Urgente: A casa caiu pra o O líder do governo ACM Neto na Câmara Municipal de Salvador, Joceval Rodrigues (PPS)
O líder do governo ACM Neto na Câmara Municipal de Salvador, Joceval Rodrigues (PPS), foi denunciado nesta quinta-feira (13) à imprensa e ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) por empregar parentes e aliados na prefeitura e na Casa Legislativa.
De acordo com a acusação, o vereador mantém em seu gabinete a sobrinha Taís Freitas de Jesus, com o salário máximo de assessor (G23, cerca de R$ 5,8 mil), e outros familiares e correligionários na Companhia de Governança Eletrônica (Cogel).
Ele indicou o presidente do órgão, Ricardo Vencato da Silva – que responderia a processo por doação na campanha de Joceval acima do permitido; a irmã da sua mulher, Graziele de Oliveira Freitas – no cargo de gerente financeira; a esposa do irmão, Andréia Soares de Melo Rodrigues – gerente de negócios do órgão; e um suposto primo da esposa, Paulo Cezar Souza – funcionário da gerência de relacionamento institucional.
Além disso, o seu ex-chefe de gabinete, Jorge Luis de Almeida dos Santos, teria mantido duplicidade de função no Município até abril de 2013 e hoje permanece como coordenador, Grau 54, do Distrito Sanitário São Caetano/Valéria, da Coordenadoria de Distritos Sanitários da Secretaria Municipal da Saúde.
Contatado pelo Bahia Notícias, o vereador confirmou a veracidade de parte das denúncias, à exceção de Paulo Cezar, que, segundo ele, não tem grau de parentesco com a sua companheira. "A Taís já saiu. Era estagiária e seu contrato acabou. Saiu do gabinete desde o ano passado.
Sobre o Ricardo, ele é um bom profissional dessa área, escolhido pelo prefeito, e corre o risco, inclusive, de ser chamado para coisa maior. Estão me botando um bocado de parente que não sei quem é. Não conheço o Paulo Cezar. Ele é amigo da família dela [sua esposa]. É um rapaz que teve o irmão demitido do órgão devido ao decreto de Neto [antinepotismo].
Procede a Graziele, que é uma pessoa que trabalha muito e tem feito um trabalho tão bom na Cogel que requalificou toda a parte de gestão financeira. Andréia faz parte do [setor de] relacionamento [da Cogel].
O Jorge tem um estabelecimento comercial em Campinas de Pirajá e queria ficar por perto, por isso foi para o distrito. Foi sim uma indicação minha, mas ele passou pelo secretário [Alexandre] Paupério [Gestão] e por uma qualificação. Confirmo.
São pessoas ligadas ao partido.
Não tenho nenhum problema com isso", minimizou o vereador, ao cogitar o motivo da denúncia: "Estão tentando degradar minha imagem. Eles estão atirando para tudo que é lado para pegar Joceval, mas são amadores. Têm que trabalhar muito para me atingir".
Presidente estadual do PPS, o vereador é visto como persona non grata por antigos quadros do partido que rejeitam o seu controle. O BN apurou que Graziele, além de servir à gestão municipal, é tesoureira do PPS e Taís, que era estagiária, doou R$ 4.570 na sua última campanha.
A ação contra Ricardo e a duplicidade de Jorge não foram localizadas.
FONTE: Bahia Noticias.
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