O juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal, em
Curitiba, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os documentos sobre o
suposto envolvimento do senador Fernando Collor (PTB-AL) com o doleiro Alberto
Youssef, preso pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato.
Por ter foro privilegiado, Collor só pode ser
julgado pelo Supremo.
Em maio, Moro recebeu um relatório no qual a Polícia Federal
informa ter encontrado depósitos bancários em favor do senador. Os comprovantes
foram encontrados no escritório de Youssef, durante o cumprimento dos pedidos
de busca e apreensão da Operação Lava Jato.
De acordo com a PF, ocorreram, no ano passado, oito depósitos
fracionados em espécie de R$ 1,5 mil, R$ 9 mil, R$ 1,5 mil e R$ 9 mil; R$ 8
mil, R$ 9 mil, R$ 8 mil e R$ 4 mil em favor do senador. Apesar dos achados da
polícia, Moro afirma que o senador não é investigado na operação.No dia 26 de
maio, Collor subiu à tribuna do Senado para negar envolvimento com o doleiro
Alberto Youssef. Mesmo sem explicar a que se referem os comprovantes bancários,
o senador disse que as reportagens são fruto do inconformismo da mídia com a
sua recente absolvição pelo STF nos processos relativos às denúncias que
levaram ao seu impeachment.
Na ocasião, o senador ressaltou que o juiz responsável pelos autos
comunicou ao ministro Teori Zavascki, relator do processo no
Supremo, que não há indícios de que ele tenha relação com os crimes
investigados pela Polícia Federal.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO: Que bobagem! Imagine... Um amigo do Lula e de Paulo Maluf! Felizmente, ninguém irá acreditar!
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