A superioridade da Alemanha foi evidente desde o começo e a surpresa e falta de adequação da equipe brasileira também.
Mas quando hoje abro a televisão e ouço os comentários que cortam aos pedaços o Felipão que até ontem era um semi-deus, sinto uma tristeza maior que a perda da Copa.
É um verdadeiro linchamento para o homem que dedicou sua vida ao futebol. Fez tudo o que lhe era possível para levar a equipe a vitória.
Não deu simplesmente porque os alemães eram mais bem preparados e treinados, há muito mais tempo.
Outra coisa: detesto este excesso de patriotismo colocado sobre os ombros de uma dúzia de atletas. Será que o Brasil não tem outras referências para se orgulhar?
Tom Jobim, Portinari, Ariano Suassuna. Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Chico Buarque, Villa-Lobos, Sebastião Salgado, Ernesto Nazaré, Aleijadinho, Glauber-Rocha, Zumbi dos palmares, Vinicius de Morais e tantos outros não são muito mais importantes e perenes que um punhado de jovens correndo atrás de uma bola?
Vamos relativizar esta derrota, gente!
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