PMs acusados de matar e arrastar Cláudia voltam a trabalhar no Rio
Os seis policiais foram afastados das ruas e fazem trabalhos internos.
Cláudia foi baleada e arrastada por carro após operação em Madureira.
Seis policiais acusados pela morte Cláudia Silva Ferreira – que foi arrastada por um carro da PM após operação no Morro da Congonha, em Madureira, no Subúrbio – já voltaram a trabalhar. Segundo a Polícia Militar, a prisão temporária deles acabou em abril e, portanto, nada os impediria de voltar aos respectivos batalhões. No entanto, eles foram afastados das ruas e fazem trabalhos internos.
A PM informou que Rodney Archanjo, Adir Machado e Alex Sandro Alves – que estavam no carro que arrastou Cláudia – e Gustavo Meirelles – que participou da operação na Congonha – continuam trabalhando no 9º BPM (Rocha Miranda). Já Ricardo Boaventura e Zaqueu Bueno foram transferidos para o 3º BPM (Méier) e 41º BPM (Irajá), respectivamente. Eles também participaram da operação, mas não estavam no carro que arrastou a moradora.Todos os policiais indiciados no caso deverão permanecer em funções internas em seus batalhões até o julgamento no Tribunal Justiça do Rio de Janeiro e conclusão do Inquérito Policial Militar, segundo a corporação.
Policiais somam 16 homicídios
Dois dos três policiais militares que foram presos por terem Claudia, de 38 anos, possuem registros de homicídio decorrente de intervenção policial. A informação foi divulgada pela Polícia Civil. O subtenente Adir Serrano Machado consta como autor em 13 homicídios, já o subtenente Rodney Miguel Archanjo possui três registros de homicídio e o sargento Alex Sandro da Silva Alves não possui nenhum registro como autor.
Entenda o caso
A Polícia Militar realizou uma operação no Morro da Congonha no fim de março. Segundo a PM, na chegada dos policiais houve troca de tiros. Os moradores negam que tenha ocorrido confronto com supostos traficantes. Cláudia foi baleada por volta das 8h, quase três horas depois da chegada dos policiais na favela, enquanto andava para comprar pão.
Cláudia Ferreira foi colocada dentro do carro da PM na Rua Joana Resende, no alto do morro da Congonha. A viatura seguiu até o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, num percurso de nove quilômetros, que podia ser feito, em média, em cerca de 13 minutos.
Dois dos três policiais militares que foram presos por terem Claudia, de 38 anos, possuem registros de homicídio decorrente de intervenção policial. A informação foi divulgada pela Polícia Civil. O subtenente Adir Serrano Machado consta como autor em 13 homicídios, já o subtenente Rodney Miguel Archanjo possui três registros de homicídio e o sargento Alex Sandro da Silva Alves não possui nenhum registro como autor.
Entenda o caso
A Polícia Militar realizou uma operação no Morro da Congonha no fim de março. Segundo a PM, na chegada dos policiais houve troca de tiros. Os moradores negam que tenha ocorrido confronto com supostos traficantes. Cláudia foi baleada por volta das 8h, quase três horas depois da chegada dos policiais na favela, enquanto andava para comprar pão.
Cláudia Ferreira foi colocada dentro do carro da PM na Rua Joana Resende, no alto do morro da Congonha. A viatura seguiu até o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, num percurso de nove quilômetros, que podia ser feito, em média, em cerca de 13 minutos.
O vídeo de um cinegrafista amador mostrou o momento em que o carro da PM seguia pela Estrada Intendente Magalhães. A porta traseira estava aberta e Cláudia foi arrastada no asfalto por 350 metros. Os PM param e ela foi jogada de volta no porta-malas.
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