sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MAIS SOBRE O CAPILÉ

08/08/2013
 às 20:32

O que revela a planilha de projetos do “Fora do Eixo”, que comanda a “Mídia Ninja”. Ou: Ministério da Cultura é cartório da turma; a generosidade de Minas e a bondade da Petrobras

Quanto mais escarafuncho essa história do tal “Fora do Eixo” — de que a Mídia Ninja é apenas uma expressão —, mais me surpreendo. Acho absolutamente espantoso que essa gente administre “casas” onde os “trabalhadores da cultura” realmente moram — SEM RECEBER SALÁRIO, É CLARO!!!, QUE ESSE NEGÓCIO DE SALÁRIO, VOCÊS SUPÕEM, O TAL PABLO CAPILÉ DEVE ACHAR QUE É COISA DE PORCO CAPITALISTA!!! Os porcos coletivistas usam a mão de obra dos abduzidos, pagam o trabalho com um prato de comida — sabe-se lá de que qualidade — e nem lhes reconhece o crédito.
Vocês pensam que o tal “Fora do Eixo” é pouca porcaria? É nada! É grande! Custa caro! Se vocês clicarem aqui, terão acesso a uma planilha gigantesca que está no Google com 124 projetos da “turma”. Em Goiás e em Dois Córregos, quando a gente quer designar o falso sonso, fala-se assim: “Esse, de bobo, só tem o andado”. É isto: de bobos, os chefões do Fora do Eixo só têm o andado.
A planilha demonstra que, com esses 124 projetos, o Fora do Eixo reivindicou do poder público R$ 25.312.930,96. Desse total, obteve autorização para captar R$ 5.096.403,55. A captação efetiva, nesse grupo de propostas, teria ficado em R$ R$ 627.904,00. E aí há algumas curiosidades.
Se vocês pesquisarem a planilha, verão que o Ministério da Cultura virou quase uma espécie de cartório do Fora do Eixo. Quase todos os pedidos feitos com base na Lei Rouanet receberam autorização para a captação máxima ou perto disso. Vejam:
O tal Capilé parece não gostar muito de tucanos, mas os de Minas, pelo visto, adoram a turma. A lei de incentivo do estado consegue ser ainda mais generosa nas autorizações. Observem.
E bem mesmo eles se deram com a Petrobras, não é?, em Porto Alegre. A Casa Fora do Eixo da cidade pediu R$ 577.904,00 à “Petrobras Cultural”, teve esse montante autorizado e recebeu esse valor. Dinheiro para um projeto chamado “Rede Brasil de Festivais Independentes”. Deve existir alguma rede de “festivais dependentes”, né? Ignoro.
Eu estou adorando este assunto. É claro que ainda voltarei a ele.
Por Reinaldo Azevedo

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