levada a cabo pela Prefeitura de Salvador. Num primeiro momento, os
moradores comemoraram a notícia da reforma, que veio repleta de promessas e
belos croquis.
Mas não houve participação da população em momento algum na elaboração
do projeto.
O resultado foi desastroso: boa parte do comércio faliu, as ruas ficaram
vazias, não há paisagismo e um imenso deserto de cimento e concreto foi
construído.
No Rio Vermelho, nos dias de hoje, trauma semelhante se experimenta e
parte significativa da população está exigindo seu direito de ver, discutir e
aprovar um projeto que será determinante para a vida de todos.
Assim, antes que as obras comecem aqui em nosso bairro, precisamos EXIGIR que o projeto em questão
seja:
1 – Apresentado aos moradores;
2 – Que exista discussão e diálogo em torno do projeto;
3 – Que haja tempo para que possamos refletir e pesquisar sobre as
melhores opções;
4 – Que os gestores acatem as nossas decisões;
5 – Que as obras sejam devidamente realizadas.
Devemos reunir o maior numero de assinaturas dos moradores do bairro.
É preciso, de uma vez por todas, que a população seja escutada.
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